Capítulo 3

  Andy era um menino inteligente, encantador e ... um pouco assustador.

  O primeiro trabalho que havia sido encarregado à sua turma era esse casual desenho de sua família e do que queriam ser quando fossem grandes. Todas as crianças desenharam coisas triviais: doutores, astronautas, super-heróis, etc., porém, quando ele havia visto o desenho de Andy, era algo um pouco louco. Lhe tomou um pouco de tempo decifrá-lo, Era uma mistura estranha entre talvez um policial – vendo de maneira positiva – mas aquela grande variedade de armas além de um futuro suposto ele e o grande número de cabeças decapitadas colocadas em uma prateleira como troféus realmente não lhe deixaram muitas coisas positivas para aproveitar.

  Olhando o menino, parecia relativamente normal. Já tinha mais um par de crianças com quem ele brincava e ele parecia um pequeno menino comum, correndo, falando de desenhos e brincando de ser o Iron Man. Era estranho, Baekhyun sentia algo fora do lugar em todo o assunto.

  – Andy. – Baekhyun murmurou Ao menino que estava dizendo adeus a um de seus amigos que já tinham chegado por ele. – Wow, todo mundo já foi. Isso foi rápido, não? – Perguntou, apontando sala de aula completamente vazia.

  Já eram duas, hora de ir e Baekhyun ainda não encontrava como simplesmente pegar o filho do ruivo e o levar para sua casa. Assim desse jeito.

  Com um sorriso, Andy assentiu o olhando poucos segundos depois. Sabendo que o menino esperava alguma ação dele, simplesmente lhe devolveu o sorriso e estendeu a mão para que ele a segurasse.

  – Agora, pelo que me disse seu pai estranho, irá comigo para casa. – Informou com cautela se era que o menino não sabia e lhe achar as palavras um pouco estranhas.

  Andy olhou para ele. Não fez mais nada, apenas o olhou. Normalmente as crianças lhe diriam o quão lindo e bom professor era, que era muito bom estar com ele ainda no primeiro dia. Porém, Andy parecia um pouco mais relutante a ter um contato mais profundo, mesmo em segurara a mão dele já era um pouco desconfortável.

  Sabendo que lhe tomaria um pouco de trabalho se familiarizar completamente com o pequeno Park, bufou levemente.

  – Bem, então vamos caminhando. – Murmurou. – Minha casa é só a três quadras daqui por isso iremos caminhando, sim?

  Seu aluno parou seu caminhar.

  – É seguro? – Andy perguntou com inocência. – Papai disse que não deveria sair na rua assim.

  Baekhyun franziu os lábios.

  – São só algumas quadras, não demoramos nem cinco minutos. – Riu suavemente. Não se explicava o quanto eles haviam preso a criança de até mesmo atravessar a rua. – Além de que, é uma zona muito segura. Os bandidos não rodam por aqui e menos ainda em plena luz do dia.

  Começando a caminhar, parecia como se houvesse tocado em um tema que interessou o menino já que este apertou sua mão com segurança enquanto andava e olhava para ele com a boca aberta.

  – Conhece os bandidos? – Sua voz soava surpreendida. – Professor Byun! Conhece?

  Baekhyun pensou um pouco. Bom, ele foi assaltado faz um ano quando regressava da festa de um de seus amigos. Se Andy se referia a estar perto apenas ouvindo a voz de seu agressor pedindo a sua carteira, então sim.

  – Claro! – Disse com segurança. – Eles tentaram lutar contra mim, mas eu lhes dei uma surra! – Com isso não mentia, quando o cara tentou o assaltar havia utilizado uma técnica de defesa pessoal efetiva e assim havia conseguido fugir.

  Parecia que Andy realmente gostou já que começou a pular e se alegrar.

  – É sério? Papai me disse que os bandidos são muito perigosos! Ele luta contra eles muitas vezes, mas sempre precisou da ajuda dos meus tios! – Pronunciou, dobrando a esquina enquanto Baekhyun o guiava. – Você deve ser muito forte!

  Baekhyun levantou uma sobrancelha. Pelo que havia lido no registro dos Park, seu pai era negociador comercial. Não havia nada em relação a justiça ou ser algum agente de polícia. Estranho.

