27| Batalha concluída. ( Final )

Eu não estava com raiva. Estava mesmo, emocionado. Se eu fosse mais inocente igual naquela época do tabuleiro Ouija, acharia isso radical e postaria fotos no Facebook.

Com um olhar dê "Saquei", Ragatã diz:

VEJO QUE NÃO ESTÁ COM RAIVA. PODEREI AJUDA-LO NESSE PROBLEMA.

Ele redireciona seu olha até Queilen. De repente, ela estava sendo segurada por dois demônios.

— MELHOROU?

— Seu...

Havia funcionado muito bem. Ela era minha ex, mas eu eu a amava. Logo, senti a raposa me protegendo. A espada ficou com chamas ao seu redor. Mas não era apenas o poder Kitsune que senti, havia mais alguma coisa alí. Os símbolos da espada se destacaram de baixo para cima, meus olhos refletiram corvos, meu corpo ficou com uma chama azul e, antes que eu pudesse notar, senti força e esperança. Uma que não acabaria.

Fiquei muito distraído, ponto de Ragatã começar a batalha.

Nossas espadas se encontraram. Nossos movimentos foram rápidos e perplexos de força. Em toda essa guerra, eu só conseguia pensar em meus pais e no que Ciguel havia me dito no dia do treino.

" Os pequenos heróis, digo, os que não são reconhecidos pelo público ou nem ao menos tem poder, são os que mais sofrem e nunca desistem para nos proteger. "

" A espada, se alimenta de raiva. "

Senti uma fúria prestes a sair de mim, e essa fúria que fez com que eu tivesse uma força que levou Ragatã ao chão. Ele havia desmaiado ou o matei? Mas nem encravei a espada em seu peito.

Larguei minha espada e comemorei. Me ajoelhei no chão e chorei de alegria. Os outros, colocaram as mãos em seus rostos e sorriram. Mas não, eles gritaram:

— KARLEY!

E antes que eu pudesse me vira ou pegar a espada, senti algo atravessando meu corpo. Sim, era a espada de Ragatã. Me ajoelhei. Sangue começou a sair da minha boca e meus olhos começaram a pesar. Fiquei sem forças para dizer minhas palavras. Todos foram até mim. Os demônios não aguentam segurar Queilen. Então ela veio e colocou minha cabeça em seu colo. Com muito esforço, falei:

— O-obrigado a to-todos. Ma-ma-mas, obrigado Queilen, po-po-por ser a melhor namorada do mundo.

E antes que Deus me levasse, ou algo assim, só consegui ouvir gritos e choros. E também, ver Kaytlen sendo liberta.

VISÃO: QUEILEN, KAYTLEN,CANSTER, ANA E CIGUEL.

Todos choraram. Mas Queilen, aproveita de Ragatã estar rindo com vontade e, pega a espada e encrava dentro do peito dele. Ainda rindo ( pelo amor de Deus viu? ) Diz:

HAHAHA, ACHA QUE VOCÊ É A GUERREIRA CERTA PARA ME MATAR?

Todos se afastam.

— Não ela, mas eu sou. - Disse encravando mais e mais a espada dentro de Ragatã, Karley.

EU TE MATEI! VOCÊ ESTAVA MORTO!

— Pois é,né? Eu ESTAVA.

Ragatã, com seu grito empurra todos para trás.

VISÃO: KARLEY.

Nem eu acreditava que estava vivo. Mesmo com a mão tentando tampar a ferida, vou até minha espada e a retiro com a força que me restava.

Ciguel, se aproxima perto de mim. Coloca dois dedos em minha barriga fazendo com que eu estivesse curado. Todos me abraçam:

— Que bom que está vivo, amigo. - Disse Ciguel.

Voltamos para o mundo normal/real. Estava tudo tranquilo, com paz e harmonia novamente. Fiquei com a espada em mãos e a observando. Você já fez o seu trabalho aqui, minha querida. Voltará para sua verdadeira dona. Pensei.

Ficamos diantes do por do sol, parecendo uma imagem de heróis.

Ana, por algum motivo aparenta sua idade normal. Ela estava magnífica!

Todos saíram indo em direção a minha casa, menos Queilen e eu. A olho nos olhos e pergunto:

— Estamos de bem?

— Hum... Não sei não.

— Você ficou desesperada quando "morri".

— Pois é...

— Você... Ham... Quer voltar? - Falei envergonhado.

— Não. Nos damos melhor como amigos.

— Sim, também acho.

De repente, ela se aproxima. Sua boca vai em direção ao meu ouvido, e sussurra:

— O quão eu queria te dizer, mas não deu tempo. Meu herói.

E fomos para a casa junto aos outros.

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