Capítulo Bônus

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Miguel Mancini

No dia do jantar, meu cunhado Heitor, apareceu na companhia da minha linda irmãzinha, Maya. Mas o que chamou minha total atenção foi uma garota que entrou com eles. De pele esbranquiçada, cabelos loiros que vão até a cintura cacheado, sua boca rosinha e bem desenhada, seus olhos azuis me lembram a cor do mar, assim como os meus.

Eles se aproximaram e Heitor a apresentou a todos, quando chegou a minha vez, eu engoli seco e caminhei até ela, antes mesmo que me aproximasse, pude sentir seu perfume, seu cheiro doce, fez recordar-me de rosas.

Alexia, esse é o seu nome! Nome lindo, assim como ela, isso me faz pensar em uma combinação perfeita.

Foi mágico, seus olhos se prenderam nos meus e eu ao chegar perto dela, toquei em sua mão levemente, o toque fez com que eu sentisse uma eletricidade percorrer por toda minha pele. Um arrepio se formou e eu não consegui tirar meus olhos da garota, ela por um instante desviou o mesmo dos meus e os abaixou, quando o levantou, pude perceber suas bochechas ficarem rosadas.

Incrivelmente linda!

— Muito prazer Alexia — falei com a voz rouca e sustentando o olhar no dela.

— Prazer é todo meu Miguel — disse com a voz suave.

Caramba, que voz! Parece música para meus ouvidos, fiquei tão hipnotizado que não notei minha irmã me chamar.

— Miguel — disse me fazendo olhá-la confuso..

— Hã? — falei juntando as sobrancelhas sem entender nada.

— Vamos para sala de jantar...

Disse Maya com um sorrisinho no canto da boca, certamente já percebeu minha cara de tarado pela sobrinha de Heitor. Droga! Nem consegui disfarçar. Também, Alexia está com um vestido florido acima do joelho e uma sandália de salto quadrado, isso a deixa com um ar de menina meiga, porém sexy.

Engoli seco quando ela me deu as costas ao seguir para a bendita sala de jantar, puta merda! Suas costas está nua, desci um pouco mais o olhar e eu reparei bem na sua bunda, ela é redondinha e bem empinada.

Calma Miguel, não vai dar bandeira!

Seguimos para o jantar, todos se acomodaram na mesa e eu fiz questão de sentar ao lado dela, que me olhou de lado surpresa, acho que ela não esperava essa reação da minha parte.

O jantar foi servido, em alguns momentos, eu sempre dava um jeitinho de tocar em sua mão, dava uma olhada para ver sua reação, ela ficava tímida, sem jeito, concertava os cabelos e os colocava atrás da orelha, já era de se esperar!

Depois da reação engraçada do pai ao saber do pedido de casamento do meu cunhado para minha irmã, eu dei um tempo de ficar babando Alexia, para disfarçar um pouco.

Quando meu pai ficou melhor e mais calmo, fomos todos para sala de visita, Alexia se manteve em pé próxima a grande janela de vidro, olhava a noite, enquanto todos estavam distraídos com o pedido ela estava ali, perdida em seus pensamentos, deve estar um pouco triste, mais com o que? Não me contive e fui até ela.

— Oi — falo ao me aproximar ficando ao seu lado.

— Oi — diz com a voz baixa.

— Desculpa a pergunta, mas você esta bem? — perguntou receoso da sua resposta.

Ela me olhou de lado e meus olhos pousaram em seus lábios desenhados, puxei o ar quando ela molhou o mesmo com a língua suavemente, olhei para seus olhos que parecia um pouco marejados.

— Estou bem — diz agora ao virar para janela, acho que ela está mentindo.

— Sei, então por que está chorando? — digo ela me olha novamente.

Limpo com o dedo uma lágrima que agora está escorrendo em sua bochecha rosada, noto que ela estremeceu com o toque, achei que iria se afastar, mas não fez, simplesmente fechou os olhos por um breve instante.

— É que...eu perdi minha mãe, estou feliz por meu tio e Maya, mas eu amava muito minha mãe — diz triste — ainda me dói a morte dela.

Então foi a mãe dela, Alicia, que ouvi meu pai comentando com minha mãe que faleceu no dia do resgate dela e de Heitor.

— Desculpa por ter te feito essa pergunta, nossa! Eu nem sei o que dizer — falo sentindo uma tristeza imensa por ela.

