Mas, percebendo que não ia poder ficar só o observando dormir, se ergueu da cama, e passos lentos pegou em sua mochila alguns lenços que ele usava para emergências, e agradeceu a Deus por ter deixado ali na casa de Seoho suas malas. Limpou com cuidado o menor, e depois o pegou em seu colo estilo noiva, para o deitar na cama de seu Hyung. Para ele poder retirar os lençóis sujos e troca-los por limpos.

Terminando, limpou seu membro e deitou na cama de Han com o pequeno, que já estava no seu segundo sono, nada o despertava depois daquele cansaço todo. E deitando a cabeça, observando aquele ser fechou os olhos se entregando ao sono.

No dia seguinte, que Seoho já estava no auge do cem por cento, o menor estava de pé ajeitando a cozinha para fazer um belo café da manhã para o mais velho que ainda estava dormindo. Em seu ouvido uma melodia ecoava baixinho nos fones fazendo a alegria começar a contagiar seu corpo.

Depois de pronto, ele terminou de por a mesa, e não precisou ir lá em cima despertar o amado, já que ele estava descendo as escadas ainda sonolento.

— Bom dia, Bebê. — Seoho sorriu com o apelido fofo dele.

—Bom dia konny. Dormiu bem?— Ele acenou positivo, pegando-o com seus braços e o trazendo para um abraço, levou seus lábios ao dele depositando um  selar demorado.

— Eu dormi perfeitamente, estava do seu lado. — Seoho acabou sorrindo como um bobo depois do beijo.

— Que bom que dormiu. Eu fui a mesma coisa. —Se afastou do mais velho o puxando para a mesa. — Vem, vamos tomar um belo café. — Keonhee concordou sendo levado por ele, mas ficou encantado com a mesa que estava posta para ambos.

— Sabe, você é perfeito sabia. —Ditou olhando o menor, que sorriu como um bobo para si. — Está lindo e com toda a certeza saboroso. — Animado se sentou a mesa junto do menor que sorria de orelha a orelha.

— Yaa, que bom Konny. Vamos comer então. — os dois começaram a comer, até que o mais velho pensou em não deixar aquele dia tão pacata, nem tanto ainda queria oficializar o que ambos tinham.

— Eu meu baixinho. — Chamou a atenção de Seoho. — Está com tempo livre hoje?— Seoho acenou concordando.

— Sim, hoje estou de folga. — O mais velho abriu o enorme sorriso.

— Perfeito! O que acha de termos um dia só nosso? Hum?— Seoho olhou confuso, mas estava até que feliz por isso.

— Eu acho ótimo. Mas o que faremos?— Keonhee sorriu terminando de comer.

— Vamos ter um dia de passeio. E terminaremos num belo jantar. — O menor sorriu concordando, alegre com aquela ideia de Keonhee.

— Maravilhoso. Eu vou subir para me arrumar. Vai passar a sua casa antes?— Keonhee concordou, ele precisava trocar de roupa e levar as malas da viagem. Nem tanto, Seoho logo não ia mais morar ali com Han. Pelo menos na cabeça de Keonhee não ia mais.

— Pode ir se arrumando. Eu limpo aqui rapidinho e depois te levo para a minha casa e de lá vamos ao nosso passeio. — O menor sorriu alegre, e subiu as escadas, Keonhee sorriu erguendo da cadeira e recolhendo tudo da mesa que estava sujo e que eles haviam terminado de comer.

No quarto, Seoho estava em frente ao roupeiro vendo uma roupa que lhe agradasse de sair. Mas estava perdido nas escolhas de tons e de caimento. Se iria com mais justas ou mais largas. Procurou algumas ideias no aplicativo do telefone, e depois que achou o look certo começou a procurar no roupeiro o que ficasse mais parecido. Colocou na parte de baixo, uma calça branca com rasgados no joelho, mas não era nada tão chamativo, apenas detalhes que não apareciam sua pele. Colocou na parte de cima uma blusa quente de manga longa e  gola alta. E por cima dessa blusa um blusão aberto estilo casaco na cor bordo. O deixando em tons mais alegres e não o derrubava do fofo. Terminou com um tênis branco e ajeitando o cabelo para descer.

Keonhee estava com a mesma roupa de que veio no dia anterior, e ao ver descer as escadas pronto, sentiu o mundo inteiro sumir dos pés. E achar que estava flutuando sobre a beleza de Seoho. O menor ficava tão perfeito em tudo que vestia que era impossível não se apaixonar todos os dias por ele.

— Está tão lindo. — Seoho sorriu desviando o olhar envergonhado, e ajeitando os cabelos sobre a testa.

— Obrigado Konny. Está pronto?—  O maior concordou acenando, mostrando que as malas também estavam indo com sigo. Aquilo deu uma pontada de tristeza em Seoho, achando que apartir dali não dormiriam mais juntos. Porém a cabeça de Keonhee rodava milhões de oportunidades de fazer Seoho estar na casa dele para sempre.

