Josephine

A boate não fica muito longe da casa de Hero, de forma que em poucos minutos nós já estávamos nos aproximando de  sua entrada. 
O prédio era alto e preto, com uma porta grade e prateada mais o que mais me surpreendeu e assustou foi a quantidade de paparazzi na porta da boate. Eu pergunto a Hero se não devíamos ter trago Lucas conosco e meu playboy me responde de maneira descontraída.

- Não se preocupe, tem alguns seguranças na porta, muitos famosos vem nessa boate.

Quando Hero me fala isso , e eu instantaneamente me tranquilizo, desde que Hero me anunciou como sua namora vários paparazzi andavam cercando a casa, na tentativa de nos " capturar" em algum momento íntimo ou romântico.
Hero estaciona a Ferrari vermelha na porta da boate e vários paparazzi correm em nossa direção, mas por sorte cerca de cinco seguranças aparecem e começam a afastar os paparazzi, Hero sai do carro e  dá a volta no mesmo para abrir a porta para mim. No momento em que saío do carro, Hero coloca a mão direta em minha cintura e entrega a chave do carro para alguém que tudo indica que seja o manobrista, e escoltados pelos seguranças da boate nós entramos na mesma!

A boate era grande, com uma pista de dança espaçosa e uma mesa de som gigantesca, o bar tinha um design que remetia a uma ilha, com um balcão circular preto que abrigava, dentro dele , vários barmens.
Hero me guiou para um elevador panorâmico e uma vez dentro do mesmo, meu playboy apertou o segundo andar e no mesmo momento o elevador começou a subir. Quando a porta se abriu, eu me deparei com uma sala espaçosa e luxuosa, havia um vidro transparente que nos permitia enxergar as pessoas no andar de baixo mas ainda assim escutar a música que estava tocando, encostado na parede havia também um sofá de seis lugares, preto e de couro, a iluminação dava um aspecto sensual e luxuoso.
No momento em que Hero e eu saímos do elevador e entrarmos na sala, que eu percebi que se tratava da área vip da boate, Ethan veio nos comprimentar e pude sentir o aperto em minha cintura quando Ethan depositou um beijo gentil em minha bochecha, quando me virei e olhei para Hero, não pude deixar de sorrir ao ver o ciúme estampado em seus lindos olhos verdes.
Nós nos aproximamos do sofá, onde Carlos e Sophia se encontravam, e ambos nos comprimentamos com beijo e abraços, agora que eu estava perto de um homem que tinha uma namorada, Hero parecia mais relaxado e esse fato me fez rir.

-  Há algo que vocês desejam beber ?

Uma garçonete de cabelos pretos e com um uniforme também preto, nos perguntou e enquando Sophia pediu um bebida que eu nem sabia que existia, eu, Hero e Carlos pedimos o bom e velho uísque.

- Não sabia que você apreciava um bom uísque, Josephine.

- Bom, digamos que eu e o uísque somos amigos de longa data...

Eu disse em um tom bem humorado e Carlos abriu um sorriso, como quem também considerava o uísque um amigo, a verdade é que eu cresci com Tyler e seus amigos bebendo, principalmente uísque, e depois de alguns anos, eu mesma bebia para tentar não "sentir" quando eles me tocavam, mas no final acabei gostando verdadeiramente de um bom uísque.
Quando nossas bebidas chegaram, nós quatro brindamos e bebemos, mas em nenhum momento os olhos de Sophia pararam de me analisar e depois de beber mais dois goles de seu drinque, a namorada de Carlos falou :

- O que aconteceu com você foi verdade ou você apenas inventou essa história para aparecer nas revistas de fofoca?!

Eu me assustei quando terminei de ouvir a indagação de Sophia, era isso que ela pensava, que eu inventei toda a história a respeito de Tyler?!
Carlos repreendeu a namorada mais isso não pareceu incomodar Sophia que continuava e me encarar, eu respirei fundo e disse com um tom sarcástico.

- Óbvio que eu inventei a história, que garota não gostaria de dizer que foi estuprada, sudomizada e espancada pelo próprio irmão!

Levei meu copo de uísque até meus lábios e apreciei a queimação em minha garganta, quando o líquido desceu pela mesma.
Quando voltei a encarar Sophia, pude notar o quão vermelha e sem graça ela estava, ela havia percebido que eu realmente passei por tudo o que as revistas falaram que eu passei, e o fato dela ter duvidado de mim e me perguntado de maneira tão arrogante se eu era uma mentirosa ou não, a deixará muito sem graça.

- Me... me desculpe, eu não... Eu não quis... Eu só...

Sophia tentou falar mas não conseguiu encontrar as palavras e ficou tentando se desculpar mas sem saber o que dizer,  e para tentar não deixá-la se sentir tão mal , eu disse :

- Tudo bem! Sei que não fez por mal.

Sinti Hero passar a mão em minhas costas , e eu olhei para ele e fui surpreendida com um beijo carinho nos lábios, mas não para que o mesmo se aprofundasse e eu me perdesse nas sensações que o beijo de Hero me proporcionava.

- Meu Deus , isso é um boate não um motel ! Mas como hoje é o seu aniversário, vou fingir que não vi vocês fodendo a boca um do outro!

