La Coccinella Ha Bisogno Di Un Eroe
Irina
Eu ouvi uma conversa entre Giácomo e Virgílio a respeito do meu futuro, eu jamais disse a ninguém o que Vitto fez, mas aquele velho ancião lia onde ninguém escrevia.
— Ela não está segura aqui filho, e se a deixarmos ele também estará perdido.
— Mas mandar Irina para uma família em Nova Iorque parece exagerado meu pai, e quem garante que lá ela estará protegida, se falharmos aqui.
— Sei o que estou fazendo filho, e o rapaz é de uma boa família.
Eu não fiquei para ouvir o restante, a ideia era boa, mas eles jamais poderiam me proteger, no entanto, eu sei de alguém que Vitto tem medo, e se meus instintos estiverem corretos ele tem toda razão de temer.
Mas para que meu plano dê certo preciso tirar Aldo do caminho, esperei ele acordar e fingi falar ao telefone com Valeire, eu sei que ele estava lá ouvindo, pois, meu corpo o sentiu.
— Se ele me ama de verdade, ele vai me deixar ir. — Quando eu ouvi sua porta batendo tive certeza de que ele ouvira, e já estava pronta para começar a chorar agora.
Ricco Venni era um dos novos membros da comissão, e eu sei que ele era o herdeiro da moeda número um, meu pai me disse que se eu me sentisse em perigo eu deveria encontrar uma forma de ficar ao lado Ricco Venni, ele poderia me proteger, e que enquanto eu estivesse com ele Vitto não tocaria em mim. Eu amava Aldo, mas era a minha vida e até a dele que estava em jogo, e ele já teve muitas chances de ser meu herói, eu deixei espaços demais na minha cama para que ele se deitasse nela, eu fiz tudo o que podia para que ele me quisesse o bastante a ponto de lutar por mim.
Se eu esperar mais estarei morta, antes que Aldo me enxergue.
Quando Valeire me falou da recepção para Ricco encontrei a solução perfeita, fui me arrumar na casa delas assim poderíamos chegar com causa e efeito.
Tínhamos um recado a dar, e o meu, era de vida ou morte, se eu falhasse Vitto saberia e eu estaria morta. No entanto, se desse certo, Vitto ainda iria tentar, mas eu teria uma chance de ser salva por Ricco Venni.
Escolhi um vestido curto no meio das coxas e com uma fenda que ia quase à virilha. Escolhi um batom tão vermelho quanto o vestido que dizia a "que" eu estava indo. As botas pretas iam até os joelhos e completava o restante do arsenal, meus cabelos em cachos soltos estavam indomáveis. Deixando-me poderosa, como a ocasião pedia.
Valeire usava uma saia branca de pregas, e uma blusa que era quase uma segunda pele, as sandálias de salto alto e os cabelos presos em um coque bagunçado a deixava com ar de quem estava pronta para brincar, se Jimmy não estivesse pronto ele teria que deixar o playground.
Serena era menos ousada, mas também estava decida a mostrar ao Fabrizio que ela não era mais criança, e se ele não dava conta, ela não iria mais esperar.
Quando pisamos no bar, todos os olhares se voltaram para nós, todos exceto o de Ricco que ainda olhava para a sua bebida, um quarteto com cara de poucos amigos se levantou e os outros homens saíram do nosso caminho com pedidos de desculpas sussurrados.
Ricco disse alguma coisa a respeito da atitude dos rapazes e só então me viu. Ele parecia bêbado, mas isso só facilitava os meus planos.
Quando ele disse algo sobre eu ser Afrodite a deusa do amor, eu brinquei com ele chamando-o de mortal insolente e passei minha longa unha do indicador pelo rosto perfeito de Ricco, que o deixou com um sorriso presunçoso e uma cara de velório no rosto do Aldo. A barba curta e bem feita era sexy e elegante ao mesmo tempo. Vestido de terno e gravata ele não parecia um jovem mafioso, mas um operador de wall street.
Então reles mortal como vais me honrar hoje? — peguei sua bebida e levei aos meus lábios tomando um grande gole da horrível cerveja americana.
