Eu sou Dylan, não sou um bom tipo de pessoa merecedora de desfrutar a vida nesse mundo, mas me esforço para ser.
  Não é fácil viver uma vida dupla, fingindo ser normal na frente dos amigos e das demais pessoas e quando estou sozinho, sou totalmente escravo das drogas.
  Carrego esse vício desde a minha adolescência, ainda me lembro das primiras tratadas que seu num baseado feito de maconha, da primeira narguile, enfim, não são as melhores sensações do mundo mais eu ainda as recordo porque  no momento em que eu estava fazendo aquilo achava que estava sendo popular, sendo descolado.
    Os jovens de hoje em dia bate no peito e gritam " aqui é maconheiro" ou " nós somos do esquema " como se isso disse o motivo de orgulho que a sociedade admira e teme. Temer até que é verdade, quem não tem medo de ser roubado por um usuário e drogas não é mesmo?
    __ Aqui Dylan, tome seu remédio.  - Disse a enfermeira segurando uma bandeira com um como d'água e dois comprimidos brancos.
   ___Obrigado! - Agradeço pegando e em seguida os engolindo.
  Sim, estou numa clínica de reabilitação, é acaharam que eu estava dando esse depoimento sentado  na minha cama, se sentindo arrependido por ter entrado nesse vida? Ainda tenho arrependimentos mas entrar nessa clínica foi a melhor escolha que ja fiz.
  Aqui me sinto especial, todos os funcionários daqui torcem para a minha recuperação, alguns até se atrevem a dizer que algum dia vou me formar, trabalha e e ter uma vida digna ao lado de uma família.
  Ainda não sei se tenho capacidade para ser o patriarca de uma família, mesmo se eu fosse formado. Eu quero encontrar o verdadeiro sentido pra minha vida antes, algo dentro de mim me diz que não sou só um viciado, sou além do que isso é acredito nisso, eu só preciso encontrar a resposta.
Sabe, quando eu era guri, eu adorava escrever historinhas de curta metragem, escrevia romance fantasia e até me atrevia a escrever aqueles contos clichês. Talvez o jeito é começar a escrever no wattpad e ver o que vai dar, se vou ser um escritor famoso ainda não sei, mas preciso escrever para saber não é mesmo?