  – Olha, olha. – Baekhyun apontou para a casa da esquina. Não era tão grande nem tão pequena, tinha o necessário e era o suficiente para viver apenas adequadamente. – Viu? Não foi tão ruim. Já estamos aqui. – Dirigindo-se a porta, Baekhyun introduziu a chave.

  Andy demorou um pouco em se familiarizar com o local, mas finalmente terminou por agradar-se e comporta-se como se houvesse estado ali milhões de vezes. Baekhyun ainda estava curioso sobre as palavras da criança sobre o pai assim, enquanto preparava uma refeição de sanduíches prudentes, tentou falar casualmente enquanto com ele via televisão.

  – Então, Andy... – Cortou alguns pedaços de alface. – O que acha que seu pai está fazendo agora mesmo?

  O menino não prestou atenção suficiente, mas havia sim escutado. Voltou um segundo para seu professor, mas imediatamente voltou para o Pororo.

  – Com o tio Kyungsoo. – Andy deu de ombros sem se interessar muito. – Talvez está negociando com os de cabelo roxo ou os de cabelo preto, não sei.

  – Mhm. – Sem obter o que queria, Baekhyun olhou através da bancada. –Cabelo roxo? Negocia com estilistas ou algo do tipo? – Não estava seguro se era legal interrogar um menininho, mas bom, ninguém estava olhando.

  – Não, ele provavelmente está traficando as arm... – Com isso, Andy levou imediatamente as mãos a boca enquanto que, ao voltar, seus olhos estavam abertos olhando claramente como um menino em problemas. – Eh, não. Papai no me deixa falar sobre isso, não sei. – Terminou nervosamente, focando-se na televisão.

  Baekhyun havia parado em seus movimentos e, com um suave riso, tranquilizou de alguma maneiro o menino. Quando este pareceu convencido de que não havia entregado nada, Baekhyun se desculpou dizendo que iria até o seu quarto para mudar de roupa.

  Chegando no seu quarto entrou em pânico.

  Traficante de armas. Sentiu uma forte pontada no estômago. Com as poucas pistas que Andy havia lhe dado, havia descoberto que Park Chanyeol definitivamente era Mr. Park, por Deus, devia ter se dado conta só pelo cabelo. Atualmente as cores de cabelo fizeram tendência entre a máfias do país e, enquanto uma pessoa iria ignorar isso, ele estava a par da situação – culpava Junmyeon, chefe da equipe de polícia da cidade e namorado de seu primo – por isso apenas pensar que teve contato com o chefe dos chefes o fez tremer.

  – Deveria avisar Junmyeon? – Perguntou a si mesmo, roendo as unhas. O correto ou o incorreto, essa sempre foi sua grande encruzilhada em todos os aspectos de sua vida.

  Sentando-se na cama, sacou seu celular e olhou o número de seu amigo por muito tempo. Deveria sequer se intrometer? Mordeu o lábio inferior. Andy estava logo abaixo, Mr. Park estava abaixo e ele ia chamar a polícia. Espera...Mr. Park tinha um filho? Os mafiosos podem ter filhos? O que não seria um perigo potencial?

  Espera.

  Se é um perigo potencial então ele também estava em perigo. Tinha em sua casa uma das fraquezas de um mafioso e um mafioso tem milhões de inimigos.

  Oh por Deus, não.

  Estava para apertar o botão para chamar Junmyeon, mas parou novamente. Em sua mente veio Andy. É bem conhecido de que ele é um covarde, sempre foi, mas...Andy era seu aluno. Um de seus amados alunos e não podia fazer mal a ele. Ao longe, ouviu uma risada, a pequena e risonho riso do pequeno Park que assistia à televisão.

  – Vou me arrepender... – Sussurrou para si, bloqueando seu telefone e deixando que caísse na cama.

  Se relacionar com a máfia não estava em seus planos. A única opção que restava era agir como se não soubesse de nada, agir como se não tivesse dado conta do que tinha em sua casa hoje – e por todos os dias que restavam do ano – um ponto de atacar. Andy era uma fraqueza e as fraquezas nunca eram bom sinal.

  Mas iria proteger o menino. Tinha que proteger, era seu aluno. Tanto de um corte no dedo ou de um homem apontando para sua cabeça, Baekhyun daria tudo pelo menino.

  – Sim. – Esfregou os olhos com suas mãos. – Definitivamente vou me arrepender.

............