— Está tudo bem — diz me tranquilizando.

Ela vira em minha direção novamente, vejo seu peito subi e descer, ela está respirando rapidamente, assim como eu.

— Sinto muito — peguei em sua mão e levei até os lábios depositando um beijo demorado.

— Obrigada — diz tímida ao suspirar.

Soltei sua mão e ela ficou me fitando um pouco, eu estou tentando parecer o mas calmo possível, não quero assusta-lá.

Eu não sou como meu primo Gael, que sempre fez sucesso com as garotas, nunca fui um badboy que gosta de fica com uma em um dia e outra no dia seguinte. Amo meu primo, mas eu não acho legal esse estilo dele, sou um pouco mais romântico, quando eu gosto, eu vou até o fim, como só tenho 17 anos só namorei com duas, nenhuma deu certo, por que eu sou muito focado nos meus estudos, também eu passei uma temporada fora do Brasil, então não deu para namorar a distância.

Alexia parece não ter muita experiência com  caras, ela é muito tímida e inocente, acho que ela nem imagina as coisas que estão passando pela minha cabeça.

— Alexia, vamos — diz Heitor ao se aproximar.

— Oi tio, vamos..

— Alexia, vai indo na frente, eu já vou — diz Heitor me fitando.

Ela me dá um tchau de longe e eu retribuo, deu as costas e seguiu para fora da mansão.

— Então, você gostou bastante de Alexia — diz sorrindo.

— É, ela é legal — falei engolindo seco.

— Legal? — arqueou uma sombrancelha .

— Legal ué, ela foi bem gentil comigo — digo nervoso.

— Calma, não precisa ficar nervoso, eu sei que ela te atraiu, e posso afirmar que ela está do mesmo jeito, mas vai com calma, ela acabou de perder a mãe — diz gentilmente.

— Entendo, ela me disse — digo suspirando.

— E também ela só tem 16 anos, olha lá hein — diz me fazendo rir.

Rimos por um breve momento, então minha irmã apareceu e se aproximou.

— Vê se guarda esse pau dentro das calças — chamou minha atenção e tocou em meu o ombro.

— Você que manda — digo em tom de brincadeira e ele sorriu.

Ele beija Maya e vai ao encontro de Alexia do lado de fora da casa.

— Irmãozinho, nem acredito que vou casar — diz contente — mais vem cá, me conta — diz toda faceira me abraçando de lado.

— O que? — digo me fazendo de desentendido.

— O que há entre você e Alexia?

— Nada ué.

— Sei, seu safado — diz rindo.

— Me respeita irmãzinha, sou um homem de família..

— Alexia também viu..

— Ela é linda.

— Eu sei, e farei muito gosto de vê-los juntos — diz sorrindo e beija minha bochecha.

— Aí Maya, para de me apertar — reclamo rindo.

— É que você é muito fofo irmãozinho, tchau — diz me dando outro beijo e vai embora.

Depois do primeiro dia que vi Alexia eu passei uma semana inteira criando coragem de procurá-la novamente, minha irmã e meu cunhado estão totalmente ocupados com a questão do casamento e dos trabalhos deles, nem deu tempo de aparecerem aqui na mansão, mas o que eu queria mesmo era ter um bom motivo de ir procurar Alexia.

...........

Um mês depois...

Depois de ter um encontro rápido com Alexia na casa de Heitor em uma tarde de sábado, eu criei coragem e fui até lá novamente, antes eu dei a desculpa de ver como minha irmã estava, claro que isso não era mentira, mas eu também queria ver mais uma vez Alexia. Ela estava tão linda, entretanto ainda acanhada com minha presença, assim que me viu na sala, levou um belo susto, eu me controlei o máximo para não agarra-la.

Usava um vestido azul-marinho, com um decote não muito exagerado, mas que ainda sim deixavam seus seios medianos um pouco a amostra.

Droga! Isso me deixou louco..

Ainda sentado no sofá, esperando Maya aparecer, pois quem havia me recebido foi Ana, a empregada de Heitor, varro todo o corpo de Alexia com os olhos. Ela sabe que eu a desejo, sabe que eu a quero muito, mas não me dá qualquer brecha para tomar a iniciativa.

Preciso fazer alguma coisa..

— Oi Miguel — diz ao me cumprimentar.

— Oi Alexia, como vai? — pergunto levantando apressadamente.

