Quando outro dia floresce...

Levanto da cama e vou para aquele banheiro encantador. Me penteio, e acordo os outros. Era obrigado baixar o aplicativo do hotel, pois, podíamos pedir pedido de quarto através dele.

" Olá, senhores, o que desejam para o café?
• Sushi
• Sashimis
• Yakissoba
• Salmão
..."

Pedi salmão. Tinha outras coisas com nomes exóticos, então resolvi pedir o que eu já tinha comido uma vez. E eles também.

Após arrumados e ter tomado café, saímos do hotel. Era um dia chuvoso. Mas nada que nós fizesse tanto mal.

Depois de um tempo pensando, me arrependi de não ter contratado um guia. Então, corremos atrás:

— É... Moça, resolvemos querer ter um guia. Como faz? - Falei para a moça da recepção.

— Assine aqui, e vamos pedir pra que ele venha.

— Quanto irá custar? - Canster peguntou.

— R$:100,50 por dia.

— Ok,eu pago!

E logo o guia aparece.

— Olá. Irei guia-los. No que precisam de ajuda?

— Queremos ir até a Floresta amaldiçoada. Onde fica? - Perguntei.

— Lá é perigoso. Só pelo nome,se nota. Querem mesmo ir pra lá?

— Sim! - Exclamamos.

— Amanhã, as 7h00 em ponto na recepção. Vamos ter que acampar lá, levem equipamentos. No caso: barracas, suprimentos,lanternas, etc.

Já que nossa jornada começaria somente amanhã e, por Canster pedir tanto para passearmos, realizamos o pedido dele.

Tinha um parque de diversões, que era variados de brinquedos espetaculares. Até agora, era uma boa sugestão de entretenimento. Então fomos:

— Querem ir no Bungee jump? - Perguntei.

— Nossa, vai ser muito fera! Eu aceito. - Queilen concordou.

— Eu também! - Canster exclamou.

Compramos os passes. Pelo o que vimos, devia ser 15 metros de altura com encerramento para o rio.

Eu era bem 'radical',vamos dizer. Medo, era o que não encontrava em mim sobre a palavra 'altura'.

Éramos os próximos da fila. Queilen olhava para baixo parecendo que ia desmaiar. Acredito que ela não reclamou de nossa sugestão porque era possível os japoneses mandarem ela pra um manicômio. Mesmo não fazendo ideia do que falávamos.

Agora! Era quatro pontas. Como estávamos em três, uma japonesa foi conosco. Caso a corda partisse, talvez não levaríamos tanto dano.

Eu não tenho medo de altura, mas eu estou preparado? Pensei.

Quando os japoneses começaram a contar, ( Eu acho que estavam contando. ) Olhei para o Canster e ele estava com os olhos arregalados:

— Vocês não querem ir em outro brinquedo não? - Canster perguntou.

— Nesse tem mais adrenalina. - Falei.

E um barulho fez com que o chão onde pisávamos nos derrubasse. A gente ia e voltava, para cima e para baixo. Queilen não parava de gritar. Canster estava com os olhos fechados, e eu só na risada.

Um tempinho quando a corda parou de subir e descer, eles nos soltam e caímos na água. E foi nessa hora que Canster e Queilen gritaram muito mais. E eu, ri tanto, que acabei engolindo uns dois litros de água.

Quando saímos do rio, começou as 'reclamações':

— EU NUNCA MAIS VOU NISSO AI! - Queilen falou. — SENTI QUE IA MORRER!

*Risos*

— Exagero. Mas, me digam. Não foi bom ter uma vida comum sem tormentos? - Canster perguntou.

Balançam os a cabeça concordando. Quem dera se todo dia fosse assim. Com risos leves e não forçados.