Capítulo 19

Aaron Narrando

Depois que acabamos de comer fomos para sala e as crianças foram direto para o jardim, provavelmente, iram fazer alguma merda e colocar culpa nas crianças mais pequenas como os dois filhos de Nash e Finn, eles tem um medo tão grande por quem pega os mesmos no colo.

Daniel estava comendo a sobremesa ainda que por sinal estava espetacular, tanto que comi cinco vezes. Daniel e tão olho grande que está no oitavo prato, era: bolo de cenoura com cobertura de chocolate e jujubas. Tudo bem, que era para as crianças comer, mais porra! O cheiro estava impregnado na cozinha e é claro, eu e os outros pegamos logo antes que acabasse, Coraline guardou um grande pedaço para Nathan e Júlia que não comeram pois não estavam com tanta fome para comer a sobremesa igual os outros estavam e claro.

Miguel estava olhando seu filho que estava ao seu lado, o mesmo estará fazendo cafuné no filho que se chamava Junior, um nome bonito por sinal. A mulher dele não ficava muito com ele e sim com as meninas, que para quem visse de longe não irá perceber que eram de fato casados a muito tempo, sabemos que eles tem um grande problema em ter confiança, da parte dela. Já que na dele, posso dizer em minha opinião que o mesmo se entrega a um relacionamento no quão quer seguir pela sempre, percebo também que agora estão mais juntos, os olhos dela brilham ao falar dele e vice versa.

Christian: Tá parecendo um maluco observando, Aaron. - Diz me tirando de meus levianos.

Eu: Maluco eu sempre fui! - Digo pondo meus braços atrás da cabeça.

Diego: Tenho que concordar com você, Christian. - Diz rindo.

Eu: Não se mete onde você não foi chamado. - Digo entre risos.

Miguel: Recebaaa! - Gritou rindo.

Mateus: Hoje ele tá que tá. - Diz olhando as crianças correm no meio da sala.

Eu: Tenho que estar né. - Me gabei.

Logo a idiota da Coraline se mete.

Coraline: Claro, do jeito que Aaron e trouxa ele tem que estar. - Diz entre risos vindo até mim, me dando um tapa na cabeça.

Demonía.

Eu: Sai porra! Garota demoniada cara. - Bagunço meus cabelos, que já estavam.

Coraline: Ficou irritadinho, foi? - Perguntou rindo.

Eu: Vai a merda! - Digo.

Daniel: Deixa ele gente! Que hoje ele está irritado com tudo hein! Cuidado pra ele não voar em cima de vocês. - Diz olhando para Diego, logo bateram palmas.

Pego uma almofada que estava ao meu lado e taco no Daniel que desvia do mesmo.

Nathan: Do que estão conversando? - Entrou na sala nos dando um susto.

Eu: Nada que seja sua conta, Nathan. - Digo quando o mesmo se sentou ao meu lado pondo sua cabeça em meu ombro, se deitando.

Nathan: Etâ que ele tá ignorante também. - Diz rindo. Lhe dou um tapa na cabeça fazendo o mesmo parar e ficar emburrado.

Foda-se.

Eu: Idiota. - Digo.

Daniel: Estou com fome. - Diz pondo a mão em sua barriga, a mesma ronca na hora.

Macumba. Só pode!

— E quando você não esta? - Perguntamos em uníssono.

Daniel: Quando estou dormindo?! - Diz rindo do que disse.

Eu: Babaca hein. - Digo tacando uma almofada nele.

— Senhor tem uma mulher querendo falar com o senhor. - Um de meus seguranças apareceu ao lado falando em meu ouvido.

Eu: Mande-à para meu escritório que já estarei indo. - Digo.

Ele assentie.

— Ok senhor. - Se retirou.

Logo percebo que estávamos sendo encarados pela minha família. Franzi o cenho.

Eu: Que foi? - Perguntei me levantando.

Christian: O que ele queria? - Perguntou se aproximando.

Eu: Se ele quisesse falar alto o bastante para que vocês soubesse ele falaria, mais como ele disse somente para mim, tenho quase certeza que não é da sua conta e de seu interesse. - Pisquei para ele saindo da sala, indo para meu escritório.

Escutei risos na sala, provavelmente, zombando dele.

Entrei no corredor que dava aceso para o escritório não tão longe assim, somente para as crianças não entrarem nele, mesmo sabendo até sempre entram para brincar ou, algo para pegar folhas nos quais sempre imprimo duas vezes caso isso acontecesse. Logo em seguida entro em minha sala vendo uma mulher, no qual só dava para ver suas costas possivelmente lindas, quando a mesma se vira vejo uma das pessoas no quais queria que estivesse morta, deveria estar.

