@DesiréeWeezer - Não Olhe Para Trás

Você já ouviu falar, daquele velho ditado popular, que desde pequenos, somos ensinados a escutar, "Um dia do Caçador e outra da caçar". Se não, pois bem, se acomode, Sente-se naquela cadeira, perto da janela, empureida, porque a história que lhe contarei, para muitos pode ser considerada de terror.

Tudo começou em uma pequena cidade do interior chamada silêncio — pois se ouvir atentamente, escutará barulhos, que lhe perseguirão por toda a vida — localizada ao norte de Oregon, onde o sol quase não chega. Com uma população média de vinte mil habitantes, e uma cidade pacata, que em cada rua esconde um segredo, na qual você não irá querer descobrir. Cindy — mais conhecida como a dama de vermelho — em todas as manhãs, andava com um capuz vermelho em sua cabeça, levando o terror por onde passava — mais aquela não era sua intenção, só queria ser proteger, dos olhos negativos, que por toda sua vida, pairou sobre ela.

Você deve estar se perguntando, o que ela tem a ver com nossa história, fique calmo, pois ainda não cheguei no final. Cindy era uma pobre garota conturbada, com problemas até a raiz, a prendendo no lugar.

A loira de olhos enigmáticos tinha uma imaginação muito fértil, achava que todas noites, um coelho branco — usando uma cartola e um relógio de bolso — aparecia a sua porta, a convidando para tomar chá, em uma parte da floresta, que muitos não se atrevia entrar — pois era um lugar escuro, com um barulho estranho, que Cindy aparentemente não ouvia.

A cada badalar do relógio, uma pessoa sumia misteriosamente, encontrada depois de dias, com o corpo desfigurado. Os policias faziam indagações, a qual nenhuma era real, enquanto o Assassino continuava a solta, fazendo mais vítimas.

Sem ligações aparente entre as vítimas, o caso foi arquivado, pela a indignação de muitas pessoas, que queria que o Assassino fosse julgado e condenado a forca. Caro amigo, quem acha que é o assassino, por trás da capa vermelha? Se disse Cindy acertou, trancada em seu próprio mundo fantasioso, esqueceu o que era fantasia ou realidade, mas nunca parou de pensar, no que as pessoas a chamava — louca, perturbada, deveria estar em um hospício, junto com o resto de sua família — apelidos maldosos, que podem doer mais do que um tapa.

Sabe aquele coelho branco, que todas as noites, batia em sua porta, a chamando para tomar chá, era uma faca, que escondia embaixo de seu travesseiro, no quarto 17, com os resquícios de sangue.

Muitos não sabiam, que Cindy era uma garota órfã, com sua  própria dor, mas ninguém ligava, pois gostavam de julgar, sem conhecer a pessoa por trás da máscara. Em um surto momentânea, a loira foi dada por morta, após o suicídio que cometerá, sem piedade com a própria vida. Acha mesmo que essa era o final?

Essa história não há fim, pois a dama se vermelho, ainda vaga por aí, com seu coelhinho branco e sorriso zombeteiro. Então amigo, cuidado por onde anda, pois ela está a espreita, com vontade de cravar em suas costas, sua faca, rindo de sua lenta e dolorosa morte.

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