Como assim?

Ele quer que eu vá com ele para?...

Me assassinar? Ou, me sequestrar, me fazer de coisas sexuais? Não vou caber em um porta malas de um carro.

Não sou 'tão pequena' assim.

Acho.

" Vai vir ou você vai ficar aí pensando que si ou no?" um sotaque meio de italiano em sua fala.

Se aproximou, me levantando do banco e tocando na minha cintura, deu um selinho na curva do meu pescoço.

" Venha" outro.

Respirei.

" Venha" outro.

Ele foi para a outra curva, fazendo que o meu pescoço indo na direção oposta dos seus beijos lentos.

" Vou ficar fazendo isso até a senhorita dizer si" outro beijo.

" Tá! Bom, vamos" me virei para o balcão, segurando no notebook, puxei a sua mão que estava parecendo um pouco vermelha.

Tá.

" Agora?" falou, continuei lhe puxando até que parei no meio do nada, olhando para o redor.

Puta Merda.

" Você vai me sequestra?" Abriu a boca chocado" no acredito... no imaginava que você era assim, linda" colocou a sua mão no seu peito com cara triste.

" Desculpe, comecei a andar só isso" rir tampando o meu rosto no notebook.

" Não tampe o seu rosto, ele é muito lindo" seu indicador foi para os meus lábios.

Mordi ele já o deixando em linha reta.

Penso em lhe beijar, mas acho que melhor não, se ele recusar? também ia ser assim do nada? não sou assim, nem pensar nisso. Não sei, se da uma louca nele e então.

BÚ!?

Uma leve pele tocou na minha testa, era a sua boca, ele deu um beijo na minha testa? É... maneiro.

" Quero lhe levar para um parque" que porra!

Foi para minha tras, afastou o meu cabelo, deu um beijo na parte que estava sem.

Sinto um toque nos meus ombros" vamos" começamos a andar para a direção que ele me guiava. Você é bem encantador, pode encantador nisso, você fala bonito, coisas totalmente interessante para ter um assunto e não pensar que eu estou indo para um parque com um estranho.

Os assuntos que ele falava eram só tipo coisas aleatórias.

Chegou a perguntar que eu gostava de qual sabor de sorvete.

Falei baunilha, depois que ele foi se lembrar que eu falei para o barman sobre isso, o dele é de flocos, falou que tem um gosto bom, mas não sabe ao certo qual o seu favorito.

Então o floco não é a verdadeira resposta.

Sua cor favorita é preto, lembra ele dá 'escuridão'

Escuro para você é paz, então concordei. Mas tenho um pouco medo de escuro.

Começou a rir loucamente.

" Até que tinha uns meninos que tavão em cima de mim" falei após ele de repente perguntar que eu estudo.

" Eu sei"

" Por quê?"

" Tipo 'você, aquela patricinha da escola que os garotinhos pagavam pau, para ter você na cama' parece, se confundi" levantou os ombros" errei" rir negando, mas é a verdade. Meu deus.

Baguncei o meu cabelo para que caia no meu rosto o tampando, notebook está como uma bolsinha para mim.

" Você errou" andei um pouco mais rápido.

Passos na minha trás se aproximando, uns passos correndo "Acertei né? Hmm, você ia?"

" Oi?" Parei de andar.

" Oi" riu, deu um passo para trás, franziu as sobrancelhas" Eu acertei, então, você dava para eles com esse charme de patricinha e encantadora?"

" Por quê a pergunta hein?" Cruzei os braços.

" Curiosidade?" Chegou perto de mim, logo os meus pelos começam à se arrepiar "mas deixa para lá, estamos já quase chegando" Finalizou com um beijo na minha pálpebra do olho.

Ele é estranho, parece que já me conhece, parece que já sabe de algo de mim, mas não sei ao certo, você da uma impressão de ser reto e claro mas na verdade é fechado, está em sua fala e cara que você fica pensando e depois fala algo.

" Bem- vinda, aposto que não era oque você estava 'imaginando', mas esse é um lugar que... porra, eu e meus dois amigos sempre viemos para cá, é bem legal, mas só funciona mais de noite tudo, então é isso!" desviou o rosto para mim, seu olhar seco.

Solto uma risada vendo você pulando em cima de um banco, ficou pulando em forma de andar normal por cima dos bancos enquanto a gente falava nada.

Parou em um banco logo se sentado, olhou para o balanço e abaixou a cabeça, fui na direção dele me sentando do seu lado.

Levantou um pouco o rosto e riu.