— Saudades de mim, amorzinho? - Perguntou vindo em minha direção.

Eu: O que pensa que está fazendo? Não deveria estar morta? - Perguntei elevando minha voz.

Quando percebo estou com uma de minhas mãos em seu pescoço o apertando tanto que vejo os olhos da mesa lacrimejar, seu rosto ficando de vermelho à roxo. Na hora que ia dar um soco em seu rosto sou segurado e empurrado para trás com tanta força, sinto braços segurando meus braços, logo escutando um grito:

Christian: Tá maluco ou oque? - Perguntou gritando.

Eu: Me solta porra! - Gritei tentando sair de seus braços.

Daniel: O que pensa que está fazendo, Aaron? - Gritou.

Eu: Foi ela! Foi essa vagabunda que acabou com meu namoro na época em que namorava a Gabriella! Ela deveria estar a sete palmos do chão caralho! Me solta agora. - Gritei chorando, por raiva.

— O quê? Não fiz nada do que você queria idiota! E é por isso que estou aqui. - Disse a vagabunda.

Fiz sinal para que me soltasse.

Eu: Então me diga sua puta. - Digo já puto querendo pular em seu pescoço.

— Aquilo tudo não passou de uma armação da sua querida mamãe. - Diz se sentando em minha cadeira.

Eu: Como? - Perguntei não querendo acreditar naquilo.

— Sua mãe sabia que eu não gostava da sua amada e me pediu aquilo. Fiz aquilo por amor, meu benzinho. - Diz tentando encostar sua mão em meu rosto, dou um tapa na mesma.

Eu: Não acredito em você. - Digo.

Escuto um suspiro alto.

Christian: O que ela diz e verdade. - Disse me olhando.

Me curvo colocando minhas mãos entre meus cabelos os puxando com força. Mais foi com tanta força que chegava a doer mas não estava ligando para aquilo e sim por saber que era verdade o que a vagabunda dizia. Não queria acreditar! Sinto braços ao meu redor e percebo ser de Coraline.

Mesmo ela sendo uma demonía, ela sabe oque está acontecendo mesmo não sabendo de nada. Ela sente isso.

Coraline: Você precisa descansar, vem. - Me puxou.

Apenas assenti. Fiquei de cabeça baixa por não conseguir olhar na cara deles depois do que ouvi.

Subimos para meu quarto, Coral mandou tomar banho mesmo resistindo para não ir eu fui e tomei ficando apenas, de cueca box. Me joguei na cama com Coraline ao meu lado, então a mesma começou a fazer cafuné em mim. Ela pode ser o que for mais sempre irá estar ao meu lado, sinto que esconde algo. Coral transmite isso de quem estar por perto dela, tenta disfarça mais não consegue. Isso também acontece com as outras meninas, sempre estão juntas, mesmo que não se conhecesse. Sempre estão juntas.

Eu: Porque estar aqui? - Perguntei.

Coraline: Porque sim úe. - Disse puxando meu cabelo.

Eu: Aí desgraça! Puxa o seu demonía, Maluca! - Puxei o seu de leve. Recebendo um com mais força me fazendo cair no chão.

Coraline: Puxa o da sua avó. Filho da puta do caralho! - Diz me batendo.

Olhei bem pra sua cara com ar de sarcástico sabendo que levarei um tapa por isso.

Eu: Só não te bato porque é mulher. - Digo mesmo sabendo, que Coraline odeia quando digo isto a ela.

[...]

Agora estou no banheiro limpando meu nariz que está sangrando por acaso, meu olho está roxo, minha boca está cortada por conta dos socos e tapas que levei. Meu braço está dolorido para fazer algo, levantar também está doendo de mas. Quem mandou eu falar aquilo para a diaba?!

Coraline: Isso é bem feito! - Diz me dando um tapa na cabeça, a mesma começa a doer.

Eu: Que desgraça! Minha cabeça está doendo sua capeta. - Digo lhe empurrando.

Coraline: Problema é teu babaca. Ninguém mandou me dizer aquilo, sabe que odeio quando falam isso. - Diz raivosa. Até parece que é um bicho.

Eu: Ah, demônio. - Digo e saio do banheiro.

Cara, nunca diga isso.

Coraline: Bora descer porque estou querendo comer. - Diz.

Eu: Você anda com minhas pernas por acaso? Tenho certeza que não. - Digo sarcástico.

Nunca pensei em apanhar de mulher. Mais, hoje eu estou apanhando é muito! Coral tem uma mão pesada que só por Deus.

Coraline: Conhece o foda-se? Estou lhe mandando para lá. - Diz saindo do quarto.

Quando digo que mulher é maluca, não estou mentindo.

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