21| Espada em mãos

E mais uma vez consegui dar um sorriso enorme! Pulei e girei olhando para o céu gritando de felicidade. Os outros, também deram aquele sorriso de "finalmente achamos!"

Íamos entrar, mas estava de noite e nós, cansados. Talvez, seria a última noite nessa mata. E por então, teríamos que voltar ao Brasil e EU batalhar com Ragatã lá. Droga! Fiquei deprimido novamente. Arg!

Entramos na barraca e dormimos. Será que eu sonharia com Ciguel e Ana de novo?

Abro os olhos. Minha visão é levada a porta da barraca. Todos ainda estavam dormindo, mas era tanta ansiedade que tive que acorda-los. Não resisti:

— ACORDEM! - Gritei. Foi tão alto que ouvi o barulho das asas dos pássaros saindo desesperados.

Hyde, acorda como se tivesse alguma emergência. Assim que gritei, ele abriu os olhos e ficou de pé em posição de ataque.

— O que foi o que foi que que há?!

— Já amanheceu! Vamos entrar no templo! - Exclamei indo em direção a porta do templo.

— Calma! Volte aqui, vamos nos preparar para todo tipo de armadilha. - Disse Canster pegando nossas bolsas e distribuindo-as.

Eu estava animado, queria ver como era aquela espada. Se brilhava, se tinhas símbolos, se eu sentia algo diferente ao pegá-la.

Após pegarmos nossas bolsas, colocamos o pé direito dentro do templo. Era... Muito, muito detalhado! Tinha uns símbolos cinza no teto. As paredes eram lindas, cheia de enfeites e símbolos. Já na parte do chão, era simples, apenas com um móvel que sustentava a espada! Ela era magnífica! De longe, víamos um brilho ao redor dela. Estávamos com medo de ir direto e morrer em um piscar de olhos.

Minha alegria já estava indo embora. Toda vez que eu queria ir pegá-la, alguém colocava a mão em minha frente e dizia "não!". Mas então, veio uma ideia que poderia funcionar! Olhei para as paredes, o teto, todo santos lugar. Não havia nada, então:

— E se jogarmos coisas para ver se ativa algo? - Sugeri.

— Não adiantaria. Talvez, tenha sensor ou detector humano. - Disse Hyde.

Eu nem sabia que isso existia. Mas nenhum comentário sem esperança acabaria com a minha. Pego uma pedra, jogo-a no centro da sala. Nada acontece, e com essa resposta, não me impediu de ir até lá!

Andei lentamente até a espada, mas minha mente parecia andar tão rápido. Já imaginava eu com a espada em mãos.

Os outros vieram atrás de mim, até todos estarem frente a ela:

— E agora, chegou a hora de eu tê-la em mãos. - Minhas mãos estavam indo em direção ao cabo da espada. E antes que eu pudesse pegá-la, uma fumaça ocorre em poucos metros de nós.

— Espere! - Algo dentro da fumaça nos disse. — Não posso deixar vocês levarem sem eu dizer algo antes.

— Quem é? O que quer nos dizer? - Perguntou Canster se afastando.

— Sou eu, a mãe dessa floresta. Eu, decido se vou deixar você levar algo que nos proteger no século XIV.

— Olha, pare de ser careta e nos dê essa espada! - Exclamou Queilen indo em direção da espada e pronta pra pegá-la.

A mãe da floresta ergue suas mãos e algo verde, sai delas e atinge Queilen.

— Olha, se acalme! - Exclamei indo até a Queilen ajudando ela a se levantar. — Precisamos da espada. Você tem que nos entender!

— Ela agiu de maneira errada. Mas dessa vez, não irei os punir. Sei a emergência que estão passando, e sei também o quanto precisam dessa espada.

— Poderemos levá-la? - Perguntou Hyde.

— Podem. Eu permito. Mas antes, venha até a mim com a espada nas mãos,Karley.

Pego a espada e vou até ela. Nada de diferente quando a peguei, foi normal. Me ajoelho diante da mãe da floresta. Ela, com uma mão toca em mim, e a outra na espada. E dessa vez, senti algo quente dentro de mim. Algo que, parecia me proteger. Parecendo um escudo de fogo e mais um pouco de poder.

— Fique de pé. Agora, você está pronta para batalhar. Desejo a vocês vitória. E que esse mal que nos tormenta a séculos, seja  derrotado.

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