7| No Submundo

No dia seguinte...

Acordamos e fomos para cozinha:

— Bom dia, prontos para a jornada de hoje? - Perguntei.

— Bom dia. Eu tô e não tô. Não sei se estou preparado para ver a Kaytlen depois de uma vida no inferno. - Disse Canster.

*Risos* — Fique tranquilo. Tenho certeza que ela ainda é a mesma. Bom, vou terminar de tomar café e me arrumar. Não demorem, temos que estar lá as 9h00.

Queilen, sobe para se vestir. Eu e Canster também. Coloquei uma roupa bem confortável para um dia comum. Não tão comum, mas faz de conta.

Ao terminamos de nos arrumar, entramos no carro e partimos. Eu já havia visto isso em uma série, pelo o que vi, mesmo sendo fictício, foi perigoso a jornada. Em uma série, era uma agulha com um sorriso mortífero, e nós podíamos ficar no submundo por três minutos. Na outra série, entraram em uma banheira com gelo que desligou nossos internos nos dando a mesma função.

Eu estava com medo, eles também demonstravam, mas reencontrar a Kaytlen! Seria uma maravilha,talvez? Ou nem tantas fadas assim.

Duas horas depois, e conseguimos chegar lá san e salvos. Espero ter a oportunidade de poder dizer isso quando embora também.

*TOC TOC TOC*

E uma senhora agradável, simpática nos atende: ( Claramente avó de Queilen ).

— Óh! - Disse sorrindo a idosa. — Entrem e se acomodem.

— Oi,avó. Então... É muito perigoso esse procedimento?

— Olha, não posso dizer que é seguro, mas já saiu 75% de resultado bom. Seria um alívio? Mas enfim, porque querem ir para o submundo?

— Nossa amiga Kaytlen, ela... Após uns contatos espirituais, ela foi mandada para o inferno. É só nós podemos trazê-la de volta. Mas pra isso, precisamos ter pistas ou respostas para fazermos o que precisa. - Respondi.

— Olha garoto, - Disse me alertando. — contato com seres de dimensões como o inferno, poderia estragar esse 'ritual'. Então, tenho que avisá-los que se as coisas não derem certo lá, gritem ''teleporten a si myo', para eu traze-los de volta ao mundo real.

Era exatamente os dois acontecimentos das séries juntas. Banheira de gelo mais a injeção mortífera. A avó de Queilen, se não me engano dona Suzi, nos orienta, diz tudo que precisamos saber. E lá estava as três banheiras. Repleta de gelo, repleta de frio,vamos dizer.

Canster, antes de ser o primeiro a entrar, diz:

— Mas... Temos quanto tempo para comunicarmos com ela?

— Exatamente vinte minutos. Será o que eu deixarei bater, mas no caso de quiserem alguns minutinhos a mais, coloquem esse anel. Ele pertenceu ao grande dono do purgatório. Ragatã.

Trocamos olhares querendo dizer, " Lá vem esse Ragãta na conversa, que azar! ".

Canster, ao por o primeiro pé, nos olhou e colocou o resto do corpo dentro da banheira. Queilen, foi a segunda. Parecia estar levando um choque de tanto 'treme treme'. E eu, entrei sendo o último. Assim que meu dedo mindinho encostou na água, adormeceu em segundos. Todo meu corpo tinha ficado imóvel. Foi horrível!

Trocamos olhares novamente. Olhamos para Suzi, que veio a dizer:

— Garotos, agora é a hora. Vocês estão prontos?

Balançamos a cabeça em sinal de '' Talvez ". Ela injeta o remédio em nós. Não sei se doeu mais a picada da agulha ou aquele remédio se espalhando por nossos corpos.

Alguns segundos depois, e vi tudo escurecer. 'Ué', eu não entendia, eu estava vendo meu corpo na banheira, mas quando eu o tocava, minhas mãos o atravessava. Então o procedimento tinha dado certo!

Olho para o lado e, vejo Canster e Queilen. Eles estavam meio assustados e tremendo, mas não de frio, e sim de nervoso.

Saímos da casa da Suzi e chamamos Kaytlen. O tempo corria e ela não aparecia.

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