  – Falso alarme, repito, falso alarme. – Kyungsoo informou com uma voz monótona enquanto tirava seus olhos de águia da lente. Colocando seguro de sua arma McMillan de longo alcance, deixou a arma. – O sujeito deixou o celular acima de sua cama e não ligou. Repito, o sujeito deixou o celular, Boss, o que vem?

  Pendurando na janela do prédio adjacente, o de olhos grandes se virou, colocando toda sua atenção naquele em seu ouvido.

  – Abortar missão. – Uma grossa vez se escutou. – Você tem feito um bom trabalho, Satan. Volte para casa e prepare uns deliciosos raviólis para mim. Eu me encarrego de que Canela e Galaxy saiam do armário. Literalmente, claro, porque metaforicamente já saíram mais que Ricky Martin em um club gay.

  Com um sorriso nos lábios, Kyungsoo revirou os olhos.

  – Creio que temos o certo, Boss. – Murmurou por último, desinstalando sua arma. – Finalmente o temos.

............

  Baekhyun ainda se sentia um pouco estranho no momento que voltou a encarar o pequeno menino. Primeiramente, os pensamentos sobre o perigo que era o ter em sua casa o atormentaram durante umas boas duas horas, porém, depois de conviver um pouco mais com ele deixando ver como era que Andy coloria – aparentemente, ele amava isso – pôde, finalmente, decidir que era simplesmente um menininho que não tinha culpa de nada.

  Com isso veio o segundo, e esse foi um sentimento mais que desagradável. Que pai deixaria seu filho saber sobre venda de armas ou minimamente qualquer coisa acerca da máfia? Quanto Andy sabe mesmo para saber que ele não deveria dizer algumas coisas? Negou com a cabeça, cada vez que imaginava o menino em alguma situação perigosa se enjoava pela preocupação.

  Com o senhor Park em mente (principalmente maldizendo de sua má criação) saltou de surpresa no momento em que seu celular soou no bolso. Ele puxou com relutância, olhando para Andy, que observava com curiosidade o aparelho, o aparelho que identificou não era dele.

  Verdade, lembrou mentalmente. Seu celular não havia se teletransportado de seu quarto para seu bolso, ele tinha o telefone que Park havia lhe obrigado a usar. Vendo que definitivamente o que chamava era um número um, apertou os dentes para soar o mais normal do mundo. Como se falarsse com qualquer outro pai.

  – Senhor Park, é um-

  – Fez chamar mais de cinco vezes. – Foi a primeira coisa que escutou. Claramente a voz estava irritada. –Nunca volte a deixar que chame tanto, nem sequer mais de três vezes. – Continuou com um claro mal humor.

  Não sou a porra da tua namorada. Foi o que pensou e quase disse, mas teve que morder a língua. Dirigindo um doce sorriso a Andy quem não deixou de o olhar por causa da menção de seu pai, falou:

  – Entendido, senhor Park. Agora são mais de seis horas e seu filho está esperando você. Onde está?

  – Não sou a porra da sua namorada para me perguntar isso. – Foi o que o maior respondeu e Baekhyun quase quebra um dos lápis de cera em sua mão. Oh, não, não. Ele não disse isso, por favor, que filho da... – Além disso, sabe que são entre quatro a seis horas, assim que ainda há tempo. Enfim, minha ligação não era para discutir meu paradeiro ou coisas óbvias e já escritas no papel que te dei mais cedo. Primeiro, como está Andy? Não está muito ansioso?

  Abaixando sua vontade de amaldiçoar, pôde identificar um tom paternal por detrás da voz fria e demandante. Baekhyun não pôde se queixar, esse mafioso mostrava, mesmo a muitos quilômetros de distância, sua preocupação por seu filho.

  – Ele está bem. – Respondeu com um suspiro. Sua mão acariciou a cabeça do menino e este sorriu. – Para a primeira vez que não passam tanto tempo juntos, é muito surpreendente, senhor-

  – Chanyeol.

  Baekhyun sorriu maliciosamente.

  – Senhor Park. – Continuou assim. Sem deixar Chanyeol resmungar, prosseguiu. – Já comeu e provavelmente também jante comigo aqui, assim que-

  – Não! – Baekhyun arregalou os olhos no momento em que Andy gritou isso de uma maneira talvez não irritada, mas havia um sentimento que tinha que dizer algo que necessitava saber. – O tio Kyungsoo é quem me dá a janta! E só janto com o tio Kyungsoo! – Mas de modo informativo que de censura, mas por algum motivo Baekhyun não se sentiu bem.