Ela levantou a mão para que eu a apertasse, mas eu tive um surto de coragem e a puxei pela cintura, colando nossos corpos para um abraço. No início, eu pensei que ela iria me empurrar para longe e sair de perto, mas não, não foi assim que aconteceu, ela inesperadamente envolveu os braços envolta do meu pescoço e repousou seu rosto no meu ombro.

Seu cheiro doce invadiu minhas narinas e eu fechei os olhos aspirando o máximo que pude. Tão gostoso seu cheiro, ficamos assim por alguns segundos, se eu pudesse, ficaria assim por um longo tempo, mas ela acaba de se afastar, está toda corada.

— Quer alguma coisa? Uma água ou um suco? — surgiu gentilmente.

— Quero..vo..digo suco — gaguejei, merda!

Ia falar você, mas é a verdade, eu quero ela, mas não posso avançar desse jeito, tenho que ter um pouco mais de paciência.

Ela sorrir lindamente e faz caminho indo até a cozinha, em segundos ela volta com o corpo de suco na mão, mas Maya caminha ao seu lado me surpreendendo, ela certamente demorou para aparecer por que queria me deixar sozinho com Alexia.

— Irmãzinha — falo ao abraçá-la — como está?

— Estou bem irmãozinho — disse alegre.

— Bom, eu queria muito fazer companhia aos dois lindinhos, mas eu vou precisar dar uma saída — disse Maya dando um beijo em minha bochecha e na de Alexia.

— Nossa, eu vim te ver e você já está de saída.

— Me ver?— arqueou uma sobrancelha — Sei — disse desconfiada estreitando o olhar para mim sorrindo.

— Tchau amores, juízo hein — disse saindo.

Ela fechou a porta e Alexia me olhou de lado, engoliu seco, olhou para a porta novamente e sentou-se no sofá.

— Bom, eu não quero incomodá-la, então eu vou indo — digo sem jeito indo até a porta.

— Imagina, não está incomodando de forma alguma — diz suavemente mas com uma pitada de desespero na sua voz, será que ela não quer que eu vá?

Paro ainda de costas e dou um sorriso de lábios fechados, viro o rosto em sua direção e vejo que ela está ofegante.

— É, se quiser ficar..podemos assistir um filme — disse tímida.

— Legal, pode ser — digo sentindo meu coração acelerar.

Merda! Vou ficar ao lado dela tentando esconder minha excitação até o final desse filme. Respira Miguel, o que pode acontecer? Ela não demonstra que me quer.

— Então, qual seu gênero favorito?

— Bom, eu gosto de ação, comédia —digo a admirando, que boca chamativa — romance — completo para dar a entender minhas intenções.

Ela dá um sorriso de lado e morde o lábio, eu tento me manter o mais calmo possível, droga ela não tá facilitando, ou está me provocando?

— Estou impressionada, bem difícil garotos gostarem de filmes de romance — disse sorrindo e se sentando no sofá.

— Você não gosta? — sento do seu lado e viro ficando de frente para ela.

— Gosto — diz ofegante.

Nesse momento, aproximo meu rosto do seu deixando nossas bocas a centímetros uma da outra, meu coração parecia querer sair do peito, minha boca ficou seca e meu pau cresceu dentro da calça. Mas não me contive, toquei em seu rosto e vi que ela fechou os olhos, ela quer, agora eu vejo, ela também me quer.

Puxei seu rosto contra o meu, com a maior delicadeza possível finalmente selando nossos lábios, senti ela ficar um pouco tensa, mas não interrompeu o beijo e nem se afastou, levei uma mão em sua nuca e coloquei os dedos entre seus cabelos carinhosamente.

Minha boca abandonou a sua e foi dando rastros de beijos em queixo, depois seu pescoço, por mais que eu quisesse enfiar minha cara nos seus peito redondinhos eu me segurei, então fiz o mesmo caminho de volta até sua boca novamente. Com isso, Alexia ficou mais entregue ao beijo, abriu a boca e eu enfiei minha língua na mesma, sua língua encontrou a minha, fazendo com que fizesse uma dança erótica.

(...)

Alexia Guerra

Miguel me beija lentamente, confesso que nunca havia beijado alguém em toda minha vida, mas para um primeiro beijo até que estou me saindo bem. Achei que iria ser horrível, mas Miguel sabe exatamente como me conduzir, parece que ele sabe que eu nunca beijei alguém.

