38. Neil


Olá, melhores leitores do universo!

Enfim saiu mais um capítulos, confesso que na reta final está cada vez mais difícil de escrever mantendo a qualidade.

Estou postando mesmo sem revisão para não atrasar mais, então desde já peço desculpas por possíveis erros que possa ter cometido.

Leiam, comentem e votem, por favor. Boa leitura a todos!


A última derrota havia sido dura para ele, e seus homens estavam com a confiança abalada. Que poderes eram aqueles que aqueles jovens usaram? 

Primeiro o Mikael, lutando e vencendo todos os seus soldados, e depois aquela jovem, que de alguma forma controlou a mente deles a ponto de se voltarem contra ele daquela forma.

No exército ele havia aprendido que o treinamento militar e as armas de fogo eram todo poder que ele precisava para vencer batalhas, mas aqueles jovens com as mãos nuas jogaram tudo isso por terra em poucos instantes. Ainda sentia vontade de vingar sua família, mesmo sabendo que Mikael tinha razão em dizer que estava apenas defendendo o seu pai, mas sabia que não tinha chances contra eles, então decidiu que a melhor saída era deixar a cidade.

Precisava de gasolina para os veículos, e sendo que o único posto combustíveis da cidade estava vazio, ele delegou aos soldados a tarefa de encontrar e esvaziar os tanques de veículos que ainda tivessem combustível, e só então partiria para Washington, de onde recebera uma mensagem via rádio informando que alguns oficiais do exército estavam se organizando e juntando soldados para restaurar a ordem.

Após a batalha no hospital, vários soldados ficaram bastante feridos e alguns deixaram o grupo. Peter e Luke permaneceram ao seu lado, o que já era de grande valia, já que eram seus melhores homens. Peter era mais experiente e lhe dava bons conselhos, que mesmo não seguindo todos, ele respeitava. A

 amizade entre eles havia se estreitado durante os combate que haviam lutado juntos, tendo salvado a vida um do outro por diversas vezes. Já Luke era um excelente atirador, o melhor sniper que ele já viu em ação, e tinha muita gratidão por Neil ter lhe ajudado em alguns problemas que se meteu no início da sua carreira no exército.

Fora os dois, dos dezessete soldados restaram apenas doze, sendo que sete estavam feridos e se recuperando. Sua tropa estava drasticamente reduzida, e isso prejudicava as buscas por combustível, comida e remédios.

_ Sargento, na escuta? _ A voz de um soldado ecoou no rádio, chamando a sua atenção. _ Encontramos alguns carros com um pouco de gasolina, parece que vamos conseguir encher o tanque de um de nossos carros. Acho que vamos conseguir uns sessenta litros dessa vez.

_ Ótimo, O'Riley! _ Neil respondeu, pelo rádio. Era estranho se acostumar com a comunicação praticamente informal, diferente da mecânica dos termos técnicos que usavam no exército, mas essa informalidade deixava a comunicação mais fluída e em momentos de crise, quanto mais fluidez na mensagem, melhor. _  Luke está mapeando a área com o drone, se encontrarmos mais alguma concentração de carros, vocês serão avisados.

Neil respirou um pouco mais aliviado. A busca por combustível estava indo muito bem e talvez fosse possível deixar a cidade muito mais rápido do que ele imaginava.

Ele queria ficar o mais longe possível daqueles jovens. O destemido sargento Neil Saunders, que já entrou sozinho em território inimigo para resgatar companheiros capturados, estava com medo, e não era aquele medo que te deixa alerta, e sim o medo que te faz querer fugir sem olhar para trás.

_ Não cruzará mais caminho nenhum! _ Neil disse, saindo de seus pensamentos, como se pensasse em voz alta.

_ O que disse, Neil? _ Peter perguntou, meu sem entender. A intimidade entre eles dispensava o uso da formalidade de patentes.