" Você vem aqui muito?"

" No, só meio que, no, só quando tem festa, aqui me traz lembranças horríveis, mas claro que algumas boas" gargalhou.

" Ruim?"

" Hum hum.."

Levantei do banco para pensar em outro assunto, olhou para oque eu estava fazendo e logo tomou um susto quando eu gritei.

" JÁ SEI!" Aproximei mais dele, seu olho está meio pensando, o que eu vou falar "Vamos brincar de amarelinha, é super legal" baixei ficando no mesmo seu tamanho. Olho pro chão que tinha já a brincadeira no chão desenhado.

Meus cotovelos foram para os seus joelhos que a sua cabeça ficou apoiada, bem perto de mim.

" Não"

" Ah! Sem graça" imitei uma voz triste, eu ia levantar, mas uma mão segurou ainda no meu braço me puxando para mais perto, ele abriu mais o espaço das suas pernas para eu ficar entre elas, suas mãos foram também para o meu rosto.

" Eu vou" rindo "quero ver você perdendo"

" Então você jogava quando era criança?" Apoiei minhas mãos na sua cintura.

" Ué, não" fiquei confusa "si, adorava" revirou os olhos e deu uma risada de convencido "Eu era o campeão"

" Você sabe jogar, então, vamos" sair dos seus apertos.

" Não"

" Por quê?"

" As regras, você não me falou as regras"

"Mas você sabe jogar não é? não tem regra, você não é tão velho assim Byb" Byb? Mas que merda.

Deixou escapar um riso sem querer que foi tampado em segundos depois.

" Vamos, eu vou acabar com você, você vai ficar muito cansada que vai pedir por mais para me ver jogando"

" Nossa, isso foi um grito de guerra?"

" Não" ele é bem seco hein, rir encarando o seu rosto.

Fomos para a direção que tinha o desenho da amarelinha no chão. O jogo está indo bem disputado, ele está só um ponto a mais do que eu,

calunia!

ele roubava em todas as rodadas, se não for falar algumas coisas que me deixam completamente vermelha ou até tentar enxugar o seu suor, levantando a sua camisa, ah.

Estou até me divertindo, ver quando ele pisa em cima da linha, a sua cara muda de expressão, e logo volta ao normal como que nada tivesse acontecido, sussurrando algo.

" Ganhei, toma, avisei!"

" Foi roubado!"

" Por...?"

" Nada..." coço o meu olho para não dizer que eu estava olhando para o seu abdômen... que coisa feia Wahille!

Deu risada, pegou na minha mão, indo me encosta em uma parede "o que você quer fazer agora?"

" Meu prêmio, talvez?" bati a costa na parede ainda lhe olhando enquanto esta colocando as suas mãos meio do lado da minha cabeça, me pretendo.

" Oque vai ser? O meu número?"

Negou. Como assim?

" Um beijo?" Por favor, fale que não.

Negou também.

" Então fale, eu não sou boa em adivinhar, porra" minha paciência

" O seu nome" sua língua passa por cima dos seus lábios, minha direção já estava nesse lugar.

" Ham?" pergunto confuso para ele repetir novamente.

" É..." coçou o pescoço "quero o seu..." ele foi interrompido quando o seu celular começou a tocar "Porra" pegou o celular, riu, respirou "preciso atender"

" Tá!" Sorrir. Ele começou a andar não muito longe de mim, mas um pouco, estava para perceber que ele gritava para o celular.

" Porra, estou ocupado! Não me ligue milk" silêncio, quem é milk? É, não sei "Foda-se! Não quero chamada de vídeo, não me ligue pela chamada de vídeo" abaixou o celular, veio para mim "um idiota me ligou"

Comecei a rir timidamente "Okay, sem problemas, se você precisar ir, de Boa"

" não, ele só está me perguntando porque eu não fui para a festa"

" Por que você não Foi?"

" Talvez seja porque eu quero ficar aqui com a senhorita?" Riu.

" Bom... "fez um bico triste.

" o seu nome qual é?"

" Wah" novamente o celular começou tocar, xingou olhando para ele.

" Oque vocês querem" silêncio 'o brat está doidão' virou para mim "Não quero saber" 'olha ele aí, VAI BRAT! Beija logo' "Não quero saber oque vocês estão fazendo porra, estou ocupado, quer que eu lhe bloqueie novamente?" 'AHHHH, mas que beijo Foda' "ei... estou com a..." sussurra para eles que ficaram em silêncio depois.

