Capítulo 2- Hogwarts Express
{Penelaphe Snape}
Caminhavamos nós três juntas, pela a estação de King's Cross para que eu pudesse embarcar no expresso de Hogwarts.
Plataforma nove, três quartos. Era aqui que estava o portal para o Expresso. Com um carrinho pesado, eu empurrava com as minhas malas e Pérola na gaiolinha de transporte. Foi assim eu eu resolvi chamar minha gata que papai me deu, ela me lembra algo mais calmo e tranquilo então porque não uma flor tão rara e delicada? Porém, com muitos simbolismos e crenças. Um mistério por trás.
Observamos um grupo reunido na entrada da plataforma atravessando o portal que estava através da parede. Todos ruivos, provavelmente dá mesma família.
— Vamos rápido crianças.— A mais velha disse.— Andromeda?
— Bom dia Molly como vai?— Minha tia pergunta.
— Vou bem obrigado por perguntar, já faz tanto tempo, tantos anos.— Seu olhar se volta para o meu.— Olha só quem temos aqui?
— Essa é a minha afilhada, Penelaphe.— Respondeu.
— É um prazer conhece-la senhorita?
— Senhorita Snape.— Respondo e vejo todos ficarem os olhares em mim.
— Você é parente do professor Snape?— O ruivo menor que estava ao lado de um garoto de cabelos castanhos e óculos redondos pequenos pergunta.
— Eu sou filha do professor Snape.— O garoto me olha surpreso.
— O professor Snape tem uma filha?— Pergunta e logo presto atenção em algo no mesmo, uma cicatriz abaixo dos fios de cabelo.
— Sim crianças.— Minha tia me empurra com o carrinho.— É uma longa história, porém eu que criei Penelaphe.
— Precisamos ir.— Diz Tonks.
— Ora vão na frente.— Diz Molly sorridente.— Gina também irá começar esse ano, ela está tão empolgada. Seguiremos logo atrás.
— Vem querida.— Andromeda me ajuda a empurrar as bagagens.
Contamos até três e corremos em direção a parade de tijolinhos vermelho. Fecho os meus olhos e quando os abro, vejo a placa de Hogwarts logo acima de nós. O trem estava parado, havia diversos alunos aqui, com animais e até mesmo os familiares.
Através das janelas, era possível de se ver alguns brincando com as varinhas, outros correndo pelos os vagões.
Era tudo tão mágico...
— Partiremos em breve!— Ouvimos alguém gritar.
— Eu vou colocar as suas coisas no trem, okay?— Dora pergunta e concordo.
Abraçada a minha tia, eu prestava atenção em todos a minha volta e começava a me sentir anciosa pelo o que estava por vim. Sim, minha nova vida estava começando.
Isso também significava que eu iria poder passar mais tempo com o meu pai. Nós iremos nos ver com mais frequência, basicamente todos os dias. Sempre foi tudo o que eu quis nessa vida. Sei que Andromeda faz o melhor que pode, é minha mãe de coração, mas meu pai é tudo o que eu tenho de forma sanguínea.
— Todos abordo!— Gritou alguém.
— É a sua hora Penelaphe.— Dora estava de volta.
— Não de esqueça de escrever toda semana Penelaphe...— Minha tia disse enquanto ajeitava meu sobretudo.— Se esforce nas aulas, não seja como a Tonks.— A vejo revirar os olhos.
— Eu prometo, mandarei cartas, irei me esforçar, comer bem, vou me cuidar certinho.— Afirmo e estendo meus braços em volta da mesma.
— Vou sentir saudades de você pequena.
— No natal estarei de volta.
— Obedeça seu pai Penelaphe, não se esqueça do que conversamos.
— Irei respeitar ele, pode deixar.
— Até o natal meu bebê.— Dora me sacode.— Não se esquece, se alguém mexer com você me mande uma carta e eu vou resolver...— Sussura em meu ouvido.
— Ninfadora pare de colocar ideias mirabolantes na mente de Penelaphe.— Advertiu e pisco para a mesma.
— Eu amo vocês duas.— Falo acenando prestes a entrar no trem.
Cada passo era um aperto de ansiedade no meu coração. Quando a minha visão, foi tomada pelos os corredores e cabines do lado interno do trem, percebi o quão real era tudo aquilo.
Um bruxo está ingressando a Hogwarts é um marco na sua vida, nós somos preparados e completamente preenchidos durante a nossa vida toda com histórias sobre a escola. Eu ouvia quando mais nova as aventuras da Tonks, com os amigos dela, sobre as competições, as festas e como aquilo me encantava.
Era a minha vez de viver isso tudo.
Sinto algo arranhar a minha perna e percebo que se tratava de Pérola a minha gata, ela estava maior desde que chegou em casa. Agora andava com uma coleira de cetim e seu pelo estava escurecendo.
A pego no colo e volto a caminhar pelo o corredor.
As cabines estava cheias, claro que a maioria aqui da alunos que já se conhecem e são do segundo ano adiante, porém eu precisava me esforçar de qualquer forma para conhecer alguém.
A visto ao meu lado direito um garoto pálido de cabelos loiro de cara fechada, muito mauricinho. Ele havia percebido a minha presença e no mesmo momento muda de expressão me encarando.
Respiro fundo e arrasto a porta.
— Oi Draco.— Falo.