_ Isso foi o que Mikael me disse, enquanto vocês estavam sob controle daquela bruxa. _ Neil disse, lembrando-se que ainda não havia explicado direito toda a situação para seus homens. No estacionamento do hospital eles colocaram os feridos nos veículos e partiram, mas só recobraram a consciência após estarem longe de lá. Mesmo sem entender o que aconteceu, eles respeitaram o silêncio do Sargento, aceitando apenas que tinham perdido a batalha. Inclusive pode ter sido esse silêncio que fez alguns deles deixarem o grupo. _ "Se voltar a cruzar o meu caminho, não cruzará mais caminho nenhum"!

_ Por isso quer deixar a cidade? _ Peter questionou, agora prestando total atenção à conversa. _ Você acha que eles podem vir atrás de nós, e terminar o serviço?

_ Na verdade, não. _ Neil respondeu sinceramente. _ Eles não são assassinos, mas o poder deles me assusta demais. Eu senti uma pressão imensa no momento que ele me disse aquelas palavras. Era como se eu não conseguisse sequer levantar meus olhos para encará-los. Eu sou um fracasso como sargento e líder.

_ Isso não é verdade, Neil. _ Peter disse, colocando a mão no ombro do amigo. _ Se eles têm todo esse poder, você está certo em ter medo. Eu não posso dizer ao certo porque eu não me lembro de nada. Mas se ela controlou todos nós a ponto de nos voltarmos contra você, não teríamos nenhuma chance contra eles.

_ Ainda assim, Peter. _ Neil disse olhando para ele. _ Eles mataram minha família, e independente de terem se defendido de um ataque, eu não consigo evitar de querer vingança. Eu nunca pensei que seria tão covarde assim.

_ Sabe, _ Ele continuou após uma breve pausa. _ Eu sempre pensei que era do tipo que preferia morrer que fugir de uma batalha, mas parece que eu estava enganado.

_ Talvez se você estivesse sozinho, você não recuaria, sargento! _ Peter disse, estendendo um pequeno cantil com uísque para o jovem, que o pegou e deu um gole. _ Mas você é um grande líder militar, e sabe que não deve levar seus comandados para missões suicidas. A regra número um de uma guerra é não entrar em confronto com inferioridade de forças, e você sabe muito bem disso.

Peter tinha razão. O principal motivo para todo esse medo, era o fato de responder pela vida daqueles soldados que resolveram segui-lo e o apoiaram na sua vingança pessoal. Seria egoísmo pedir que eles morressem pela sua causa, e eles o fariam se ele pedisse. Agora ele carregaria essa vergonha até a sua morte, mas não arriscaria a vida de seus soldados, e sabe que em Washington eles terão mais chances de reconstruir as suas vidas, ajudando a reconstruir as cidades.

_ Meu Deus o que é isso? _ Uma voz desesperada ecoou no rádio, e Neil voltou a sua atenção para ele, colocando-o em uma frequência universal para que todos escutassem. _ Eles estão todos mortos, os olhos estão arrancados e as gargantas cortadas.

_ Onde você está, Hernandez? _ Neil perguntou, com urgência na voz. 

_ Parece ser um refúgio, sargento! _ O soldado respondeu com a voz carregada de desespero. _ Pelo menos trinta pessoas estão aqui, entre adultos e crianças, mas alguma coisa entrou a aqui e matou todos eles. Esto es el infierno!

_ Nós estamos indo, Hernandez, se proteja e mantenha a atenção! _ Neil disse. _ Luke, rastreie o rádio dele, e envie a posição para todos! Quero todos indo até o Hernandez, podem deixar a gasolina, ele é prioridade agora!

_ Ele está à dois quarteirões do senhor, Sargento! _ Luke informou.

_ Entendido, Peter e eu estamos a caminho! _ Ele respondeu no rádio. _ Luke, procure um ponto para dar apoio com a sniper, e os demais nos encontrem lá!

_ ENTENDIDO! _ Todos os soldados responderam em coro!

