Prólogo


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_Los Angeles_


Maya Mancini

Meu nome é Maya Mancini sou psicóloga terapeuta à 1 ano, tenho 22 anos e sou filha de um dos Empresários mais ricos do Brasil, Luca Mancini e de uma das gastronomas mais procurada do mundo, Natália Mancini.

Assim que terminei meu ensino médio meus pais sentaram para conversar comigo e questionar-me o que realmente eu queria seguir em minha vida profissional, claro que eu fiquei na dúvida pois sei que eles iriam ficar felizes se eu seguisse o ramo de um dos dois, mas eu não consegui pois o meu coração estava mandando eu seguir o que eu realmente achava interessante, e claro que eles concordaram, eu amo meus pais demais, eles sempre me apoiaram, meu avô Mauro Beaumont também pois ele é um vovô muito legal e bem humorado.

Agora estou aqui no meu consultório, sentada em minha cadeira em em mais uma manhã de expediente, para minha alegria minha agenda não está muito cheia como das outras vezes. Não que eu não goste mas é que eu gostaria de ter um tempo para refletir, sinto tanta saudade da minha família e gostaria imensamente de estar com eles.

Até que no mesmo instante me deu uma grande ideia, e se eu voltasse? Claro que não vou jogar tudo para o alto aqui em Los Angeles mas e se eu desse um tempo daqui?

Apesar de morar aqui a 5 anos e ter muitos amigos e conhecidos eu gostaria de ir para o Brasil novamente.

— Dra, com licença — diz Lis minha secretária e amiga ao entrar na minha sala.

— Oi Lis — falei gentilmente

— Seu paciente, Jacob já chegou e graças a Deus dessa vez ele não atrasou — disse bem humorada.

— Ainda bem — sorri — pode mandá-lo entrar por favor...

Assistiu e se retirou fechando a porta em seguida, respirei fundo e continuei com a idéia de voltar ao Brasil. Bom, isso é um caso a se pensar mas agora preciso me preparar para receber meus pacientes.


(...)

O dia passou voando e eu como era esperado não atendi muita gente hoje, apesar de ser sexta-feira. Assim que o meu último paciente foi embora desliguei meu computador e pedi para Lis colocar o aviso na porta da minha sala informando que meu consultório estaria vazio por um tempo pois ela já havia publicado em meu site sobre este assunto, afinal meus pacientes daqui precisam ficar a par disso.

Claro que ela estava um pouco triste pela minha partida mas eu a propus que fosse comigo para me auxiliar lá no Brasil, afinal não tenho outra assistente e Lis é uma ótima profissional.

Apesar de ser assim ela é um pouco desastrada e espalhafatosa, longe de mim julga-la, acho que cada um deve respeitar o jeito de ser do próximo pois isso faz com que os outros ao nosso redor vejam nosso lado bom e respeitoso. E eu adoro a Lis, até meus pais adoram ela.

— Lis, estou indo — falei ao sair da minha sala — Tem certeza que não quer que eu te dê uma carona?

— Tenho Dra, pode ficar tranquila..

— Eu estou tranquila e para de me chamar de Dra, já encerramos o expediente — sorri fiz uma careta engraçada.

— Tá bom, Maya — disse sorridente e de um jeito engraçado.

— Vem comigo Lis, assim a gente pode aproveitar nossa última noite em Los Angeles e ir naquele restaurante que você tanto adora..

— Mentira que você vai me levar lá Maya? — balancei a cabeça positivamente rindo.

— Sendo assim, vamos embora — disse eufórica.

Correu para pegar seu casaco e sua bolsa na sua mesa e logo saímos, ela trancou a porta e descemos as escadas saindo do prédio em seguida. Entramos no carro e eu dei partida rumo ao restaurante Bestia DTLA, sendo seguida pelos meus dois seguranças que meu pai insistiu em colocar atrás de mim.

Lá no Bestia tem pratos sofisticados e incríelmete deliciosos, mas não tanto quanto o Vintmar, restaurante da minha mãe e tias lá do Brasil, tia Giovanna, mulher do meu tio Liam e mãe das meninas primas gêmeas faz cada sequilhos maravilhosos que derretem na boca.

Fomos o caminho inteiro conversando sobre nossa chegada ao Brasil, claro que Lis está muito animada, afinal ela fala português mas é natural de Los Angeles, inclusive eu a ajudei bastante e também ela teve aulas particulares.

Desci do carro e vi meus seguranças já vindo em minha direção..

— Senhora, vamos verificar o perímetro antes que entre no local — disse Carlos, meu segurança particular e eu assenti.

Ele e Josep são meus seguranças desde os meus 4 anos de idade, eles verificaram o perímetro e não demorou muito para que fizesse sinal de que está tudo limpo, entrei com minha amiga e sorri ao ver que o restaurante não está muito cheio.