Os dois saíram de casa, e entraram no carro que estava parado do lado de fora. Entraram nele depois de ajeitar as malas e seguiram rumo para onde Keonhee morava. Entrando na casa, que não demorou muito para chegar, entrando no ambiente já se deu de frente com alguns empregados que de imediato vieram pegar suas coisas, ele segurou firme a mão do menor, seguiu para subir as escadas. Chegando no ambiente escolheu suas vestes, como sempre em seus tons negros, e entrou no banheiro para se ajeitar. Seoho, vendo que ali não tinha muito o que fazer começou a observar o quarto do mesmo.

— Vamos meu ser?— Sua atenção fora chamada assim que viu o mais velho sair do banheiro já prontinho, e o perfume do mesmo chegar em seu ofato, lhe causando arrepios involuntários. Poderia um perfume mexer com o íntimo de um ser humano? Essa pergunta ele mesmo não sabia como responder já que seu ser estava sendo provocado por um simples cheiro forte e amadeirado como era o perfume do mais velho.

— Vamos nessa. — Se deram as mãos e saíram do quarto seguindo para as escadas, dali se despediram dos funcionários de Keonhee e foram para o veículo escuro que já esperava ambos em frente a mansão.

O trajeto da casa até o restaurante era acompanhado de uma melodia tranquila que tocava sobre o rádio do carro. Seoho estava admirando a cidade e Keonhee deixava de vez em quando sua visão fugir para o corpo do menor ao lado. Delicadamente deixou a mão fugir do volante e pousou ela sobre a pena de Seoho massageando a mesma sobre a coxa. Seoho olhou para a mão de Keonhee que estava lhe deixando todo arrepiado, e depois olhou para o mesmo que sorria olhando a estrada. Seu sorriso surgiu e depositou sua mão sobre a dele e ficou a fazer carinho nela seguindo os movimentos dele sobre sua coxa.

Assim que entraram no estacionamento do shopping, Seoho já pode entender, que o dia seria de um passeio agradável e de bastante compras. Saíram do veículo quando deixaram sobre a vaga, e foram seguindo para o prédio, subindo as escadas rolante. Essa que dava para o primeiro andar do ambiente, eles começaram então a caminhar em passos lentos a ver algumas lojas abertas, observando também as pessoas ao redor.

Quando deram a primeira volta, os dois subiram o segundo andar, e foram para a ala das lanchonetes, e dentro ali existia muitos restaurantes com comidas que seriam perfeitas para aquele momento romântico. Keonhee levou ele até um local de comida, sentou na mesa vendo o garsom vir até eles com o cardápio.

— Está gostando do cardápio amor?— Pergunto, ao ver os olhos do menor percorrer cada local.

— Eu gostei desse aqui. Parece ser saboroso. — Mostrou a Keonhee, que pegou e olhou o pedido do menor.

— Hum, uma bela escolha meu menino. — Seoho abriu um sorriso que não tinha fim sobre seu rosto.

— Obrigado Konny. — Keonhee chamou o garsom, e fizera o pedido, junto pediu que viesse copos de sucos naturais de melancia e de uva. O mesmo anotou o pedido seguiu para dentro fazer, enquanto o maior se ergueu para pagar. Não havia demorado muito, após sentar os dois ficaram se observando em milésimos de segundos.

— O que acha de fazer umas compras depois hum? Quero comprar algo numa loja de relógios que tem aqui. — Seoho animado concordou.

— Claro, eu ia ficar super feliz. — O maior sorriu.

— Não vamos esquecer, de comprar um celular novo depois. Não esqueci que o seu deu pano e o seu hyung pode estar preocupado com você. — O menor levou a mão na testa, havia esquecido aquele detalhe.

— Minha nossa, tinha também o cara da obra que eu falei. Ele ia entrar em contato comigo. — Keonhee acabou rindo do jeito nervoso de Seoho, já que ele não tinha mais o telefone, somente o chip ainda funcionava.

— Fica calmo meu amor. Só faz um dia. Você pode respirar. — Seoho acabou rindo, ele era realmente bem preocupado com tudo que fazia. — Oh, nosso almoço chegou. — O garsom trouxe a eles os pedidos e os sucos em taças lindas, ambos começaram a comer saboreando cada sentimento daquela bela comida, e o sabor maravilhoso dos sucos naturais que possuíam sobre a mesa.

Após terminarem de comer, os passos começaram sobre os corredores de lojas ainda no segundo andar, até que entraram na primeira de celular e Keonhee escolheu o novo aparelho para Seoho usar. O menor claro dizia que não era necessário, mas era sua palavra contra duas do vendedor e do seu namorado.

Assim que saiu com o novo aparelho funcionando perfeitamente, e o chip já instalado começou a abaixar tudo que precisava nele e por fim já estava ele se comunicando com os número que deixou para trás.