Neil não podia perder mais nenhum soldado, e pelo que Hernandez havia descrevido, quem ou o que fez aquilo era muito perigoso, e precisavam tirá-lo de lá o mais rápido possível. Pegando as armas, eles saíram apressadamente em direção às coordenadas que Luke enviou, correndo entre os destroços e carros largados pelas ruas.

_ É um desses prédios, Neil! _ Peter disse, parando na frente de uma cadeia de prédios, enquanto os outros soldados se aproximavam também e se organizavam estrategicamente. _ Mas qual deles?

_ Sargento, vejo uma movimentação no prédio da cafeteria! _ Luke disse pelo rádio. _ Porém, não tenho boa visibilidade para um tiro.

_ Madre de dios, ayuda me! _ Hernandez gritou, se fazendo ouvir tanto no rádio quanto á distância. _ Es el diablo!

_ Preparem-se, nós vamos entrar! _ Gritou Neil, após ouvir disparos de metralhadora mesclando-se com os gritos de seu soldado, vindos de dentro da cafeteria. _ Luke conseguiu visual da situação?

_ Negativo, senhor! _ Luke disse em resposta.

Tudo ficou em silêncio repentinamente, e Neil fez sinal para que seus homens avançassem com cautela, mas antes que chegassem até às portas de vidro da loja, eles foram surpreedidos por algo que atravessou as vidraças estilhaçando-as completamente e foi parar no asfalto, no meio da rua.

Todos se voltaram naquela direção e viram que se tratava do corpo de Hernandez, ou o que sobrara dele. Na verdade era apenas o seu tronco com parte das pernas, os braços e a cabeça haviam sido arrancados, e ao aproximarem-se do corpo viram que os ferimentos pareciam ter sido feitos por garras ou dentes bem afiados.

_ Merda! _ Neil exclamou, vendo o estrago que foi feito no soldado. O que quer que tenha feito aquilo era extremamente forte e perigoso. _ Vamos recuar homens!

_ Puta que pariu! _ Luke gritou no rádio. _ Que diabos é aquilo na porta?

Voltando-se para a porta, todos viram a aberração. Uma monstruosidade que tinha um corpo aparentemente humano, porém seus braços eram mais longos e com grandes garras em sua extremidades. As pernas também eram mais longas deixando a criatura alta e esguia. A cabeça era completamente desproporcional e grotesca, com grandes chifres em sua extremidade, e sua face não tinha olhos ou nariz, apenas uma grande boca que se abria de uma extremidade à outra e parecia ter centenas de dentes pontiagudos que pingavam um sangue escuro e viscoso.

Todos estavam paralisados de medo, e Neil sequer conseguia dar qualquer ordem. Aquilo era loucura, como também eram os poderes dos jovens no hospital, e ele não tinha ideia do que fazer. A criatura foi atingida por um tiro, no meio do que parecia ser a sua testa e fez um belo estrago ali, mas não surtiu nenhum efeito além de fazê-la se enfurecer e soltar um grito terrível que ecoou pelas ruas, e fez com que os soldados instintivamente abrissem fogo contra ela.

Neil não atirava, só observava a criatura sendo atingida pelos disparos que a atravessavam e a faziam recuar para dentro da cafeteria, enquanto continuava com aquele grito terrível, que não parecia de dor. Enquanto os soldados avançavam sem parar de atirar, Neil pensou um pouco sobre aquele barulho que a criatura fazia sem parar, mesmo sendo atingida pelos disparos constantes, até que seu sangue congelou de vez e ele entendeu.

O grito é um tipo de alerta, a criatura está chamando reforço!

_ Soldados, cessar fogo! Fiquem em posição defensiva, cessar fogo! _ O Sargento começou a gritar, mas não foi ouvido pelos soldados, que atiravam sem parar.

_ Merda, tem um deles aqui! _ Luke gritou pelo rádio, e Neil pode ver quando ele se jogou de um prédio de dois andares, tendo sua queda amortecida pelos por uma árvore, que impediram que ele acertasse o chão com muita força.

