Capítulo 13

Aaron Narrando

Acordo mais continuo na cama pensando em como tudo muda tão rapidamente assim, sem percebemos a semana, dia, mês e ano passaram também. Às vezes acho não deveria ter me metido nisso, devia ter lhe despachado assim como minha mãe fez com ela quando ela foi me contar de sua gravidez, como eu fui um idiota, não tive tempo de lhe contar toda a verdade.

Se ao menos ela me escutasse, tudo seria totalmente diferente de tudo que está acontecendo, mais não. Ela era abusada de mais pra perceber isso, é nunca ter me perguntando sobre aquele dia, com apenas seu olhar eu posso saber sobre o que ela queria.

Ainda choro por tudo que fiz a ela, só em saber que não estar entre nois nesses momentos, esses de família, saídas, brigas, discussão. Não dei o valor que merecia, deixei de lado, não corri atrás, tudo era um motivo de briga, na deveria ser assim. Um vazio no olhar, no coração.

Não consigo mudar meu jeito de ser, assim, um ogro em pessoa mais com a família um amor, não tenho dupla personalidade. Apenas não sinto mais aquele amor que continha em mim no começo do namoro, nos afastaram de uma tal maneira. Não souberam fazer isso acontecer.

Me levanto e entro no banheiro, me olho no espelho, reparo que minha barba que a crescer rápido demas. Estou com cara de velho, não aqueles velhos não babão mais um velho bonito com um ar de superior. Tiro minha roupa logo entrando no box, tomo um banho rápido lavando meus cabelos, deixo a barba um pouco pequena para não assustar ninguém. Termino de fazer mnha higiene pessoal e saio do banheiro já perfumado, coloco meu terno pois hoje tenho uma reunião que não pode ser em vídeo, ridículo isso!

[...]

Entro na cozinha e vejo meus filhos comendo com moderação, um milagre aconteceu nesta casa e não estou sabendo?! Júlia me olha de cima em baixo, arqueio uma das minha sobrancelha para que logo para de me analisar como se fosse minha mulher.

Júlia e ciumenta e sempre será!

Eu: Que foi que vocês não estão quebrando a casa logo cedo? - Perguntei lhes fitando.

— Nada Pai. - Disseram em uníssono.

Estão aprontando ou já aprontaram e fizeram merda, uma das grandes.

Eu: Falem. - Bebo um pouco do café.

Júlia: Falar oque, Pai? - Perguntou.

Senhor daí-me paciência com esses dois porque já não estou aguentando mais.

Eu: Espero que quando voltar do trabalho esta casa não esteja de cabeça para baixo, como da última vez. - Digo terminando meu café.

— Sim Senhor. - Com medo? Talvez.

Eu: Não sou tão velho assim, ou sou? - Perguntei.

Nathan: Que isso, Pai. O senhor tá indo prós quarenta mais não é pra tanto, né? - Sarcástico demais pro meu gosto.

Eu: Quando você aparecer com uma marca de panela no seu corpo, vai ser lindo né? - Sarcástico? Que isso.

Nathan: Só disso oque era pra dizer. Tá de mal humor hoje, credo. - Fez cruz com os dedos.

Garoto maluco.

Julia: Nem tanto velho e nem tanto novo, esta na medida. - Disse.

Lhe olhei de canto de olho. Abusada? Nem tanto.

Eu: Bom, já estou indo. Não deixem a casa uma verdadeira guerra. - Dei um beijo na testa de cada um, e sai.

[...]

— Bom dia Sr. Smith. - Alguns funcionários me saudavam.

Eu: Bom dia. - Digo.

Entro em minha sala que por sorte estava limpa, o que é um milagre também. Deu um minuto e a nova secretaria estava em minha frente, ela não está tão bonita quanto a Gabriella mais dava pro gasto. Gabriella tinha mais busto e uma grande bunda por sinal. Seu nome é Moanna.

Moanna: Hoje o Senhor tem uma reunião de conferência com os japoneses, às 8:30. Quando sair da reunião terá que ir a um restaurante com seus amigos. - Eles marcaram. Às 13:45 terá outra reunião com acionistas daqui da empresa mesmo. - Respirou fundo.

Assenti.

Eu: Mais alguma coisa? - Perguntei sem fita-lá.

Moanna: Não senhor. - Disse trêmula.

Eu: Pode se retirar então. - Lhe fitei agora.

Ela assentiu.

As 8:30 em ponto Moanna veio me chamar dizendo que a reunião iria começar. Ajeito meu terno e passo a mão em meu tá cabelos os arrumando rapidamente, saio da sala sendo acompanhado pela mesma que está a atrás de mim. Entrei na sala e vejo que os japoneses já estavam na conferência, logo sou percebida por eles que acenaram com cabeça.

Eu: Vamos começar Senhores? - Perguntei em japonês.

[...]

Entro em casa vendo uma bagunça dos infernos, jesus amado. Não adianta você dizer que não mexer tal coisa que já estão mexendo, a casa está uma verdadeira guerra.

Eu: Que porra é essa nesse caralho, Júlia e Nathan. - Gritei.

Vontade de matar eles mas não posso porque são meus filhos. Mais a vontade não passa. E hoje que eles iram ver o capeta na sua frente.

— Oi? - Perguntaram como se nada tivesse acontecido aqui.

Eu: O que eu disse? - Tiro meu terno ficando com a blusa junto a calça.

Espero que quando voltar do trabalho esta casa não esteja de cabeça para baixo, como da última vez. - Tentaram imitar minha voz, mais saiu uma merda.

Eu: E fizeram ao contrário né? Essa casa está uma verdadeira bagunça, quero que arrumem isso tudo enquanto eu estiver na casa de seus tios e quando voltar ela estiver assim vocês iram se ver comigo. Estão avisados! - Subo para meu quarto.

Nem peguei pesado assim.

Me arrumei todo de preto porque estou sem paciência alguma depois de ver o estado da casa.

Saio de casa sem dar atenção para Júlia e Nathan, entro em meu carro, logo dirijo até a casa do Diego que queria falar com a turma como ele mesmo diz. Porque criança e tão atentada?

Chego na casa dele reparando em alguns carros que estavam na frente da casa, percebo ser dos garotos. Eles só tem carros de marca, daquelas caras mesmo. Entro na casa atraindo olhares sobre mim, sou lindo mesmo.

Diego: Que bom que chegou. - Me abraçou.

Lhe olhei desconfiado.

Eu: Tira aos mão daí. - Logo tirou.

Christian: Diz logo. - Impaciente como sempre.

Daniel: Não tenho certeza disso, mais meu amigo não tão amigo assim voltou do nada. Começamos a conversa e ele me fez várias perguntas sobre a Gabe, respondi na maior naturidade. Quando cheguei do hotel que estava pois tinha ido na minha empresa, resolvi tentar achar algo sobre Luiz e o porque dele aparecer assim do nada. - Disse.

Eu: Continue. - Digo.

Daniel: Ele pode estar envolvido no sumiço da Gabriella. - Por fim disse.

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