— Leve-me ao seu templo, deusa, e te mostrarei do que seu mortal é capaz.
Pronto trabalho feito, eu ri com a garrafa ainda nos meus lábios, e depois devolvi a ele que bebeu onde minha boca estivera.
— Olá irmãozinho, — eu disse beijando Aldo no rosto, e me apoiei em seu ombro sem tirar os olhos de Ricco.
— Ciao irmãzinha! — completou Aldo irônico.
No entanto, Ricco viu, e se ele tinha alguma dúvida sobre o que rolava entre nós dois, ela deixou de existir por que ele me olhou com luxúria e desejo. A minha noite terminou regada a muita bebida e muito sexo alucinante no quarto do Ricco, mas fomos pegos de surpresa pela manhã por Giácomo Rizzo que batia à nossa porta.
— Giácomo? O que faz aqui tão cedo?
— Falaremos sobre isto depois, Irina o motorista vai levá-la para casa e quanto a você se apresse está na hora.
Saindo da mesma forma que entrou Giácomo nos deixou sozinhos e atônitos.
— Ele não atirou em mim isso é um bom sinal, mas sem querer ser indelicado, por que tive uma noite muito foda, mas tenho que perguntar até porque isso determina se vou viver ou não. Você e Aldo tem alguma coisa que eu precise saber? E a outra pergunta, eu não te machuquei certo?
— Nada para a primeira e não para a segunda.
— Que tipo de resposta é esta baby? Estou de ressaca e vou ter uma semana de cão. Então, por favor, conversa comigo.
— Eu não tenho nada com o Aldo, ele é como um irmão, eu moro na casa dele lembra? E eu não era virgem se é o que queria saber, e obrigada também tive uma noite maravilhosa. Mas agora vou ser mandada para o Nepal, a noite foi boa, mas acredito que não vai acabar bem para mim então, Ciao Ricco! Até um dia. — dei-lhe um beijo casto nos lábios e saí antes que ele pudesse se aprofundar.
— Filha você sabe o que está fazendo? — Giácomo perguntou atrás de mim.
— Eu ouvi o que você disse a respeito de ir para a América. Eu não quero ir, sei que não estarei segura lá também, mas Ricco pode me proteger. Por favore, signore Giácomo o signore sabe que ele é o único que pode salvar-me.
— E Aldo?
— Ele não pode me proteger, e se porá em risco se tentar. Eu preciso da sua ajuda padrinho, sem ela nada disso terá valor.
— Vá para casa menina, quando eu voltar, conversaremos, até lá fique longe do Aldo, capisce? — Acenei concordando entrando no carro.
Naquele dia fiz o que Giácomo mandou passei a maior parte do tempo na casa de Valeire, e quando fui chamada por Giácomo ele esperava na sala com o avô de Ricco e o próprio com a cabeça entre as mãos. A noite não acabou bem para ele também, e os esfolados em seus dedos diziam haver alguma parede ou a cara de alguém quebrada em algum canto.
— Entre filha, vamos direto ao assunto, pois não temos muito tempo, decidi não aceitar o pedido de meu primo na América, no entanto, você ainda está comprometida, Ricco vai se casar com você assim que pegarmos o maledetto assassino. E até lá você se manterá fiel ao seu noivo, capisce?
Tanto tempo eu precisava de algo rápido, mas que escolha eu tinha.
— Mas Ricco eu não quero ser um peso para você — sussurrei soando submissa com a minha cabeça baixa.
Ricco se manifestou pela primeira vez, erguendo meu queixo ele depositou um beijo na minha testa.
— Não se culpe baby, você não é um peso, além disso, fizemos isto juntos, lembra?
— Mas, porque não disse a ele?
— Irina deixe-me fazer o que tenho que fazer capisce? Não se preocupe vai dar tudo certo.
Deixei minha cabeça apoiar em seu peito e ele me abraçou com força, eu não podia chorar ali então guardei para mais tarde quando estivesse em meu quarto.
Eu não vi o Aldo, e também não pude tomar café, corri para o meu quarto, mas antes de fechar a porta Ricco a impediu barrando-a com seu corpo enorme.
