✧ Capítulo 4 ✧

Nota do autor

Edit após revisar- escrita porca do caralho, eu só tenho um trabalho e escrevo que nem meu cu

Nightmare e Dream tem rabos

Mas eu decidi isso recentemente, por isso é aqui a primeira menção aos rabos desses pequeninos

Só isso mesmo
Pra não confundir vcs
Tchau :> boa leitura
Da estrelinha
E comenta

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Nightmare aprofundou a leitura nas semanas seguintes, ele mesmo foi e roubou livros da biblioteca, e não fazia questão de devolver, honestamente.

Ele achou um livro contando a história da guerra, mas cansou de ler com 40 páginas de leitura, ele nunca viu os outros guardiões que sabia que existia, não achava que os veria algum dia, considerando que a maioria escolheu viver no subsolo com os monstros e os outros longe de humanos.

Dream chegou para Nightmare e se jogou na grama ao seu lado, puxando as mangas da blusa para cima.

daqui 3 meses vamos comer nossa primeira maçã! – ele falou, alegremente. – estou ansioso e você?

– não sei o que esperar, para ser honesto. – Nightmare respondeu desviando o olhar do livro de armas que comprou mais cedo de um viajante. – estou pensando na minha arma.

– você vai ganhar a sua irmão, tenho certeza. – Dream disse sorrindo, abraçando os ombros do irmão e fazendo um cafuné agressivo em sua cabeça.

Nightmare bateu nele com o livro e ele riu, se afastando.

– você abusa porquê é mais forte que eu. – Nightmare fez uma cara brava nem um pouco assustadora, enquanto encarava os ossos largos do irmão, mesmo tão pequeno Dream tinha o corpo mais avantajado que Nightmare.

– A mãe deu a inteligência para você. – Disse o de dourado, tentando consolar o irmão, mas Nightmare só revirou os olhos, sabendo que Dream havia sido sortudo do modelo de ossos que possuía.

– Senta direito aí bocó, achei um negócio interessante sobre arco e flecha aqui que seria bom você ouvir. – Nightmare disse, Dream se arrumou ao lado do irmão, olhando o livro em suas mãos.

Algumas semanas se passaram e Nightmare permaneceu estudando as armas, entre todas achou idiota o quanto nenhuma pareceu se ligar com ele, Dream brincava dizendo que a maioria daquelas teria o dobro do tamanho do irmão.

Nightmare estava descobrindo o quanto livros são ótimas armas de agressão física.

Um dia, teve uma surpresa.

Humanos subiram até a árvore, Dream os barrou antes de se aproximar, com o arco em mãos e três flechas armadas.
Mas os humanos não recuaram, Nightmare apertou o livro do viajante contra o peito, vendo o irmão discutir com aqueles humanos e eles não recuarem.

Os livros roubados estavam entre os galhos da mãe, longe da visão deles, mas não era por isso que vieram. Nightmare ouviu a conversa, soprada pelo vento até ele.

– viemos nos desculpar. – disse o Padre, mas Dream apenas puxou mais o elástico do arco.

– se desculpar? Por botarem fogo na nossa mãe? Por acusarem meu irmão? Por nos tratar como objetos? Por desrespeitar os guardiões? Por qual motivo? – Dream rosnou, apontando as flechas para o Padre.

– não devemos desculpas a seu irmão. – respondeu um humano, um que Nightmare esqueceu do rosto em segundos.

– então saiam. – Dream virou o arco de lado, deixando uma flecha virada para cada um dos humanos.

– viemos pedir desculpas pela sua mãe. – disse o Padre.

– se meu irmão não está incluso em seu falso arrependimento, saiam. Não são mais bem vindos na colina da guardiã. – o pequeno guardião falou com tamanha autoridade que deixou Nightmare surpreso.

Eles ficaram em silêncio por alguns segundos, e então o Padre derrubou Dream no chão, arrancando o arco de sua mão e jogando colina abaixo.

– Seu irmão é uma praga, vocês guardiões são pragas, nenhum de nós deve trata-los como divindades. – disse, apertando a cruz em seu pescoço com a mão que acabará de empurrar Dream.

