25
Miguel
— Mamãe, mamãe — Nicolas puxa o vestido da Cecília, para que ela preste atenção no que ele tem a dizer. — Olha a Analu e a Laís — ele aponta para a Heloísa e o Cauã, já que eles vinham com as suas filhas nos braços.
— Sim, elas vieram — Cecília confirma e pega na mão dele, para que ele pare de mexer na sua roupa. — Agora você já pode se comportar.
— É bem provável que quando elas crescerem, o Nicolas acabe namorando uma delas duas — Olívia sorrir e o Cauã ao ouvir isso toma um susto.
— O quê? Não! Eu nunca deixarei ninguém pegar nas minhas filhas — Cauã diz, sério. — Nem o pequeno Nicolas — ele olha para a criança, da qual a mesma está só admirando a beleza das suas amiguinhas.
— É o que veremos — Otávio aproveita para rir da situação.
O que não seria estranho realmente, já que o Otávio e o Cauã trabalham juntos e quase sempre o Nicolas passa a tarde na casa da Heloísa, quando a Cecília precisa trabalhar e já que elas moram perto ela deixa ele na casa dela, o Nicolas é como uma companhia para a Heloísa. Mas elas estão sempre se ajudando, quando a Heloísa precisa sair, ela deixa as suas filhas com a Cecília. É uma grande parceria eles quatro juntos. Então não seria estranho o Nicolas no final das contas ficar com alguma delas, já que ultimamente ele está vivendo muito com elas.
Mas o que eu estou pensando? Ele só tem cinco anos e as gêmeas dois meses.
— Eu não vejo problema nenhum em o Nicolas namorar qualquer uma das minhas meninas — Heloísa olha para o Nicolas, ela gosta muito dele.
— Heloísa! — Cauã toca no ombro da sua amada. — Estou tentando proteger nosso bem maior, me compreenda — sua voz era de súplica.
— Cauã, esquece. Você ouviu, até a Heloísa está de acordo com isso — digo rindo e ele fica visivelmente aborrecido.
— Tomara que quando eu tiver os meus sejam só garotos, se tiver garotas tenho certeza que vou ter dor de cabeça — Raul olha para a Olívia — da parte dos meninos, claro. Mas se caso um dia eu tiver uma garota, também vou ser igual o Cauã, ninguém vai chegar perto dela até que ela não tenha trinta anos.
— Coitada da garota — Heloísa comenta.
— Mas eu queria que viesse uma garotinha — Olívia faz uma cara triste. — E não, eu não vou deixar que a minha filha passe vergonha por sua causa — o seu semblante estava sério agora.
— E o que é que o Raul não faz por você — me refiro a eles terem uma filha, com toda a certeza eles vão tentar até um dia vim uma garotinha, já que a Olívia baba muito as gêmeas e a filha da Jade.
Ouço novamente a campainha tocar e vou logo atender. Deixo meus outros amigos conversando sobre os seus filhos.
— Irmãozinho — vejo a minha irmã aparecer na porta.
Ela veio.
— Nossa, vocês vieram mesmo — digo bem feliz e vejo o Ben logo atrás da Jade, com a bebê nos seus braços.
— Você não esperava mais que a gente viesse? — Flávia arqueia uma sobrancelha, saindo de trás do Ben.
— Flávia... até que fim, né? — Brinco com ela e a puxo para mais perto de mim. Estava sentindo muito a sua falta. — Para falar a verdade não, eu fiquei realmente na dúvida se vocês dois viriam — aponto para a Jade e o Ben.
— Já deve-se imaginar porque eu demorei tanto. Passei na casa deles primeiro e empurrei eles para virem para cá — Flávia diz orgulhosa de si.
— Fez um ótimo trabalho — pisco para ela.
— Sempre faço — Flávia sorrir maliciosamente para mim.
— Se era isso que iríamos ver quando chegássemos aqui, eu preferia ter ficado em casa — Ben faz uma cara feia e todos nós rimos.
— Deixe eles, Benjamin — Jade diz e ele revira os olhos.
— Acho melhor vocês entrarem antes que o Ben mude de ideia e volte para casa — dou passagem para eles entrarem.
Fecho o portão atrás de nós. A Jade e o Ben já caminhavam mais a frente, enquanto eu estava mais atrás com a Flávia.
— Então, todos já estão aqui? — Flávia pergunta, rindo. Ela sempre perguntava isso, ela sabia que sempre era a última a aparecer, mas mesmo assim ela gostava de perguntar para nunca perder o seu posto.
— Sim, estávamos só a espera da principal — boto um braço em cima do seu ombro e seguimos para dentro de casa.
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