Capítulo|002
MADRUGADA TENSA
Elsie
Após aquele acontecimento na festa me dirigi para casa na companhia de meus amigos. O carro parou em frente à minha residência, agradeci Nick e me despedi das meninas.
Retiro o pequeno molho de chaves que se encontravam em minha calça jeans escura e caminho até a porta principal do meu lar. Moro com meu pai apenas, o motivo não vem ao caso neste momento.
Subo as escadas e sigo direto para meu quarto. Entro na casa de banho que se encontrava no mesmo e retiro minhas roupas deixando-as dentro do cesto.
Tomo uma ducha bem quente e assim que percebo minhas mãos enrugadas decido que já é hora de encerrar o meu banho.
Passo as mãos pela toalha e seco o meu corpo com a mesma. Enrolo-a em volta de mim e saio daquele cómodo partindo para o outro.
Entro em meu closet e acabo optando por pegar a uma blusa de manga longa com tecido mole que vai até metade da minha coxa e uma legging.
Visto minhas roupas rapidamente e corro para estender a toalha molhada no banheiro.
Fecho a janela que estava aberta e me deito adormecendo logo em seguida.
(...)
Sinto uma corrente de ar frio acerta em cheio meus braços e rosto. Abro meus olhos para verificar e a janela estava aberta.
Um arrepio ocorreu por todo meu corpo quando senti o lado esquerdo da minha cama abaixar, como estava de costas para este lado nao podia saber oque estava acontecendo atrás de mim.
Meu coração parecia que ia pular do meu peito e minhas mãos suavam frio.
- Olá novamente, Elsie. - Ouço uma voz grossa ao pé do meu ouvido.
Meu deus. Jogo o edredom pro lado e corro para fora da cama, viro para a cama e não encontro ninguém lá.
- Não pode se esconder de mim. A sua morte está se aproximando cada vez mais.
Uma sombra estava atrás da minha porta e o quarto estava todo escuro apenas a luz da lua iluminava uma parte do quarto, e a voz vinha do canto escuro do mesmo.
- Quem é você ? - Eu estava com medo, é claro. Quem não estaria não é mesmo ? Mais minha curiosidade era maior que qualquer sentimento que eu sentisse naquela hora.
- Digamos que eu sou uma pessoa muito malvada. - Brincou.
- Seu nome. Qual é ?
- Só oque você tem que saber é o seguinte. Ninguém vai poder te salvar de mim e dos meus irmãos, nem mesmo aquele... - Antes que ele pudesse completar o mesmo sumiu.
Sua sombra sumiu do meu quarto.
Fecho as malditas janelas rapidamente e sento na cama me encostando na cabeceira da mesma.
"Oque aconteceu aqui ?
Quem era ele ?
Porquê minha morte está se aproximando ?
Quem são os irmãos dele ?"
Tantas perguntas e a nenhuma respostas.
(...)
Passei as últimas horas acordada, não consegui dormir a noite toda. Estou com tantas olheiras que vão me confundir com um zumbi.
Decidi por não contar à ninguém sobre oque aconteceu aqui. Termino minha higiéne matinal e desço para tomar o café da manhã com meu pai.
- Cruzes El. Parece um zumbi. - O que eu falei ?
- Fiz maratona de séries depois que cheguei da festa. Quase não dormi. - Minto.
- Percebi isso. Quando for sair na rua passa uma base sei lá, pelo menos.
- Nossa pai. Obrigada pela consideração viu. - Rimos.
Começamos a comer e a conversa também começou a surgir.
As horas passaram voando e quando percebo já era noite. O clima estava agradável então resolvi dar uma volta pelo bairro.
As ruas estavam calmas e desertas o que já era de se esperar. As moradores daqui parecem que preferem ficar isolados em suas casas. Aonde eu moro é um lugar bem calmo, as vezes acontecem alguns crimes mais nada com muito frequência.
Passo em frente á uma pequena livraria e vejo um senhor lá dentro acenar pra mim, retribuo o gesto e lhe ofereço um pequeno sorriso.
Continuo meu pequeno passeio. Sinto uma mão puxar meu pulso com força e minhas costas doem quando se chocam com uma parede de um beco.
Dois garotos estavam a minha frente. Provavelmente drogados ou bêbados, talvez os dois. Um deles rapidamente segura meu pulso com uma mão e a outra tapa a minha boca.
- Não resista meu amor. Sabemos que você quer, tanto quanto nós. - O rapaz que tampada minha boca, disse.
Comecei a chorar desesperada, saí apenas para dar uma volta e do nada estou em um beco à ponto de ser estrupada por dois idiotas bêbados.
O outro garoto se aproxima e adrentou com uma de suas mãos em minha blusa e apertou com força meu seio.
Gemo de dor e começo a me debater contra eles. Minhas lágrimas rolam por meu rosto e eu rezo para alguém aparecer e me ajudar.
- Shiiiii. Fica quietinha gata.
Sinto o toque dos garotos se afastarem e abro os olhos que até então nem tinha percebido que eles estavam fechados.
Os corpos daqueles idiotas estavam no chão enquanto um outro se aproxima de mim.
Reconheci-o assim que ele se aproximou. Era o garoto de olhos verdes que esbarrou em mim na festa.
- Você está bem ? - Sua voz era perfeitamente rouca.
- S-sim.
- Vem. - Agarrou minha mão esquerda. - Vou te levar pra casa.
Andamos até um carro parado metros depois do beco, do outro lado da rua.
Nao tive tempo para pensar apenas entrei no carro e ele deu partida no mesmo.
- Como se chama ? - Questiono encarando o mesmo.
Seu rosto se virou rapidamente para meu lado e ele me encarou por alguns segundos. Seu olhar intimidava um pouco oque me fez corar e desviar o olhar depressa.
- Harry. - Sorriu de lado. - Meu nome é Harry.
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