003
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Enquanto Sebastian dirigia, vou pensando se confiar nele foi a melhor escolha que fiz. Ele pode me entregar amanhã de manhã. Passo a mão nos olhos e coloco o rosto no vidro do carro. Aperto meus olhos com força. Respiro fundo.
— Eu sei. — digo.
Sebastian me olha confuso pelo retrovisor.
— Perdão?
Me inclino no banco de trás e me coloco entre o espaço do motorista e passageiro.
— Hoje de manhã — o encaro — eu sabia que estaria lá.
Ele olha para frente e engole um seco.
— Olha, Melissa... Perdão, eu...
Eu rio. E faço com a cabeça que não precisa daquilo.
— Você gostou? De ver... — pergunto depois de um tempo.
Vejo ele dar um sorriso de lado.
— Melissa, você está pra virar freira, não deveria falar dessas coisas, olha...
Eu rio.
— Você ainda me acha digna de ser freira, Sebastian? Depois do que viu e do que está vendo agora? — o corto.
Ele olha rapidamente pra mim e volta sua atenção para a frente.
— Sabe, não sou de julgar as pessoas. Sei lá, você é humana, comete erros... E ainda não é freira, mas se você escolheu isso...
— Eu não escolhi. — volto para a parte de trás e suspiro.
Creio que o efeito do álcool passou um pouco. Ficamos um pouco em silêncio e resolvo cortar.
— Você ainda não me respondeu.
— O que?
— Se você gostou do que viu. — falei como se fosse óbvio.
Ele ri.
— É... Você sabe se divertir. — ele ri — E, com todo respeito, você é muito bonita também. Conseguiu me animar. — o ouvi falar mais baixo.
— Encoste o carro.
— O que? Já estamos quase chegando.
— Encoste!
Sebastian encosta o carro e antes que ele pudesse falar qualquer coisa pulo em seu colo. O vejo ficar sem reação e sorrio. Avanço sobre ele e começo um beijo intenso sendo correspondido por ele na mesma intensidade. Paro o beijo e saio de seu colo como se não tivesse feito nada.
Ele me olha incrédulo.
— Não estamos chegando? — digo.
Ele respira fundo e ri.
— Quase.
∆
Pouco tempo depois Sebastian para o carro em frente a uma casa de tamanho normal, vista por fora. Dava para ver que havia alguém em casa, já que a luz estava ligada e havia um barulho de música.
— Vem, nós vamos entrar pelos fundos para que ele não te veja. — diz saindo do carro e fazendo sinal para que eu o seguisse.
··· Sebastian
Resolvo levar Melissa para minha casa, creio que ela não tivesse nenhum lugar a mais para ir já que não tinha muitas amizades na cidade e nem poderia ir para casa naquele estado. Rodamos a casa para que possamos entrar pelos fundos, não quero que Mark a veja, sendo o babaca que ele é sabia que ele poderia vir querer brigar ou algo do tipo.
Assim que entramos, subimos e vamos para o meu quarto.
— Você pode dormir aí na minha cama, eu fico nesse sofá. — digo me sentando em uma poltrona que havia ali.
Ela me olha e ri. Melissa vem em minha direção e senta no meu colo. Essa mulher me deixa sem reação. Coloca uma perna de cada lado do meu corpo e me beija. Melissa me beija agora com mais intensidade do que havia me beijado no carro. Lentamente, começa movimentos de vai e vem sob meu corpo. Sinto um calor subir e passo a alisar suas pernas. De repente me vem um sentimento de culpa.
— Melissa, acho que nós não deveríamos...
Ela me interrompe.
— Você não quer? — Me olha meio desapontada.
— Não é isso. — Meu Deus, você não tem noção do quanto eu te quero desde a primeira vez que te vi. — Você está bêbada...
Ela bufa.
— O efeito do álcool já passou. O que você está vendo é o efeito Melissa. — Morde o lábio.
— Sendo assim.
Coloco minha mão em sua nuca e a trago sua boca para minha. Em um movimento rápido fico de pé com ela ainda grudada em meu corpo e a jogo na cama. Passo a dar beijos em seu pescoço junto de leves mordidas. A vejo arrepiar e a ouço dar baixos gemidos. Me separo dela para poder tirar meu paletó e minha camisa, os tiro e a sinto passar a mão pelo meu tronco enquanto nos beijamos, dessa vez eu que fico arrepiado.
