Galera, a postagem das resenhas atrasou porque fiquei sem internet por uns dias.
"Maldito provedor que decidiu sair do ar por um tempo!"

Mas, estou de volta... A resenha de "A Maldição da Cigana" sairá amanhã mesmo.

Obra de rstryckler

Um detalhe interessante no início da história me agradou bastante: a apresentação de um determinado personagem. Conhecemos um milionário em sua mansão na pequena cidade de Minsk e a forma como o autor compara a personalidade do homem ao gosto amargo do café, é interessante. Com poucas palavras e com algo simples, já podemos ter uma percepção sobre o personagem que acompanharemos. E que personagem!... O gosto amargo do café é pouco para expressar a pessoa amarga que ele é. Trata os empregados como lixo e, por ter dinheiro, se sente dono das pessoas.

No segundo capítulo conhecemos Ronald Irving Peter, um detetive aposentado. Ele decidiu se afastar da profissão após perder sua esposa em um acidente de carro e, devido a isso, ficar depressivo. Porém, costumava ser requisitado pela polícia quando esta ficava perdida em algum caso difícil. Um crime acontece na pequena cidade e o detetive é requisitado, já que a polícia não sabe como começar as investigações. É um crime relativamente novo. Um corpo foi encontrado congelado no lago.

Surge uma curiosidade ao terminar o segundo capítulo.  Esse tal crime é abordado como algo completamente novo, diferente de tudo que já aconteceu. Mas, aparentemente, parece ser algo "normal", alguém morrer congelado no lago. Não que isso seja comum, mas num local como aquela cidade, isso poderia já ter acontecido. É aí que surge a curiosidade. Devido as características do crime, parece que a cidade é tranquila e por isso ficam horrorizados com esse acidente, mas, por outro lado, o detetive já solucionou vários crimes. Então, esse pensamento não é tão viável. Visto isso, vem o segundo pensamento: ao fim do capítulo o delegado diz ao detetive que ele precisa ir ver com os próprios olhos o que aconteceu. Sendo assim, parece que algo "a mais" pode ter acontecido e, por isso, é abordado como algo "novo". 

E realmente é um caso diferente. Encontraram o corpo congelado, com um odor nada agradável por estar há dias ali, sem sangue algum, pois parece que o mesmo foi drenado, esquartejado e com um dedo faltando. O detetive já não aguentava mais sua vida monótona e de certa forma fica animado com uma nova investigação, apesar de estar receoso. E esse caso promete abalar a pequena cidade.

Uma característica muito boa do autor que se pode ver no decorrer dos capítulos é o detalhamento da história. Desde o início, tudo é muito bem explicado. Cada personagem e cenário que a história se passa, podemos visualizá-los. Isso é graças ao cuidado que o autor tem com cada um.

Temos uma sensação de que as pessoas são frias nessa cidade, depois que conhecemos alguns personagens como o milionário, seu mordomo, o detetive, o policial... Isso pode ser um reflexo do clima do local que é extremamente frio. Isso é algo bastante interessante na obra também. E essa questão do clima é algo bastante abordado pelo autor. Ele detalha bastante a gélida cidade e como disse no parágrafo anterior, isso coincide com as características pessoais da população.

Sobre a ortografia: há alguns deslizes, mas nada que possa nos incomodar durante a leitura.

"Morte na Água" é uma obra enigmática que prende a nossa atenção desde o início. Tem um tom gélido e mórbido que nos deixa intrigados e o caso a ser solucionado parece que trará bastante dor de cabeça ao detetive e claro, a nós.

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Até a próxima, leitores!

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Sinopse: Para Jym, alcançar a maioridade não será apenas sinônimo de independência como muitos outros jovens, e sim, a descoberta de um grande poder. Ao ver sua realidade mudar totalmente, ele precisa aprender a lidar com os seus poderes para fugir das novas ameaças que o cercam e salvar os seus mundos.

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