70- Joias

Enquanto meu corpo está adormecido
Escavo em minha mente laço intocados,
Cavando em mim, acho o que foi perdido,
Há sorrisos que foram guardados.
Joias! Que brilham internamente,
Eu valorizei brilhos superficiais,
Me ferindo intimamente,
Nos mundos ideais e reais...

Desperto, pétalas de cristais caem devagar
A prisão escura se ilumina de saudade,
Crescendo, expandindo sem se mostrar.
Estas joias me ajudam a vencer a debilidade
Que um dia foi imposta por Solidão,
Sangrando gotas de liberdade
Enquanto me livro de toda está escuridão.

O sol toca em minha pele e nas joias
Que eu havia esquecido dos momentos
Que se tornaram grandiosas histórias,
Para dentro irei vagarosamente me movendo,
Desculpe, se não fui tão dedicado,
Sempre fui péssimo em escolher amizades
E por isso eu temia ser machucado,
Não deixar entrar era uma realidade.

Joias que coletei por minhas aventuras,
Hoje destruíram um castelo, a minha prisão,
Sumindo com o que eu tanto temia a solidão.
Joias que curam minha canção turva,
Com abrigos em dias que a chuva me beija
Nos dias que o sol só me rejeita,
As joias são aquilo que na linha me segura.

17.07.2019

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