Andei ficando do lado dele olhando para a tela que tinha o tal Brat, não sei quem seja, beijando outro cara.

Virou o seu rosto para mim "Eles são loucos, vou desligar" ia clicar no botão, mas a voz do menino que estas falando com ele pelo celular apareceu.

" Buúnis, olha para o nosso amigo" esse sobrenome não é estranho para mim, meu avô já me falou desse sobrenome, mas sei lá, tem vários sobrenomes iguais.

Os dois garotos que estavam se beijando, parecia super legais, estava com luzes vermelhas.

O cara que estava na chamada de vídeo trocou a direção da câmera para ficar na sua cara.

" Amigo, eu não sei oque está acontecendo, Brat beijando, eu fumei uma dúzia de drogas, agora estou vendo tudo embasado" a sua voz estava meio trema, lenta e não entendo quase nada, a música alta demais.

" Vou desligar, tchau! " 'essa ai é a...? Ela que é a sua ocupação? VOCÊ ESTÁ COMPLETAMENTE FODIDO, SEU FILHO DA'
Desligou.

" Não se importa com eles" olhou a hora do celular, era mais de 11 h da noite.

" Vou ir agora" suspirei.

" Por quê?" Guardou o celular, tocou na minha cintura "tenho que ir, se a minha... é, supervisora saber que estou ainda na rua dessa hora, ela vai contar para o meu avô"

" Sério? Eu queria que você fosse para minha casa, já está tarde e eu moro aparentemente aqui do lado, se quiser claro"

" Não sei" você é um estranho moço, pelo amor né.

" hmm, não vou força, só venha comigo para o meu carro para eu te levar então" Concordei, fomos para a direção do seu carro, não sou boa em marcas de carros, mas esse parece ser top.

Chegou uma mensagem no meu celular avisando que o meu avô estará em casa.

É como um rato soubesse que o gato está na sua tras.

Pra mim era coitado do gato, ou VAI GATINHO, mas nesse sentido prefiro ser o ratinho.

Fugir!

" Quero ir para a sua casa" desviei para a janela do carro, sinto o carro começando a dar a roda e voltando.

" Tá" fiquei até aliviada porque ele não perguntou pelo motivo. Pelo amor só não me faça ter pensamentos ruins sobre você... por favor, seja como esta sendo.

Chegamos a uma casa que tinha um portão grande, abriu e o carro passou por ele. Caminhou para frente da porta principal. Saiu do seu lugar indo para o meu lado abrindo a porta "vem" sorriu "você está com fome?"

" Não" me abracei "Vamos para a cozinha então, quero ver que você vai cancelar um sorvete de... "fez a barulhos com as mãos "baunilha!"

" OQUE?"

" eu comprei ontem meio" coça o pescoço. Como assim? você parece que já sabe de praticamente de tudo que irá acontecer. Abriu a geladeira pegando um balde de sorvete "quer agora ou..." Foi para o outro lado do balcão "podemos aproveitar uns minutinhos para que eu lhe apresenta-se o quarto que você vai dormir"

Se for com ele eu vou falecer.

" tá" assenti, peguei no meu notebook o deixando no balcão.

Subimos as escadas, andou um pouco até que ele para na frente de uma porta.

" Esse quarto"

Nossa.

" Sério? É grande de mais, posso dormir no sofá" negou

Foi na direção da porta, avisando se eu quisesse tomar banho eu posso.

" Vou tomar banho então" sorrir, ele concordou falando que esperaria eu no quarto dele que ficava no final do corredor.

...

" Nossa, você está bem com essa minha blusa, palmas" rir tampando a boca olhando para mim com sorriso de lado, e as suas covinhas... ele olha para o celular "Sim, milk, agora não se intrometa no meio, porque eu preciso terminar ainda hoje" silêncio "tchau Brat, o beijador!" Riu, de repente sinto um perto no meu pescoço logo indo me beijando.

" legal e lindo?" Perguntei confusa. Olho para o meu corpo

" Molto bello Angel" deu risada. Ele falou em italiano, puta merda!

Fiquei totalmente parada só deixando ele beijar o meu pescoço, puxou o meu braço para dentro do quarto e empurrou a porta.

" e o sorvete?" Perguntei.

" Pode esperar não?"

×××

Pode não!

Brat está que dá, e o milk a câmera do amigo.

Os doidões.

Esse capítulo foi um mais para apresentar esses dois amigos do Buúnis, espero que tivesse gostado deles!

Cadê os nomes deles?

Suas vadias!