_ Luke, você está bem? _ Neil gritou, correndo na direção do soldado.

_ Acho que quebrei as duas pernas sargento! _ Ele respondeu com dificuldades. _ Mas estou melhor que se aquele demônio tivesse me pegado.

Chegando até Luke, Neil pode ver que ele havia fraturado o fêmur de uma perna e a tíbia da outra, e rapidamente, pegando uma faixa em sua mochila, fez uma tala em cada fratura, usando as galhas que se quebraram da árvore durante a queda. Ouvindo um barulho, eles olharam para o alto do prédio onde o soldado estava, e viram que a criatura saltou sobre eles, mas enquanto caia, foi interceptada por uma explosão que a lançou contra uma vidraça, fazendo-a sumir no interior da construção. 

Olhando para trás Neil viu Peter, sorrindo e segurando um lança granadas com as duas mãos, mas antes que pudesse agradecê-lo pela intervenção, ele viu a expressão do amigo mudar para dor, e as garras de uma criatura atravessaram sua barriga pelas costas, fazendo-o cuspir sangue, e só então percebeu que os soldados não atiravam mais, e estavam todos no chão, feridos.

A criatura levantou o corpo de Peter, e o lançou para trás, e começou a andar na direção deles. Ele pode ver que era a mesma que havia sido atingida pelas rajadas de tiros dos soldados, mas se movia tranquilamente mesmo com buracos de bala por todo seu corpo.

_ Sargento, foge daqui! _ Luke disse, segurando seu braço. _ Eu seguro esse desgraçado, para te dar um tempo.

Neil parecia não ouvir, estava aterrorizado. A proposta de Luke era tentadora, mas seus soldados estavam morrendo ali. Luke gritava, enquanto a criatura se aproximava lentamente, se deliciando com o desespero deles, até que ele resolveu se levantar e após ajudar o amigo a se sentar, saiu correndo enquanto escutava os disparos e os insultos do soldado.

Olhando para trás enquanto corria, Neil viu quando a criatura ergueu Luke, e abriu a enorme boca pronta para matá-lo, mas o soldado em uma última ação, lançou uma granada no interior dela, causando uma grande explosão que também o atingiu.

Antes que pudesse pensar, o Sargento também foi atingido com força, e lançado alguns metros atingindo um poste e sentindo vários ossos de seu corpo se partirem. Olhando ao redor viu que o que lhe acertou foi a criatura que Peter havia atingido com o lança granadas, e ela estava com metade de seu corpo destruída, mas ainda se movia na sua direção. E a criatura que Luke explodiu, também se movia mesmo sem a cabeça, também se aproximando dele.

Ele só queria morrer logo, e pensou em pegar a sua arma e atirar contra a cabeça, mas seus braços não se moveram. As duas monstruosidades pararam a alguns metros dele, como se observassem o seu sofrimento.

_ Vamos, me matem logo! _ Ele tentou gritar mas a voz não saiu alta o suficiente. _ Vamos seus desgraçados o que estão esperando?

_ Humanos, humanos, patéticos como sempre! _ Ele ouviu uma voz monstruosa, mas não conseguiu virar o pescoço para olhar quem falava. _ Você são fracos e frágeis, e suas armas não podem nos matar.

Neil escutou passos pesados, e viu as criaturas se afastarem, até que uma criatura gigantesca surgiu à sua frente. Tinha um corpo humanoide e aparentava ter mais de dois metros de altura, seu corpo estava protegido por uma armadura que estava quebrada ou trincada em vários pontos em seu peitoral, além de alguns ferimentos mal cicratizados em seu braço. Seu rosto tinha feições animalescas, seus olhos eram completamente negros, e em sua cabeça, uma espécie de elmo com chifres despontava, aparentando ser uma espécie de extensão da mesma.

_ Parece que você levou uma surra também. _ Neil disse com dificuldade, apresentando um sorriso sarcástico ao recém chegado. _ Essa sua armadura quebrada que é patética.

