O sol atravessava minha janela, quando meus braços se esticaram espreguiçando meu corpo naquela manhã. Meus olhos estão se abrindo quando noto a presença de alguém próximo a cama. Coço meus olhos devagar e bocejo, me ajeito na cama para que eu ficasse sentado e abrindo mais uma vez a boca olho para a figura que estava silenciosamente aguardando que eu acabasse com meu ritual matinal.

- Bom dia. – disse Samuel se sentando ao meu lado.

Seu cheiro amadeirado impregnou minhas narinas enquanto ele me abraçava contra seu corpo. Seu corpo quente e macio, era convidativo para ficar mais tempo na cama com ele, o usando como meu travesseiro. Então meus braços o enroscam o prendendo, enquanto relaxo o corpo e fecho os olhos novamente. Sinto sua mão acariciar minha cabeça em um cafune gostoso, ate que seus lábios encostam na minha orelha.

- Você precisa levantar.

Uma onda de choque atravessou meu corpo em questão de segundos, fazendo com que meus pelos se eriçassem em resposta imediata ao que ele havia feito. Me afasto rapidamente enquanto ele com um sorriso no rosto me puxa novamente para ele, me fazendo olhar seus olhos mesmo que os meus estivessem pequenos e mal se aguentassem abertos naquele momento. Um novo sorriso e sua boca tocou a minha. Não tive tempo de reação, mas quando ele se afastou do nosso selinho retruquei.

- Isso foi nojento. Cê sabe disso?

- Eu quero você até com bafo matinal.

- Era para ter sido romântico isso? – dou uma leve risada enquanto me ajeito para levantar da cama.

- Uma tentativa fracassada admito.

- Bem não vou falar nada desse beijo porque não estou totalmente acordado para brigar com você, falaremos disso – bocejo – depois que eu tomar banho, se eu me lembrar disso.

- Sim senhor. – diz ele batendo continência e seguindo em direção a porta do quarto. – Espero você lá em baixo. – ele sai, fechando a porta atrás de si.

Sigo para o banheiro, tiro a minha roupa, ligo o chuveiro e espero a agua esquentar antes de me jogar debaixo dela e dar três pulinhos por conta do frio. A agua quente relaxa meus músculos e me renova enquanto a agua cai em meus cabelos e desce pelo meu corpo. Meus pensamentos estavam nos últimos acontecimentos e na aparente disputa sobre mim entre meu primo e Jason. Eu definitivamente não estava com paciência para algo desse tipo. Desligo o chuveiro e pego a toalha que está pendurada no gancho na parede.

Me seco e volto para o quarto, a toalha está em meu ombro quando olho para uma pequena mesa no meio do meu quarto. A cama estava devidamente arrumada. Pétalas de rodas estavam sobre todo o chão e a cama. Na mesa de vidro havia xicaras, café, leite, pães, bolos, uma cesta de chocolate com um urso com a frase "I love you" estava próximo a cabeceira da minha cama.

E lá estava ele. Parado, me olhando como um bobo apaixonado. Ele não vestia nada de mais, estava descalço, uma samba canção branca e uma camiseta da mesma cor. Em sua mão havia uma rosa vermelha, ele se aproximou e se ajoelhou na minha frente. Eu estava tentando processar tudo o que estava acontecendo ali.

- Isso é pra mim? – eu perguntei feito um idiota, porque se estava no eu quarto deveria ser para mim, obviamente.

- Quero comemorar o nosso dia.

- Nosso dia? – o olhei sem entender.

- Dia dos namorados. – disse ele todo contente me entregando a rosa.

- Não somos namorados Samuel. – disse da forma mais gentil possível.

- Ainda não.

- Samuel... Eu realmente...

Ele se levantou, se aproximou de mim, olhando nos meus olhos ele segurou minha face e sua boca tocou a minha. Ele era gentil e calmo. Aos poucos sua língua foi pedindo passagem, e não encontrou obstáculo. Quando dou por mim, estou na cama com ele por cima de mim, sua boca descendo pelo pescoço indo em direção aos meus mamilos com sua língua quente, me fazendo me contorcer na cama, então ele desceu mais e me fez gemer alto quando começou a chupar meu...

BIP. BP. BIP. BIP.

O som do alarme me tira de um dos momentos mais épicosda minha vida. O sol machucava meus olhos. Olhei em volta, enquanto odespertado continuava a fazer seu alarme matinal para que eu fosse a escola. Tudofoi apenas um sonho, e que sonho. Foi a primeira vez que sonhei com Samueldesde que cheguei no meu novo lar.