Dream bateu com tudo no chão e Nightmare se levantou quase ao mesmo tempo, derrubando o livro e correndo até o irmão, segurando seus ombros antes que ele batesse a cabeça no chão.

– Dream! – disse Nightmare arregalando os olhos, Dream grunhiu, se apoiando nos antebraços e olhando feio para o Padre.

– SAIAM DAQUI! – disse o de amarelo, mas os humanos que acompanhavam o Padre desembainharam facas, que Nightmare não soube dizer de onde vieram.

Os olhos de Dream empalideceram, ele engoliu em seco, se aproximando de Nightmare e apoiando a mão na coxa do irmão, apertando com força.

– vocês guardiões foram criados para saciar a vida na terra, não para se acharem superiores. – Disse o Padre. – e se não sabem qual é seu lugar por conta própria nos vemos obrigados a ensina-los.

Os humanos deram um passo para frente, Nightmare não parecia enxergar seus rostos, apenas sorrisos cruéis se formando em seus lábios.

Nightmare tentou implorar para a mãe, mas ele sabia que ela não poderia vir, que estava incapacitada, mas ele sentia, sentia a energia da árvore lentamente se tornar desesperada, sentia a agonia conforme as folhas se moviam mesmo sem vento, mas ela não podia vir.

Dream e Nightmare estavam sozinhos ali, lágrimas brilharam nos olhos de Dream, mesmo em sua expressão de ódio, o rabo do irmão se entrelaçou com o de Nightmare, tremendo Dream apoiou a mão no braço do irmão.

Nightmare começará a respirar rápido e nem soube quando, mas os humanos se aproximaram, agarraram Dream e o puxaram, Dream tentou se segurar, gritando, mas eles eram mais fortes. Iam fazer Nightmare assistir eles cortarem o irmão na sua frente.

Nightmare não conseguiu se mexer, viu um dos humanos aproximar a faca do rosto do irmão e a bater na parte inferior da bochecha direita de Dream, Dream gritou e então tudo aconteceu muito rápido.

Nightmare se levantou, empurrando o humano, o fazendo arrancar a faca do rosto do príncipe de amarelo, Dream gritou de novo, chorando e respirando alto com dor.

O humano que o segurava apertou as mãos, o Padre avançou, segundos antes de segurar Nightmare uma onda de luz roxa circundou a mão do príncipe, formando um cajado longo de madeira escura com uma meia lua espelhada na ponta, Nightmare agiu rápido.

Pegou o Cajado e deu com tudo na barriga do Padre, este perdeu o ar e caiu no chão, apertando a barriga.

Nightmare virou o Cajado rapidamente pro segundo humano, prendendo seu pulso entre as pontas da lua, girando e o fazendo derrubar a faca. Em seguida batendo a ponta do cajado no queixo do humano, o fazendo cair com um grunhido.

O terceiro humano soltou Dream e se afastou, ao ver os olhos de Nightmare virarem para ele, este tropeçou, caindo sentado no chão.

Nightmare virou para o padre, estendendo o Cajado e deixando a meia lua abaixo de seu queixo, encostando em sua garganta.

– Dream mandou vocês saírem, não vou ter que pedir de novo. Vou? – eles não responderam.

Alguns segundos depois os 3 desciam a colina, grunhindo com dor pelas batidas.

Nightmare recolheu o arco de Dream, se aproximando do irmão, que o olhava incrédulo.

– Night. Você tem uma arma. – ele disse, com a mão na bochecha e sangue escarlate escorrendo entre seus dedos.

– depois eu entro em choque por isso, temos que cuidar desse quebrado na sua cara agora. – Nightmare cortou um pedaço da própria blusa, tirando a mão de Dream do rosto e prensando o tecido contra a ferida.

Ele sentia o líquido quente começando a manchar sua mão.

– vamos até a mãe, temos que fechar isso aí.

Ambos levantaram, cada um segurando sua arma, e caminhando até a mãe, que parecia virar os galhos na direção dos filhos, como se implorasse para que se aproximassem.

Nota do autor

Vcs pro Nightmare


Da estrelinha

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