Eu apenas me deixei levar, eu o desejava desde o dia que o vi pela primeira vez no jantar da sua família, o queria tanto, mas estava com o coração tão machucado por conta do falecimento da minha mãe que deixei essa vontade e desejo de tê-lo de lado.

Agora estou aqui, sentindo todo seu carinho, ele é tão especial e fofo, está tão bom esse beijo, sua língua macia parece acariciar a minha, é uma delicadezas e cuidado tão grande que ele tem comigo que eu não estou mais querendo soltá-lo. Levo uma mão e sua nuca e o puxo um pouco mais do meu corpo.

Levo uma mão em sua nuca e subo para seus cabelos, involuntariamente os puxo levemente, sinto Miguel ficar tenso e um pouco mais empolgado, ele intensifica o beijo e sinto sua mão na minha cintura, ele a aperta de leve para não me machucar.

Mas de repente eu me afastei...

— O que foi? Fiz algo de errado? — disse preocupado com a voz rouca, nossa que voz ele tem!

— Não, nada, desculpa é que eu nunca..

— Beijou?

Balanço a cabeça positivamente e ele dá um sorriso de lado e faz uma carinha de satisfação.

— Fico feliz que eu tenha sido seu primeiro.

Diz de um jeito sexy e eu engulo seco...

— É, ainda quer assistir o filme? — digo mudando o rumo da conversa.

— Sim, claro — diz um pouco sem jeito.

Ligo a televisão e abro a Netflix, pergunto se ele quer escolher, mas ele preferiu que eu escolhesse, então assim fiz, escolhi um filme romântico. Eu me acomodei no sofá só seu lado tentando não parecer nervosa, mas é exatamente como me sinto.

No decorrer do filme, Miguel toca em minha mão que estava repousando sob a minha coxa, respiro fundo e o olho de lado, ele está me encarando, estou sentindo o ar me faltar, meu coração bate descompassado.

— Quer sair comigo para algum lugar?

— aceito.

— Posso te pegar amanhã?

— Pode.

Terminamos de assistir o filme e ele de despediu, na hora dele sair, eu dei um abraço nele e quando meu rosto ficou na direção do seu, eu aproximei minha boca da sua bochecha mas ele foi mais rápido e beijou minha boca, foi um beijo roubado, porém gostoso.

Foi demorado, intenso..

(...)

No dia seguinte, ele veio pela tarde me buscar para tomar um sorvete, meu tio no início exito em me deixar ir, mas Miguel foi bem convincente e Maya também deu uma forcinha.

Fomos para o carro com Batista de motorista, mas pro precaução, meu tio mandou Breno ir logo atrás como nossa escolta.

Eu confesso que estava muito travada, afinal eu nunca havia beijado alguém ou deixado algum garoto se aproximar tanto como Miguel, mas como ele foi diferente, ele é diferente, tão meigo e carinhoso.

Pedimos nosso sorvete e sentamos na praça para tomar o mesmo e conversar um pouco, sorrir de tudo que ele me contava, ele é bem engraçado, contou cada piada que me fez rir até minhas bochechas doerem, em alguns momentos ele me roubava beijos, uns quentes outros mais rápidos.

Só sei que ele me causa sensações que nunca havia sentido antes, ao chegar em casa, ele me deu um beijo longo e intenso, estranhamente, senti uma umidade na minha calcinha.

.............

Dias depois....

Nossos momentos juntos estão cada vez mais frequentes, Miguel sempre vai me buscar para passearmos. Agora estamos na praia de Ipanema, sentados na areia, ele olha o mar e aspira o ar como se estivesse sentindo o cheiro e a brisa.

— Alexia, posso te perguntar uma coisa? — diz e me olha de lado.

— Claro que pode, não seja bobo — digo sorrindo.

Ele vira o corpo em minha direção ainda sentado, coloca uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha, e suspira.

— Quer ser minha namorada? — pergunta me dando um leve susto.

Sorri um pouco nervosa e abaixei o olhar, mordi o lábio e o encarei..

— Quero! — respondo baixo, porém eu sei que ele ouviu claramente, pois sorriu.

Ele me puxa pela nuca selando nossos lábios..

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Oi amores, o que acharam desse capítulo? Gostaram de ter uma dose de Miguel e Alexia? ❤️

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