Capítulo 1- Feliz Onze Anos...
PLAYLIST
• Jay-Z & Kanye West- Why I Love You
• Arctic Monkeys- I Wanna Be Yours
• The Lumineers- Ophelia
• The Irrepressibles- In This Shirt
• Maroon 5- Animals
• Radical Face- Welcome Home
• 5 Second of Summer- Teeth
• Florence+The Machine- Dog Days Are Over
• Nick Cave & The Bad Seeds- O Children
• Taylor Swift- Don't Blame
• The Score- Born For This
• Ezgod, Maestro Chives, Neoni- Royalty
• Woodkid- Run Boy Run
• Mother Mother- Hayloft II
• John Lennon- Beautiful Boy
• Chase Atlantic- Meddle About
• Christian Gates- remix Overwhelmed
• GroupLove- Tongue Tide
• Imagine Dragons- Whatever It Takes
{Penelaphe Snape}
Faltavam somente dois meses. Apenas dois meses para a minha nova vida começar. No dia primeiro de setembro as aulas em Hogwarts irão iniciar.
Era muito nítido a minha empolgação, claro que tirando o fato pelo o qual eu ficarei longos meses sem ver Andrômeda e Tonks, cujo as duas mulheres mais importantes da minha vida. Claro que haverá muitas cartas, eu irei escrever com muita frequência as mesmas já me fizeram prometer várias e várias vezes.
Com antecipação a pedido de meu pai, estamos comprando todo o meu material escolar desse ano. Uniforme, livros, tudo o que venha de ser necessário.
— Tia o papai não vem?— Pergunto parada quieta sobre o suporte que me deixava mais alta enquanto Madame Malkin ajustava o uniforme em meu corpo, passando alfinetes e linhas.
— Penelaphe, seu pai é muito ocupado ele já deve está chegando, não se preocupe.— Me olho no espelho, observando as peças cinzas no qual vestia perfeitamente em mim junto a capa com brasão de Hogwarts.
— Está apertado querida? Sente incômodo em algum lugar?— Madame Malkin pergunta.
— Hm...— Continuo olhando no espelho e me remexo um pouco, mas não havia nada.— Acho que está bom.— Sorrio de volta.
— Você está tão linda Penelaphe.— Sorrio para a mesma que me olhava com os olhos brilhando.— Se a Tonks estivesse aqui com toda certeza estaria te apertando.
— Qual cor será que estará aqui?— Pergunto me referindo as casas de Hogwarts.
— Bom...— Suas mãos relaxam em meus ombros e a mesma me olha através dos nossos reflexos pro o espelho.— Eu acredito que você tenha um ótimo coração para a Corvinal.
— Será que o papai irá gostar se caso eu não...
— Penelaphe o seu pai ele te ama, você acredita mesmo que a casa na qual você se encaixa é um problema para ele?— Dou de ombros sem saber a resposta.— Lógico que não Penelaphe, ele vai te apoiar. Claro que ficaremos muito felizes sabe? Se você por acaso for escolhida para sonserina.
Saímos da loja com o uniforme embrulhado ainda faltava alguns materiais da lista e claro, eu estava fingindo naturalidade em não transparecer a minha ansiedade diante dos meus presentes de aniversário.
— Tia, vamos na Florean Fortescue?— Peço olhando em seus olhos.— Por-favor?
Sua mão se solta da minha e a mesma me ataca fazendo cócegas em minha barriga, tento me afastar da mesma, mas acabo pisando em falso e antes que eu viesse de encontro com o chão a mesma me puxa de volta.
— Não consigo negar um sorvete para essa carinha espoleta.— Volto a segurar sua mão.— Além do mais é o seu aniversário hoje Penelaphe, você decide o que faremos.
Ao norte do beco diagonal se encontrava a sorveteria Florean Fortescue, também nome do proprietário. Ele é muito simpático e sempre me entrega sorvete extra para mim e para a Tonks.
— É muito bom vê-las senhora Tonks.— Acenou da entrada de seu comércio.— Pequena Penelaphe, vejo que está ocupada hoje. Se preparando para o ano letivo em Hogwarts.
— Sim senhor, estamos comprando meu material.— Respondo radiante.
— Hoje será o mesmo de todas as vezes? Framboesa com nozes?— Balanço a cabeça afirmando sua pergunta e o mesmo volta com o sorvete em uma casquinha.— Espero que goste.
— Com toda certeza senhor Fortescue.— Aceno me despedindo e espero Andromeda voltar para podermos ir.
— Penelaphe...— Me viro a olhando.— Eu vou precisar ir ao Gringotes para resolver um problema da Tonks. Tudo bem se eu deixar você um pouquinho sozinha se distraindo na loja de Animais Mágicos?— Pergunta e nego, desconfiada da mesma.
— Mas a Tonks não havia pedido nada.
— Quem eu quero enganar, vou ir comprar o seu presente de aniversário. Porém, você só saberá mais tarde do que se trata okay?— Concordo e caminho na direção oposta seguindo para a loja de Animais.
