Ok não sentir vontade de escrever

Uma carta para o Eu trouxa.

O Ato de escrever sempre foi algo libertador, era como se eu pudesse ser uma psicóloga para mim mesma, o meu eu saudável de prontidão para curar o meu eu meio maluco, ansioso e indeciso. As verdades que não queria aceitar eu escrevia, e jogava na minha própria cara, era quase como um grito de "Cara deixa de trouxa", isso sempre funcionou, mas deixou de funcionar a uns 7 meses.

7 meses atrás eu escrevia todos os dias, 15 linhas 20 linhas, mas sempre escrevia, então eu descobrir o que é ter um coração partido, eu a mais feminista de todas as gurias, perdi a capacidade de contar historias de amor, simplesmente porque não podia aceitar que a minha não deu certo, o quão ridículo isso pode ser? O mais ridículo possível, pensaria o meu eu antes do pé na bunda, mas hoje com essa carta para mim, eu quero de uma vez por todas dizer ao destino que eu saquei viu, saquei que as vezes eu posso sim dá um tempo, que eu posso ser trouxa de vez em quando, e que amar e ser machucado não é um erro, é um ato de passagem; Antes eu não conseguia escrever a palavra amor porque odiava o que ela significava, hoje estou reabilitada, já escrevi ela varias inclusive, mas a questão toda é com essa carta eu espero perceber que sempre haverá coisas que vão tirar de mim a vontade de passar para o papel minhas histórias, meu conselho para mim mesma, e para você que leu até aqui é: ok não sentir vontade de escrever, se dê um tempo, seus personagens estarão lá quando você voltar, gritando na sua cabeça inclusive, e se por um acaso eu não quiser mais escrever aquela história tudo bem também, porque outras chegarão.

Sabrina Alvez 

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