— Olá Serena, como vai?— Pergunta e entro na cabine me juntando ao mesmo.— Quem te convidou para entrar aqui?— Fecho a porta e o olho de cima abaixo.
— Eu mesma me convidei a ficar aqui.
— Por acaso deixei?
— Desde quando preciso da sua autorização para alguma coisa?— Ficamos nos encarando por um tempo até o mesmo se der por vencido.— Que seja, mas não acredite que pelo o fato de nos conhecermos, da irmã da minha mãe ter te criado que eu ficarei responsável por você.
— Bom, estou indo para Hogwarts sozinha. Isso significa que sou eu por mim mesma e em nenhum momento pedi sua proteção Malfoy, para de ser convencido que eu nem te perguntei nada. Eu nem preciso de você.
— Mas, vai precisar.
— Garoto como você é insuportável, quer saber? Eu vou para outra cabine.— Levanto e o deixo sozinho.
Moleque maldito, sempre foi assim. Lembro-me bem de quando mais nova, Narcisa as vezes frequentava a casa da minha tia e levava a peste do Draco junto. Eu tentava brincar com ele, mas como já é de se imaginar o mesmo já era muito egoísta para compartilhar seus brinquedos.
Nós, não ficávamos perto pois sempre brigávamos, mas ainda sim eu como uma criança com extrema carência, eu implorava pelo o mínimo de atenção dele. Isso até o dia que eu peguei a varinha da Tonks escondida e sem ao menos ter discernimento com a mesma, apontei para Draco lhe presenteando com um rabo igual a de um rato.
Obviamente depois disso fiquei de castigo, meu pai foi o primeiro a me corrigir, depois desse dia eu nunca mais tentei nada. Nem chegar perto dos pertencer de Tonks.
Porém bem feito.
A garota ruiva que encontramos na plataforma e que por acaso minha tia conhece a sua mãe, acabamos nos encontrando no corredor.
— Penelaphe?— Concordo.— Estou procurando uma cabine para ficar estão todas cheias.— Diz.
— Querem ficar aqui?— Ouvimos uma voz fina e doce soar ao nosso lado.— Eu estou sozinha até então.— Na cabine ao lado, agora com a porta aberta se encontravam duas garotas, aparentemente da nossa idade.
— Hermione!— Disse a ruiva.
— Você é a irmã do Rony, certo?— Pergunta.
— Sim, sou a Gina.— Entro na cabine e assim fechando a porta.
Me sento ao lado da garota de cabelos castanhos espessos e a mesma já estava vestida com o uniforme do Hogwarts. Pelas cores, já sabíamos que a mesma é da Grifinoria o que significa que ela não é do primeiro ano.
— Eu sou a Hermione Granger, amiga do seu irmão.— Disse com uma voz que me fazia pensar que ela poderia ser uma pessoa mandona.— Por acaso aonde está o seu irmão e o Harry? Eu ainda não os encontrei.
— Eu também não sei, se bem que depois que atravessei a plataforma eu não os vi mais e eles estavam conosco.— Gina disse me olhando.
— E você quem é?— A loira perguntou.— Por acaso meu nome é Luna. Luna Lovegood.
— É um prazer conhecer vocês meninas, bom eu me chamou Penelaphe Snape.— Respondo e ambos as duas me encaravam sem entender.
— Snape?— Questionou Granger.— Você por acaso é parente do professor Snape?
— Eu sou filha dele. É, eu sei parece impossível já que o mesmo é extremamente reservado e enigmático.
— Não, é só que você é tão bonita.— Respondeu com sinceridade o que me fez rir no mesmo instante.
— Apesar da sua forma de se expressar, agradeço pelo o elogio.— Falo.
— Quer dizer, sem ofensas. Mas, é que você é tão diferente dele, não se parece nem um pouco.— Tenta se justificar.
— Sem problemas, é todos falam isso. Talvez eu me pareça mais com a minha mãe, mas não sei responder pois eu não a conheci.— Luna abaixou a revista na qual estava lendo e curiosimanete de cabeça para baixo. A alma dela com toda certeza enxalava a alguém que vivia no mundo da lua.
— Você não conhece a sua mãe?— Pergunta.
— Não, meu pai me disse que ela foi morta por um comensal anos atrás em alguns dias após eu nascer.— Respondi sem transparecer emoção alguma.
— Sentimos muito por isso.— Disse Gina.
— Não tenho o porquê, eu não a conheci. Então, não tive tempo para o luto ou para senti-lo.
— Eu também perdi a minha mãe.— Disse Luna.— Ela gostava de experimentos e um dia um dos experimentos dela acabou dando errado. Eu a vi morrer.
Fico em choque ao ouvi-la falar com tanta naturalidade que viu a própria mãe falecer em um acidente. Acho que todas estávamos. O clima ficará estanho e Gina paralisada esperando que alguém diga algo.
— Sinto muito pela a sua mãe Luna, ela deveria ser incrível.— Falo quebrando o gelo que havia se formado.
— Obrigado, ela realmente era incrível.— Disse, logo voltando a ler o Pasquim.
— Acho melhor vocês irem colocar seus uniformes, assim não irão se atrasar quando chegarmos. Os alunos do primeiro ano não vão para o castelo com os demais.— Hermione instruiu.
— Durante a noite então chegaremos.— Falo por fim.
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