Assim que meus olhos passearam pelo local, eles pararam em uma mesa que havia um moreno muito sexy saboreando algo em sua taça que parecia mais precisamente vinho, meus olhos se prenderam nos seus castanhos sedutores me fazendo sentir um friozinho na espinha, o olhar dele é penetrante, desci um pouco meu olhar e notei que ele tem lábios carnudos e bem desenhados. Sua expressão séria me despertou um ar de mistério e desejo, em nenhum momento ele desviou o olhar de mim, parecia estar em transe, assim como eu.

Mas fui praticamente arrastada para sair do lugar por Lis me fazendo despertar da hipnose que o moreno chamativo me causou.

— Maya do céu, parece que aquele moreno gostou de você — disse falando baixo e me cutucando ainda me conduzindo a mesa.

— Ele tem cara de perigo — falei tentando afastar meus pensamentos libidinosos pelo moreno.

Seguimos para uma mesa no fundo, nela há um grande sofá, a mesa no meio separava o sofá da cadeira que eu me sentei, Lis por sua vez sentou no sofá e pediu minha bolsa, a entreguei e ela colou junto com a sua ao seu lado.

Não demorou muito para uma funcionária aparecer e nos entregar o cardápio , eu escolhi um macarrão ao molho branco e Lis a mesma coisa.

— O moreno não parou de te olhar — disse olhando por cima do meu ombro.

— Lis , quer parar de ficar encarando o rapaz? Que vergonha ! — a repreendi

— Como? Se ele tá olhando para cá a todo momento. — disse divertida e eu dei uma olhadinha para trás de relance.

Não é que o cara ainda olhava para nossa direção? Mas notei que ele está acompanhado de uma loira bem chique porém estravagante e eu diria um tanto vulgar. Percebi que ela falava algo com ele pelas gesticulação que faz com as mãos, mas com certeza ele não está ouvindo nada ou ao menos prestando atenção, pois ele me encarava de um jeito muito estranho. Virei-me novamente e encarei minha amiga, respirei profundamente e tentei fingir que não vi o olhar intenso dele.

A garçonete apareceu com os pedidos e logo começamos a comer, estou sentindo seu olhar sobre mim mas não vou encará-lo novamente, vai que ele pensa que estou dando ousadia a ele? Não mesmo. Lis continuou a falar sobre o moreno mas eu tentei imediatamente mudar de assunto.

— Maya, não tente fingir que não gostou dos olhares de cobiça do cara — disse Lis toda faceira.

— Não gostei nem um pouco, e não vamos mais falar sobe isso, pode ser ?

— Tá bom — disse rindo e deu de ombros.

Encerramos nosso jantar mas continuamos sentadas conversando, vi meu celular vibrar e vi uma mensagem do meu irmão Miguel, tô com tanta saudades dele que nem sei explicar. Mas quando eu ia responder vejo uma sobremesa chegar na mesa, estranhei, pois não havíamos pedido sobremesa alguma.

— Desculpe-me, mas não pedimos essa sobremesa..

— Ah, mas um rapaz pediu para te entregar juntamente com esse cartão — disse me entregando o tal cartão.

Ela colocou a sobremesa na mesa e disse um "com licença", olhei para trás e vi que ele não se encontra mais no restaurante.

— Abri logo esse cartão Maya, estou louca para saber o que está escrito — disse Lis afoita.

Revirei os olhos e abri o cartão delicado e bonito, comecei a ler e por um espaço de tempo senti um leve desejo de pedir seu número, mas não vou fazer isso.

Nele está escrito as seguintes palavras...

" Queria saber o que está passando em sua linda cabecinha, e certamente daria um doce para esse tal objetivo mas, eu me senti incrivelmente encantado por você, morena dos olhos azuis brilhantes. Notei que você e sua amiga falam português assim como eu, então eu tomei essa liberdade de tentar te conhecer. Perdoe-me por ter te encarado de uma maneira incoveniente mas, sua beleza me chamou atenção incessantes vezes. Agradeceria se me desse o prazer de conhecê-la devidamente.

Espero que goste da sobremesa, é a minha favorita...

Atenciosamente H.G ! "

— E aí menina? — questinou Lis curiosa

— Leia ... — a entreguei o cartão.

Ela leu e assim que levantou o olhar para mim me deu um sorriso travesso.

— Amiga, esse homem é um pecado até escrevendo um cartão galanteador e olha que não gosto da mesma fruta que você viu ...

Lis é lésbica assumida..

— Eu sei, mas achei impertinente da parte dele isso sim..

— Você gostou, confessa... — disse sorrindo.

— Não, nem um pouco — falei indignada com as palavras da minha amiga e secretária maluquinha.

— Sei... — arqueou a sombrancelha e riu.

Eu não queria tomar a sobremesa mas, Lis praticamente me obrigou, era um sorvete de chocolate com pedaços de morango e calda de cerveja, muito gostosa por sinal, mas ele não precisa saber disso.

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Lis Monteiro

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Amores o que acharam do prólogo?
Espero que gostem desta incrível história!
Beijos.😘

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