— Eu preciso me lembrar da razão pelo qual estou fazendo isso. — grunhiu fechando a porta com os pés. Ricco rasgou meu vestido em duas partes.
— Não use mais nada parecido com isso, capisce? O que é meu é apenas para os meus olhos. — Eu só gemi na sua boca, enquanto ele explorava meu sexo com seus dedos hábeis, minhas pernas tremiam se abrindo mais para ele.
— Isso me parece um bom negócio baby, você é muito quente.
Eu o ajudei com suas roupas e ele me ergueu fazendo meus pés enlaçarem a sua cintura a ele me apoiou contra a parede enquanto vestia um preservativo, fechei os olhos para esperar por ele.
— Abra os olhos, querida, você precisa ver o que está levando não há reclamações posteriores.
— Não vi nada de eu não goste, agora para de falar e me fode.
Rindo contra o meu pescoço ele obedeceu, e me fodeu da maneira como eu pedi, rápido e duro. Tive que morder o seu ombro para suprimir o gritou que ameaçou sair da minha garganta, e foi como o estopim para que Ricco também gemesse caindo em seu próprio abismo.
— Perfeita! Tenho que ir, não sei quando volto, mas conversamos mais sobre tudo isso depois, por enquanto apenas fique longe daquele bar e daquelas roupas, cuidaremos da festa de noivado quando eu voltar, seu aniversário por esses dias não? Se você quiser pode fazer às duas coisas juntas.
— Decidimos quando você voltar, e eu não comemoro aniversários, ficaria muito grata se você não me forçar a isto.
— Eu jamais te forçaria a qualquer coisa Irina, é uma promessa. — sussurrou passando as mãos pelos meus cabelos. — em outras circunstâncias eu poderia te amar.
— Eu sei. — sussurrei de volta. Então ele me deixou sozinha nua, e com esperanças pela primeira vez desde a morte dos meus pais.
No dia do meu aniversário e também o meu último dia de aula, eu voltava para casa em meu carro, presente de aniversário que Giácomo me deu há um ano.
Mas logo após pegar a estrada fui emboscada por dois carros que me forçaram a parar, o homem me mandou acompanhá-lo, mas eu disse não, no entanto, uma voz que eu conhecia bem e temia o bastante para o desobedecer, me chamou do outro carro com vidro escuro.
Entrei no carro e fiz o que tinha que fazer.
— Assim é melhor. — disse Vitto fechando o zíper, desta vez ele não me penetrou fiquei aliviada, mas não por muito tempo — sei o que você fez e só não vou matá-la agora por que quero que dê um recadinho ao seu noivo, ele pegou a minha rainha, mas o jogo ainda é meu.
Entregando-me na mão de seus homens eles me agrediram até que meu corpo cedesse à violência e eu caísse quase inconsciente.
— Você é minha Irina, e um dia você vai voltar, e eu te farei lembrar a quem pertence.
Com algo que ele tirou do acendedor de cigarros do carro, ele marcou meu antebraço, eu gritei com a dor da queimadura na minha pele, e perdi os sentidos.
Acordei no hospital, as vozes se misturavam no meu ouvido, eu podia dizer que todos estavam lá mesmo que eu não pudesse dizer quem eram todos.
— Escondam isso, e eu não quero ouvir nenhuma palavra a respeito, capisce? — esbravejou Ricco quando cada vez mais curiosos tentavam ver a marca no meu pulso.
— Ela está bem? Ele abusou dela? — Aldo, meu Aldo estava lá também.
— Não, ele queria nos deixar um recado filho, e ele o fez em uma criança. — Virgílio Rizzo respondeu.
— Foi um recado, e foi para mim. O desgraçado quer me mostrar até onde ele pode ir. — esbravejou Ricco. — Giácomo! Ela vem comigo, Irina não pode ficar aqui até o casamento, não vou correr esse risco.
— Ela é sua para cuidar e proteger filho faça o que você tem que fazer.
— Ir para onde? E que casamento? — perguntou Aldo.
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