— É para ficar por perto!— Grita.
Meu pai é super exigente em relação a minha educação, óbvio que ele da carta branca a Andromeda pois quem me criou e ainda está sobre a minha responsabilidade é ela. Porém, ele jamais aprovaria eu está sozinha próxima a Travessa do Tranco.
Eu tenho um coração curioso demais para deixar de não voltar a minha atenção para a entrada do lugar. Se tratava de uma travessa extremamente escura e sombria e ali se encontram as Lojas que se dedicam às Artes das Trevas. Bruxos de boa índole não frequentam o local, porém só ver um pouquinho.
Aqui se vendia qualquer coisa que estivesse ligada a magia negra.
Desço calmamente a pequena ladeira me envolvendo na escuridão do local. É tudo tão quieto e sombrio, eu podia jurar sentir a vibração densa do lugar, pessoas estranhas escondidas nas sombras.
Borgin Burker uma loja de antiguidades era aonde eu havia parado, me lembro de Tonks falar desse lugar e dizer que havia suspeitas de que o proprietário lutará ao lado de aquele que não deve ser nomeado.
— Está perdida pequena?— Me viro assustada me deparando com uma figura peçonhenta em minha frente, um homem alto de pele enrugada sorria para mim de forma perversa mostrando seus dentes claramente podres.
— Ah não senhor...— Respondo andando para atrás.
— Podemos te ajudar a encontrar o caminho de volta.— Insistiu mais uma vez.
— Não precisa, eu sei o caminha.— Falo sentindo o medo se revirar dentro de mim, não tanto quanto eu imaginava pois eu me sentia doentia em certos momentos, por achar o medo em algumas circunstâncias interessante.
— Penelaphe?— Reconheço a voz delicada logo atrás de mim.— Senhora Malfoy?— Chamo ao vê-la acompanhada de Draco seu único filho e de Lucius Malfoy seu marido.— Estende a mão e não penso duas vezes antes de agarra-la.
— Acredito que você tenha algo mais importante ser asqueroso do que amedrontar uma criança.— Lucius diz a figura sinistra que se retira voltando as sombras lentamente.
— Penelaphe o que está fazendo aqui sozinha?— Narcisa pergunta.
— É que...— penso no que eu iria responder.— Andromeda me deixou um tempinho sozinha e eu queria ver como era aqui. Meu pai nunca me deixou vim até aqui.
— E com razão.— Diz Lucius.
— Por-favor poderiam não contar isso a Andromeda é que se meu pai souber...— Peço aos três, mas olhando em direção ao linguarudo do Draco Malfoy.
— Está com medo do senhor Snape?— Draco pergunta.— Acho que ele irá gostar de saber disso.
Me assusto após Lucius acertar a cabeça de Draco com a sua bengala. Objeto esse que consistia em prata pura com o crânio de uma serpente também prata e olhos feitos de cristal verde.
— Draco não irá abrir a boca sobre isso Penelaphe, mas espero não ter mais um encontro desagradável com a senhorita aqui sozinha. Como pode ver não é um lugar receptivo para alguém como a senhorita.— Diz de forma culta e séria.
— Não farei novamente, foi apenas curiosidade de minha parte. Prometo.
Narcisa me olhava com os olhos brilhando plenamente a mensa desliza sua mão pelo o meu rosto. Ela as vezes frequentava de forma sorrateira a casa de tia Andromeda, seu marido não aprovava já que minha tia foi deserdada da família por ter se casado com seu falecido esposo trouxa.
— Vamos, te levamos de volta.— Os acompanho em silêncio.
Draco não dirá mais nada depois da esbofetada que levou, não vou mentir que fiquei um pouquinho abalada com a atitude. Talvez pelo o fato de eu nunca ter apanhado nem de minha tia e nem de o meu pai, muito menos dele que obviamente nem convivemos tanto.
Porém de uma coisa eu posso afirmar, meia palavra dele basta para eu abaixar a cabeça. Um ponto negativo é a sua agilidade em manipular, sim eu prestei atenção. Dentro de outros defeitos presentes no mesmo.
Eu amo, por mais que eu saiba que ele me omitiu muitas histórias, Andromeda também. Mas, sempre tudo é para me proteger, então não fico questionando tanto.
Tudo o que eu sei é que a minha mãe faleceu no parto e meu pai achou melhor me entregar a alguém de confiança que fosse capaz de me criar, pois eram os anos da primeira guerra bruxa e como eu nasci no ápice deste contexto histórico.
— Penelaphe!— Me viro observando Andromeda junto ao meu pai.
Vejo seu olhar se direcionar discretamente a Narcisa que o cumprimenta, sua mão estava sobre o meu ombro.
— Aonde estava Penelaphe, eu disse para você ficar na loja.— Meu pai estende a mão e me afasto dos Malfoy.
Fico de costas para o mesmo que coloca suas mãos em meus ombros os apertando, fecho minha mão em seu pulso esquerdo e olho para cima o mesmo se mantinha sério.
— Como vai Lucius?— Meu pai pergunta.