_ Sargento, na escuta? _ Uma voz chamou no rádio, e ele a reconheceu. Era Luke, e estava falando com dificuldade. _ Os soldados estão muito feridos, tirando Peter que eu não sei como está, os outros estão vivos, mas muito feridos. Eu explodi o desgraçado, mas perdi uma parte do braço na explosão. Se estiver escutando, Neil, não precisa voltar pela gente, porque acho que não tem mais salvação pra nós. Mas saiba que foi uma honra segui-lo, e espero que você encontre paz sem a sua vingança!

_ Interessante! _ O monstro exclamou. _ Você é o sargento deles. Ele te seguiram até a morte, isso é raro de se ver. E ainda temos essa vingança...

_ Agora não faz diferença nenhuma, já que vamos todos morrer. _ Neil respondeu, interrompendo-o. _ Mas eles eram bons soldados, aliás, eram os melhores. Só que nesse mundo onde existem monstros e jovens com superpoderes, nossas armas e nosso treinamento não servem para nada!

_ É realmente comovente! _ Zombou o ser monstruoso. _ Mas essa auto-piedade não resolve o problema, o que resolve é poder!

_ Por que não me mata logo? _ Neil disse. _ Ou então vá embora e me deixa ter alguns minutos de paz antes de morrer!

_ Por que eu posso te oferecer uma terceira opção! _ O monstro respondeu, agora agachando-se para olhar bem nos olhos dele. _ E se você tivesse poder para salvar seus homens e ainda buscar a sua vingança?

_ E como isso seria possível? _ Neil perguntou ainda desinteressado.

_ Você com certeza já ouviu falar de possessão demoníaca, né? _ O ser monstruoso perguntou.

_ Demônios, é? _ Neil devolveu a pergunta e esboçou um sorriso irônico, mas uma tosse o interrompeu fazendo-o cuspir um sangue escuro e viscoso. _ Então é  isso o que você e essas coisas são?

_ Ah sim, somos demônios! _ O monstro respondeu. _ Mas eu não sou um demônio qualquer. Você está falando com um dos três demônios de elite. Sou abigor, o general dos exércitos de lúcifer!

_ Se eu conseguisse levantar os braços, eu prestaria continência. _ Neil disse ironicamente. _ Mas eu não quero me tornar uma daquelas coisas, então me mate ou me deixe morrer em paz.

_ Aquelas coisas são demônios de classe baixa! _ Abigor disse, e esticando o braço para uma das criaturas, a fez explodir em um estalar de dedos, fazendo o sargento se admirar. _ O que você se tornaria é muito mais poderoso que isso, mas se não quer tudo bem!

Neil olhou espantado para o demônio enquanto o mesmo se levantava. Aquela criatura que foi praticamente imune às todas as armas que tinham, foi destruída por um simples estalar de dedos!

Seria Abigor tão poderoso assim quanto diz ser, e poderia torná-lo tão poderoso quanto? 

Pensou em seus homens mortalmente feridos, e na oportunidade de além de salvá-los, conseguir ter ao menos uma batalha à altura contra Mikael em busca da sua vingança.

_ Eu aceito! _ Ele disse baixinho como se não tivesse certeza do que dizia, ou talvez não tivesse mais forças. _ O que eu preciso fazer?

_ Você só precisa aceitar! _ Abigor disse, se virando para ele e abrindo um sorriso macabro. _ O que vamos fazer é mais que uma possessão, teremos uma aglutinação espiritual. O espírito humano é um fragmento do espírito divino, e quando é fundido com um espírito profano gera uma explosão de poder. É como se juntássemos a luz e as trevas que Deus separou novamente. Ao contrário da possessão que suprime o espírito humano, a aglutinação os torna um só!

_ Na boa Abigor! _ Neil disse, agora decidido. _ Foda-se os detalhes, apenas faça o que tem que ser feito!

_ Como quiser, sargento! _ Abigor respondeu com uma gargalhada triunfante._ Como quiser!

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