··· Melissa
Ver Sebastian excitado era uma visão dos deuses. O observo tirar sua parte de cima da roupa, aquele corpo era simplesmente magnífico. Passo a mão em seu abdômen e o vejo se arrepiar. Ele volta a me beijar e ia dando beijos da minha boca ao meu pescoço. Passa a atenção ao meu colo e me ajuda a tirar minha blusa junto do sutiã. Inclina seu corpo para trás e me fita por uns segundos.
— É muito mais linda. — ele sussurra.
Sebastian sai de cima de mim e puxa minha calça me deixando completamente nua. Ele termina de tirar sua calça e volta para cima de mim. Me olha nos olhos e me beija. Continua a dar beijos ao longo de todo o meu corpo, até chegar na minha intimidade. Se eu já estava quente e excitada, quando esse homem passou a me chupar eu entrei em chamas. Passava sua língua em toda extensão da minha intimidade até se concentrar no meu clitóris, onde me fazia virar os olhos com as chupadas que ele deixava. Sinto todo meu corpo formigar sei que já estou próximo ao meu orgasmo.
— Sebastian... eu... — falo como um sussurro por conta da respiração descompassada.
Sebastian intensifica mais o movimento com a língua me fazendo gozar pela primeira vez na noite. Ele se levanta e fica em cima de mim, cola seu rosto no meu, sorri para mim e me beija. Nossa.
Sebastian se posiciona entre minhas pernas e entra lentamente.
Solto um suspiro ao sentir aquele homem.
— Eu estou te machucando? — ele fala próximo ao meu ouvido.
— Não sou mais virgem. Mas você me tortura com essa lentidão.
Após a tortura, Sebastian passa a se movimentar mais rápido. Coloco minhas pernas entre suas costas e enquanto ele estoca cada vez mais rápido e mais forte. Segura meu rosto com uma de suas mãos e me beija com desejo interrompendo meus gemidos, sinto sua outra mão na minha bunda. Posso sentir nossas respirações fora de ordem enquanto ele massageia de um meios seus seio e beija o outro. Sinto que estou cada vez mais perto de um segundo orgasmo e vejo que ele não está longe do seu primeiro. Após um tempo gozamos juntos e ele continua em cima de mim com sua cabeça na curva do meu pescoço. Sai de dentro de mim e deita ao meu lado.
— Quanto mais eu te conheço mais eu gosto de você.
Dessa vez eu rio.
— Uma freira tá sempre aí para fazer o bem. — Rimos juntos.
∆
··· Sebastian
Após a cansativa noite com Melissa acabamos caindo no sono. Sou acordado com o barulho de algo quebrando no andar de baixo. Olho para o lado e vejo que ela ainda dorme. Linda, com as bochechas vermelhas e os cabelos espalhados sobre a cama com apenas o lençol branco lhe cobrindo. Levanto e vou até a janela do quarto, vejo Mark saindo da casa. Olho no relógio e vejo que são 4h44. Tenho que acordá-la, seu pai acorda as 5h e sai para correr. É uma pena ter que chamá-la, ela combina com a minha cama.
Estamos próximo ao portão da casa de Melissa quando vejo o pai dela sair para correr. Espero ele passar e entro com o carro. A vejo entrar na casa e subir as escadas correndo sem se despedir.
∆
Uma semana havia se passado desde a noite com Melissa. Mal pudemos nos falar quanto mais fazer algo, logo depois seu pai teve de fazer uma curta viagem para a cidade vizinha e quis que eu o acompanhasse. Quando cheguei, vi que ela também estava atarefada por conta de algumas coisas com sua mãe. A encontrei no corredor próximo a seu quarto e lhe beijei. E esse foi o único contato que tivemos desde aquele dia.
Estou na cozinha checando os horários quando Hanna, uma das empregadas vem falar comigo.
— Sabe, Sebastian, sei que você fica com o carro dos patrões quando não dorme aqui... — ela se aproxima de mim — e se nós o usássemos qualquer dia para, sei lá, dar uma volta? — Me encara e toca na minha mão fazendo círculos.
Antes que eu pudesse responder, ela se afasta de mim quando vê Kaya adentrando a cozinha. Ela nos olha e fala com Hanna.
— Uma amiga virá aqui amanhã, você pode preparar essas coisas? — Lhe entrega um papel — São poucas coisas, não se preocupe.
— Claro, senhorita. — Hanna diz e se retira.
Kaya vem até mim.
— Mas já desistiu de Melissa tão rápido? — me olha e sai.
Fico paralisado.
é aquele ditado ne: tamo aprendendo a fazer hot ainda.
cap especial pra maria que só faltou me matar cobrando cap novo
é ixtoo, até o prox
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