— Muito bem, Andromeda...— Diz
— Ah Andromeda e Severus, não briguem com Penelaphe. Nós a encontramos por acaso e acredito que por nossa culpa ela se distraiu um pouco da loja de Animais Mágicos. Não é mesmo querida?— Concordo sem pensar duas vezes.
— Eu estive conversando com o Draco papai, estava contando que estou empolgada para Hogwarts.— Minto e observo o mesmo sorrir levemente.
— Severus já soube que Draco irá entrar para a equipe de quadribol da Sonserina esse ano?— Lucius pergunta mudando de assunto.
— Tenho certeza que ele será um jogador muito competente para a nossa casa.— Respondeu.
— Sim, sim. Por acaso eu gostaria de conversar com você sobre essa questão.— O mesmo assenti.
— Acho melhor seguimos, Draco precisa treinar antes de voltar a Hogwarts. Garantir a vitória de sua casa na primeira temporada, não é mesmo?— O garoto apenas concorda sem dizer nada.— Harry Potter terá um adversário e tanto.
— Harry Potter?— Pergunto, mas logo fico quieta.
— Ele é apanhador da grifinoria.— Draco explicou.
— Sim, mas Draco também será não é mesmo?— Andromeda pergunta.— Tenho certeza que até mesmo Penelaphe caso se interesse pode vim a ser uma jogadora maravilhosa.— Sua especulação me anima novamente.
— Meninas no time não são muito boas.— Arregalou meus olhos o encarando.
— Como pode dizer isso Draco? Já pensou eu ser melhor do que você? É um futuro imprevisível.— Falo o medido de cima abaixo.
— Impossível.
— Eu não diria tão impossível, você ainda não tem aulas de adivinhação pelo o que eu sei.
— Preocupada demais pela a minha rotina.
— Não mesmo, somente atiçada pela a sua afirmação.
— Tabom já chega Penelaphe.— Meu pai me puxa pra atrás.— Foi muito bom revê-los.
— Venha nos visitar Severus.— Disse Narcisa olhando para mim.— Faz tanto tempo que não nos juros todos e temos uma conversa agradável, não é mesmo Andromeda?
— Posso está considerando o convite. Agora precisamos ir, Penelaphe ainda não abriu seus presentes.— Meu pai concorda, parecendo querer se livrar daquela conversa.
— É seu aniversário Penelaphe?— Concordo e sinto as mãos de meu pai me apertarem mais.— Feliz aniversário.
— Obrigado senhora Malfoy.— Cruzo os braços esperando que Draco diga algo.
— Feliz aniversário Penelaphe.— Revira os olhos.— Em breve sua vida de fato começa.
— Estou anciosa por isso.— Sorrio irônica para o mesmo.
— Vem Penelaphe.— Segura a minha mão que estava disponível.— Até Narcisa.— Se despede.
(...)
Aperto a gata de raça tonquinês malhado de olhos azuis em meu colo, ela ainda era um filhote bem manhosa e desesperada por leite.
Eu estava brincando com a mesma no chão de madeira da varanda da casa de tia Andromeda, meu pai me observava de forma discreta enquanto conversava.
— Vejo que gostou dos presentes.— Tonks se senta ao meu lado.
— Sim, eu vou levar ela pra Hogwarts.— A vejo agarrar meu dedo se pendurando.— Se você for para a Lufa Lufa precisará tomar cuidado para que não fique cheia de vinagre.
— Pavor só de ouvir falar. Realmente toda vez que algum aluno erra a senha leva um banho de vinagre?— Concorda.
— Então qual casa você acredita que será escolhida?— Olho para meu pai que aguardava a resposta também.
— Talvez grifinoria.— Respondo e o mesmo me olha em desaprovação.
— É senhor Snape, tem que concordar que a nossa menina tem um pouquinho da grifinoria gritando nela sim.— Tonks (assim como chamamos Dora), mesmo após ter terminado os anos em Hogwarts ainda sim tratava com respeito meu pai e mesmo ele estando presente aqui por minha causa, ela sempre preferiu dessa forma.
Muitas das vezes ela se esquivava de falar algo sobre os métodos de ensino do meu pai perto de mim. O que me faz pensar que ele não pega leve com os alunos a mesma já havia me deixado claro que ele não gostava muito dela como aluna.
Talvez por Dora ser extremamente inquieta, ela pareceu ter curtido muito os anos em Hogwarts e quando eu falo curtir é de curtir mesmo. Ela pregava peças, fazia festas na comunal da Lufa Lufa.
Ela tem ótimas lembranças de Hogwarts, espero ter também.
— Não ligue para o seu pai Penelaphe, só está assim porque o Potter é da grifinoria.— Disse Andromeda.
— Inclusive irei te informar que não a quero com o Potter de jeito nenhum.— Estranho.
— Por qual motivo? Pelo o que eu sei ele não é uma má pessoa.
— O senhor Potter tem a habilidade de se envolver aonde não é chamado em muitas confusões, não quero que você faça parte das tramas dele é perigoso.
Interessante...
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