Depravação Total
No último post tivemos um resumo e falamos um pouco da história da TULIP, ou, Doutrinas da Graça. Neste iremos falar sobre o primeiro ponto da TULIP: a T-otal Depravation (Depravação Total).
A forma como alguém pensa sobre a sua salvação está diretamente ligado com a forma como ela vê a sua depravação, se não entendermos esse primeiro ponto, que diz que somos totalmente depravados, vai ser impossível compreender todos os outros.
Sim, o homem depravado pode buscar a Deus, porém, ele o busca não por quem Deus é, mas sim pelo o que Deus pode dar. Buscam a Deus como alguém que possa guardá-lo da morte ou outras condições e retribuições. Sem a conversão verdadeira, ninguém vem a Deus por vontade própria.
Em Romanos 14:23 diz: “Tudo o que não provém de fé é pecado.”
Muitos atos podem parecer excelentes exteriormente, porém, no coração de quem o realiza não busca exaltar a Cristo. Portanto, são atitudes pecaminosas e pronto!
Um exemplo para tornar mais clara a questão dessas “bondades” humanas. Suponha que você seja o pai de um adolescente. Você lembra ao seu filho que lave o carro antes de usá-lo para levar os amigos ao jogo de basquete à noite. Antes, ele concordara em fazer isso. Mas fica bravo e diz que não quer. Você lhe recorda amável e firmemente a promessa já feita e lhe diz que isso é o que você espera. E lhe diz: “Bem, se quer usar o carro hoje à noite, já concordou em lavá-lo”. Ele deixa a sala, furioso. Depois, você o vê lavando o carro. Mas não está fazendo-o por amor ou por um desejo cristão de honrar você como seu pai. Ele quer ir ao jogo com os amigos. Isso é o que constrange a sua “obediência”. Coloquei “obediência” entre aspas porque ela é somente externa. O coração do adolescente está errado. Isto é o que pretendo dizer quando falo que toda “virtude” humana é depravada, se não procede de um coração de amor ao Pai celestial – embora o comportamento se conforme as normas bíblicas. (John Piper em Cinco Pontos)
A totalidade dessa depravação não é, evidentemente, que o homem faz tanto mal quanto poderia fazer. Sem dúvida, o homem poderia fazer, para com seu próximo, mais atos maus do que ele faz. Mas, se ele é restringido de fazer mais atos maus por motivos outros que não sua alegre submissão a Deus, então, até a sua “virtude” é má aos olhos de Deus.
Agora compreendemos o motivo de um Salvador, o porquê Jesus precisou morrer naquela cruz para levar os nossos pecados e nos aproximar novamente do Pai. Nós estamos mortos em nossa corrupção, e apenas a partir de Cristo que podemos nos aproximar novamente de Deus.
Fonte:
Cinco Pontos - John Piper
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