Bruno diz e Hero e eu nos afastamos, meu playboy se levanta e Bruno o comprimenta com um abraço rápido, eu também me levanto e fico com vergonha quando o olhar de Bruno me avalia de cima a baixo.
Ele me elogia e me dá um beijo na bochecha, nós tomamos certa distância quando ambos percebemos o olhar carrancudo de Hero,  e eu não contenho meu lado profissional e acabo perguntando a Bruno com está a sua lesão, agora que eu trabalhava diretamente para os lakers e ganhava muito bem, eu não fazia mais sessões de fisioterapia como antes então Bruno acabou continuando com o fisioterapeuta que havia contratado quando eu ainda estava no hospital.

- Mais ou menos , sinto falta dessas suas mãozinhas maravilhosas !

E com essa frase, os instintos ciumentos de Hero se afloraram e colocando a mão em minha cintura,  Hero me guiou para o elevador e disse que nós tínhamos que ir dançar.
Quando Hero e eu chegamos no primeiro andar, nós nos misturamos com as outras pessoas e começamos a dançar ao som de uma música que eu nao conheço mas é bem sex.
Hero coloca as mãos no meu quadril e nós começamos a nos esfregar como se nossas vidas dependesse disso, eu viro de costas para meu playboy e desço até o chão e subo com minha bunda encostando em seu membro já completamente ereto, Hero me vira e nós ficamos cara a cara, a troca de olhares entre nós é tão intensa que eu tenho certeza de que qualquer pessoa que nós olhase agora seria contagiada pelo calor que nossos olhares irradiam, Hero aperta a minha bunda e eu me perco no desejo de Hero por mim e no meu por ele. Nossas bocas se grudam e a familiaridade de sua língua contra a minha me conforta e excita ao mesmo tempo, a ereção de Hero cresce a cada segundo, assim como a umidade em minha calçinha...

Estou tão envolvida em meu beijo com meu playboy, que nem percebo quando alguns meninos do time o afastam de mim, fico atordoada mas rapidamente me oriento e percebo que os rapazes estavam apenas brincando com meu playboy e isso me faz rir , mas o meu lado exitado está furioso por não estar mais com a minha língua dentro da boca dele, mas acho melhor assim, se Hero continuasse a me beijar daquela maneira eu não responderia por mim.
Fasso um sinal que irei subir, já que Hero está sendo empurrado para longe de mim e em direção ao bar , meu playboy parece confuso mas antes que ele possa se afastar dos amigos eu já estou dentro do elevador, eu não quero que Hero se afaste dos colegas de equipe por minha causa, não quero ser o tipo de namorada que não deixa o namorado ter outras amizades , pelo contrário, fico feliz em saber que os jogadores dos lakers tem muita consideração por Hero.

Quando chego no segundo andar, somente Bruno está no cômodo, Carlos e Sophia devem ter descido para a pista também...
Agora outra música está tocando e embora estejamos no segundo andar, ainda é possível identificar a batida da música, Bruno está balançando seu corpo para frente e para trás acompanhando o ritmo da música e eu acho a cena engraçada.

- Eu acho que você deveria dançar lá na pista , por que ficar aqui em cima sozinho se pode dançar lá embaixo?

- Oi ,Jo. É porque daqui de cima eu tenho a perfeita visão dos caras tentando fazer Hero beber alguma coisa.

Eu me aproximo de Bruno e olho na direção em que ele apontou,  os jogadores dos lakers estão realmente tentando fazer Hero beber alguma coisa, mas meu playboy havia me falado que só tomaria uma dose de uísque, já que ele teria que voltar dirigindo, eu pensei que Hero iria querer chamar Lucas assim poderia beber a vontade mas a verdade é que meu playboy não ligava para bebida alcoólica, apenas apreciava um bom uísque e eu adorava isso!
Hero olha para cima como se sentice que eu estava olhando para ele, nossos olhares se encontram e eu dou um sorriso que é imediatamente retribuído .

- Ele gosta mesmo de você!

Bruno diz e eu abro um sorriso maior ainda, mas ainda não desvio meu olhar do meu playboy.

- Aliás, quanto que você cobra ? Quero dizer a hora , ou você faz de graça assim como fazia para o seu irmão!

Eu me choco ao ouvir essas palavras e meu olhar vai de Hero para Bruno , eu não acredito que Bruno está realmente me perguntado quanto eu cobro para tranzar com ele!

- Qual é, não fassa essa cara de horrorizada, você é uma puta , uma verdadeira puta já que deixava seu irmão te comer .
Eu só quero provar essa sua boceta, acha que eu não sei que foi assim que você fez Hero ficar aos seus pés!
Você deve ter uma boceta de ouro para fazê-lo ficar tão apaixonado, eu quero saber se você é isso tudo mesmo...

Eu estou completamente desnorteada, é assim que todos me interpretam, como uma vadia que tranzava com o próprio irmão!
Eu dou um passo para trás quando vejo o olhar faminto que Bruno me olha, eu conheço esse olhar, e eu sei exatamente o que vai  acontecer quando eu negar...

- Eu não sou uma prostituta.
Meu irmão me obrigava a tranzar com ele , eu não fazia porque queria e sim porque eu era obrigada, eu era estuprada !

Eu digo a última parte com mais firmeza na voz do que eu de fato tenho, Bruno se aproxima mais e mais e eu começo a correr em direção ao elevador, mas antes que eu possa chegar no mesmo , Bruno me puxa pelo pulso e me joga no chão, eu tento me levantar mas Bruno levanta o mão fechada e eu viro meu rosto pronta para aguentar o soco que eu sei que está por vir...