🥂|Capítulo 13|🥂
As férias terminaram para toda a família Lee, e Seoho não tinha como negar que aquela foi a melhor viagem de sua vida, e que havia aproximado muito Keonhee de si. Fora que estava se divertindo conhecendo lugares lindos e batendo muitas fotos para recordar. Keonhee também estava feliz e se divertiu como nunca com Seoho ao seu lado. Aquele garoto além de uma paz inexplicável trazia uma alegria contagiante para todos ao redor. E Hwanwoong, fora o que menos estava feliz naquela viagem que não era nem um pouco de seu agrado. Nem tanto sua família estava ali de penetra já que seus laços já estavam cortados com Keonhee, porém, vendo Seoho feliz em seu lugar de sentia como uma pulga atrapalhando aquele ambiente e isso lhe dava mais desejo de se vingar como queria fazer.
E sabemos que a vingança é um prato que se come frio, ele iria fazer com que aquele fosse o melhor cardápio para si. Outra coisa que incomodava Keonhee, além da companhia indesejada de Hwanwoong, era o fato do aparelho telefone do menor ser de uma marca inferior a dele, e sabia que aquele telefone fora comprado com seu trabalho na boate. Não queria rebaixar, mas a louça vontade de lhe dar um presente bom ainda não saia de sua mente.
O clima do carro ligo foi cortado, pelo toque desse aparelho que tocava uma melodia linda de chamada. Seoho vendo o número na frente e o nome do senhor Han, atendeu de imediato.
— Hyung, aconteceu algo?— Nem tanto, Seoho sempre foi preocupado com a saúde do homem mais velho que lhe abrirá um lar por menos de um ano e meio.
— Oi meu menino, não é muita coisa não. Eu vou ter que viajar hoje para o interior, minha mãe baixou o hospital. — O menor já olhou pasmo quando ouviu a conversa, e Keonhee olhava preocupado. — E hoje ia um homem lá na boate para fazer aqueles planos do aumento dela. Você lembra né?
— Lembro sim hyung.
— Então meu pequeno. Você pode fazer isso por mim. Como eu não tenho mais ninguém de confiança além de você, o que acha de fazer esse favor hum?
— Pode contar comigo hyung, que horas ele vai estar na boate?
— As cinco e meia. Já pode ficar lá para tomar conta do movimento por mim nela. Eu te agradeço e juro que trago chocolates para você está bem.
— Hyung, não precisa. — Acabou gargalhando. — Pode contar comigo. Até quando voltar. — a chamada se encerrou, e keonhee olhou para si confuso do assunto.
— O que aconteceu? — Seoho soltou um suspiro deitando no ombro de Keonhee, já que estavam indo para casa do mesmo.
— O hyung vai viajar, e pediu para mim falar com o arquiteto que vai lá ver os planos do aumento do prédio da boate. — Keonhee soltou um som de seus lábios entendendo o assunto.
— Vai querer que eu te leve lá?— O menor olhou para seus olhos.
— Mas você não vai estar cansado da viagem? Se estiver não precisa ficar ali comigo. — Keonhee negou.
— Eu posso dormir em sua casa. Para mim seria até divertido ficar mais tempo com você, e conhecer seu mundo. — Seoho olhou com os olhos brilhando de uma maneira jamais vista por si.
— Nossa, ouvindo isso me deixa super feliz. Eu fico muito grato de saber que vai ficar ali em casa. — O sorriso estendeu no rosto de Keonhee, e Seoho animado olhava para a estrada, não demorando para ambos estarem em frente a casa do menor. Keonhee o ajudou com as malas e ambos entraram na casa.
Para Keonhee, o ambiente era bem diferente do que já convive, sua casa era quase uma cidade, possuindo tudo que sempre desejou. Já Seoho, era um cômodo mediano, porém super bem limpo e bem organizado. Com sofá confortável e uma cozinha simples e bem organizada dividida na casa. Era um espaço pequeno porém possuía escadas que levava ao segundo andar, onde era os quartos e pelo visto o banheiro de ambos.
— Seja bem vindo. Se quiser pode subir as escadas e ir tomar banho, tem toalha no armário do banheiro e produtos de higiene nas gavetas. — Indicou indo para a cozinha. — Vou fazer nosso almoço. Já estou com fome.
— Claro meu pequeno. Estou subindo. — Keonhee direcionou o corpo para o andar de cima e Seoho para a cozinha já começando a fazer o almoço para os dois comerem. Keonhee seguiu o que o menor havia dito, e assim que tomou o banho e secou seu corpo, percebeu que nos mínimos detalhes tudo era simplesmente perfeito. Se vestiu com blusas quentes já quero clima da cidade não era de verão. E caminhou para onde Seoho se encontrava. E ao sentir o cheiro da comida que estava já servida na mesa sorriu suave sobre os lábios. — O que temos de bom?
— Eu resolvi fazer um prato que aprendi olhando na internet. Espero que goste. — Sentou na frente de Keonhee e o serviu, os dois começaram a comer e os elogios eram enormes para Seoho.
— Já pode casar pequeno. Você cozinha melhor que minha empregada. — Seoho gargalhou.
