9| Atrair o anjo
Voltamos para casa. Por enquanto, tinha que viver uma vida comum. Sem bancar os caça-fantasmas ( Apesar que nós queríamos fugir deles e não caça-los.).
Queilen vai para o quarto tentar dormir. A tristeza a consumia, a raiva a comia viva, dominando-a. Mas, apenas a braveza por Ragatã. Com a gente, era ainda aquela pessoa doce. ( Por enquanto, talvez.) Eu e o Canster, ficamos pesquisando formas de atrair anjos. Quem diria que em um dia se passa-se tanta coisa. Não descansamos, o sono queria nos vencer, mas estávamos com um demônio a nos observar. E aquela cadeira.
Duas horas de pesquisa. E o que conseguimos? Nada. A internet tinha algumas informações, mas inúteis. Era daqueles sites fictícios, que por tamanho sucesso, tudo era inventado.
Resolvemos dormir. Era oito dá noite. Acredite ou não, mas nos ocupamos tanto que a hora voou. Subi lá no quarto, Queilen dormiu com uma foto dela com a avó nos braços. Tentando não fazer um movimento brusco se quer, tiro o quadro das mãos dela e guardo na gaveta. Deito-me ao lado de Queilen, abraçando-a, para conforta-la nesse momento de angústia.
Eu não sabia se Canster já havia ido dormir, mas eu nem tive forças e coragem para levantar-me da cama. Fechei os olhos e adormeci.
Após amanhecer, eu estava sozinho na cama, onde Queilen estaria? Desço as escadas e vejo Canster e Queilen tomando café. Por que acordaram tão cedo? Pensei. Mas em vez de pensar, perguntei:
— Por que acordaram tão cedo?
— Cedo? São 11h00! Acordamos um pouco antes e você agora. Parece que todos nós estávamos muito cansados. - Disse Queilen.
— O que pretendemos fazer hoje? Algo espiritual? - Perguntou Canster.
— Olha, desculpa gente. Eu estou muito concentrado nisso e, não sei se irei conseguir me divertir. Se quiserem, vão ao parque, eu tentarei falar com Ana. - Disse.
— Estamos todos envolvidos, se você vai se comunicar com ela, vamos lhe ajudar. - Disse Canster.
Queilen concorda com ele. Fui até o banheiro me arrumar, logo após desci e tomei um copo de café. Faço uma estrela específica na mesa, coloco velas e acendo-as em cada ponta da estrela. Peço para Queilen fechar as cortinas. Com tudo feito, agora era só jogar o sal e falar as palavras necessárias:
— Ana, apareça, e nos informe! Rulian marilian.
Uma fumaça verde sai das velas, mas Ana, aparece atrás de nós. Ela tinha alguns arranhões, feridas... Mas o que fazermos? Um espírito. Intocável por mãos de vivos.
— Oi,Ana. O que aconteceu consigo? - Perguntou Queilen.
— É o Ragatã. Eu tentei tirar Kaytlen de lá mas, não deu muito certo. Quase que ele me mata... Mas enfim, talvez eu saiba o passo para atrair Ciguel.
— Ciguel? - Perguntamos.
— Sim! A maioria dos anjos contém o nome terminado por "el". Enfim, vocês precisam ir para o purgatório.
— Como vamos?! - Perguntou Canster.
— Voltem naquele quarto. Tome. - Disse Ana quando um pergaminho? Um pergaminho, apareceu nas mãos dela. — Fiquem em frente a onde foi o suicídio, o lugar exato! Aí, é só dizer essas palavras. Mas cuidado, levem algum armamento, algo pode sair de lá. - Encerrou e desapareceu.
Tínhamos que voltar naquele lugar. Muito desconfortável. Olhar para aquele segurança, que parecia não gostar de nós. Mas era um passo. E nessa caminhada, teria muitos obstáculos.
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