— Não exagere. Eu apenas fiz o que dizia a receita. — Keonhee negou rindo.
— Então fez com maestria. Quer descansar um pouco antes de ir para a boate?
— Sim. — Soltou um suspiro. — Minha cabeça está doendo.
— Deve ser por conta da viagem e do estresse que teve. Vamos terminar de comer e deitamos no sofá. — Seoho queria perguntar o que significava vamos deitar no sofá ouvido pela boca do jovem, porém, preferiu apenas concordar. Terminaram de almoçar, e ajeitaram tudo para não ter que fazer nada depois, e logo que tudo ficou pronto foram até a sala, onde Keonhee ligou a televisão pondo uma série qualquer para que os dois vissem sentados e relaxarem um pouco da viagem.
Seoho, por sua vez acabou cochilando no ombro de Keonhee, que devagar, sem o despertar, foi o abraçando e fazendo Seoho deitar em seu peito. Era uma cena tão adorável de ver dos dois naquele momento, Keonhee olhava para o pequeno em seus braços e sorria sem mostrar os dentes, analisando a beleza daquele anjo sobre seus braços.
Todavia, a cena fofa tinha que ficar para depois, Seoho assim que despertou constrangido por estar naquele momento íntimo com o mais velho, seguiram para irem trocar de roupa e saírem para ir a boate. No caminho Seoho olhava bem o desenho que Han havia enviado para si em seu telefone. Quando chegaram no local, perceberam um carro preto parado na frente da boate, Seoho engoliu em seco, que pelo visto a pessoa que estava ali era realmente de muita classe.
Entrando na boate as meninas que já estavam no local se ajeitando para atender os clientes correram até o jovem um pouco alteradas.
— Soso! Quem é esse cara?— Seoho pendeu a cabeça para o lado, para visualizar a figura humana que observava cada canto da boate, analisando bem o ambiente.
— Ele é o arquiteto que o senhor Han mandou para ver as novas ideias da boate. — Explicou, Rei olhou para si com um certo desgosto.
— Não vai me dizer que o senhor Han colocou você para ver esse cara. — O menor olhou para a mesma com um sorriso nos lábios.
— Claro né querida. Fazer o que se as gatas da boate não dão confiança. — Keonhee que estava atrás de Seoho acabou soltando uma risada e Rei se sentiu ofendida se afastando dos demais. — Bom, eu vou conversar com ele. — Seoho se afastou devagar, e assim que chegou em frente ao homem dos cabelos negros sorriu delicado e mostrando ser um jovem sério de conversa, apesar que sua idade condenava. — Prazer. Sou o Lee Seoho, o jovem que o senhor Han disse que era para falar sobre o assunto.
— Prazer meu rapaz. — Os olhos do mesmo se viraram para Seoho e em choque ficaram, não tinha como não perceber, que ambos tinham uma semelhança divina, além dos olhos que eram parecidos de mais. Minjun olhou para Seoho como se visse ele quando ainda era adolescente. — Eu sou o Kim Minjun. — Seoho abriu um sorriso angelical e se curvou com respeito. — Meu jovem, uma pergunta. Desculpa por ela ser indiscreta. Mas senhor Han é seu pai?— Seoho negou rindo.
— Não senhor. Eu sou órfão. — Claro que ditar aquelas palavras eram pesadas para Seoho, nem tanto era cruel saber que não possuía um parente ou até então uma família, e mesmo que seu sorriso não desmanchasse o mais velho sentiu a culpa cair sobre seu ombro como uma bomba.
— Órfão? Nossa, sinto muito. — Na realidade, uma chama de esperança se acendeu no interior de Minjun, como se aquele garoto, além de ter a aparecia muito idêntica a si e sua esposa, não possuía pais.
— Tudo bem, a gente já tem que andar acostumado com tudo. Porém, o senhor Han me adotou quando pedi emprego na boate, e desde então eu moro com ele. — Aquilo deixou atingir a mente de Minjun como uma flecha no coração. Ele percebeu que o menino realmente era desprovido de vergonha, fora que ele tinha um corpo bem perfeito, para não ser um dos funcionários da boate.
— Você é funcionário daqui?— Seoho balançou a cabeça concordando, ficando com um sorriso leve nos lábios.
— Sim, eu sou o dançarino principal da boate. Porém só sou dançarino mesmo, eu não faço e nem realizo desejos dos clientes. — Uma pintada de alívio brotou no peito do mais velho.
— Não sabe nada dos seus pais?— Seoho ficou confuso pelo interesse do mais velho sobre si, ainda mais, que sua mente não imaginava outra coisa a não ser um interesse que elevava a um só lugar,"cama" .
— Não, quando eu cheguei no orfanato. Diz as freiras que cheguei apenas com a identificação do hospital. Porém o nome dos pais estavam riscados, e não dava para ver. E nem se quer o hospital. Eu era um recém nascido e mal tinha forças para me alimentar. — Os olhos de Seoho observam a aparência do homem, vendo aquele olhar desabar em lágrimas sem entender o que estava acontecendo ali.
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