  – O tio Kyungsoo? – Baekhyun perguntou mais para se, mas claramente Chanyeol escutou.

  – Assim como vem nos papeis. Não se preocupe em fazer o jantar, Andy não aceitará. De toda maneira estou chegando, então alimente somente a si mesmo.

  Baekhyun franziu o cenho. Por favor, quem não que gostaria de aceitar a deliciosa janta de cereais feita por Byun Baekhyun? Bufou. Era só que Andy nunca havia provado, é por isso que não podia saber. Mas não insistiu, preferiu deixar as coisas assim, deveria conservar a compostura – ou pelo menos algo dela. Andy seguia olhando-o com expectativa do que o seu pai diria.

  – Outra coisa, – Baekhyun nem havia se dado conta de que Chanyeol continuava no telefone. – Porque você já sabe que eu sou um mafioso e que eu mato pessoas você tem que considerar muitas coisas.

  Baekhyun quase se engasgou com sua própria saliva. Como?

  – Primeiro de tudo, felicidades por não falar para o meu querido Junmyeon. – O mais alto ponderou com um tom monótono. – Se tivesse apenas apertado esse botão tua cabeça teria um lindo buraco. Segundo-

  Um estrondo se escutou no andar de cima que fez Baekhyun se encolher em seu lugar. Seus olhos se arregalaram e por puro instinto puxou Andy quem parecia não entender nada, mas que se deixou ser puxado. Escutou vozes, duas pessoas discutindo. Rapidamente colocou Andy atrás de si, foi para o canto da sua sala e sacou um bastão que estava estrategicamente colocado embaixo do sofá. Ainda tinha o telefone em mãos, mas ignorou as palavras do mafioso.

  No momento que dois corpos vestidos de preto e ridiculamente bonitos desceram pelas escadas com um rosto irritado, Baekhyun pensou que talvez fosse um sonho e uma de suas fantasias sexuais, mas não. Era a realidade e o que mais lhe atormentou foi o arsenal de armas que carregavam em seus cintos.

  – Qu-quem são vocês e por que saíram do meu quarto?! – Perguntou com muito medo, escondendo Andy todo o possível.

  O garoto mais alto, meio loiro meio ruivo, o olhou de cima a baixo com desinteresse. Por outro lado, o garoto mais moreno o analisou com seus olhos de uma maneira óbvia demais.

  – E eu que acreditei que na verdade Chanyeol havia escolhido Lovely Baekkie pelas suas instalações. – Ele disse ao loiro que o ignoro. – Só quer pegá-lo. Esse imbecil.

  O pequeno corpo atrás de Baekhyun se mexeu, deixando sair sua cabeça e em menos de um segundo já havia corrido para fora de seus braços.

  – Andy, não! –Tentou detê-lo, mas o menino já havia tomado a dianteira.

  – Tio Jongin! – O menino riu, terminado nos braços desse valentão quem o recebeu com todo gosto. – Faz muito tempo que não te via!

  – Uma semana, campeão. – Carregando-o, esse tal de Jongin deu duas voltas. – Como foi seu primeiro dia? O garoto bonito não te causou problemas?

  Andy negou com a cabeça. Observando-o um pouco – enquanto Baekhyun seguia com uma crise existencial – o menino colocou suas mãos ao redor de sua boca e se aproximou do ouvido de seu tio.

  – Eu gosto dele. – Sussurrou levemente. – Não me faz comer tantos vegetais como o tio Kyungsoo.

  O moreno assentiu totalmente de acordo com a proposta de "sem vegetais na comida".

  – Baekhyun? – Com o celular ainda em seu ouvido pode escutar. –Os idiotas já saíram?

  – Eu.... Eles-lá-

  – Eles saíram. Bem, de qualquer forma os caras não te irritarão mais, somente estavam trancados em seu armário para caso algo fora do lugar acontecesse.

  – No meu armário... – Sussurrou.

  – Mas isso é tudo, me coloca no viva voz. – Ele colocou. Não tinha muito o que pensar. – Hey, você! Voltem para casa, tudo está terminado.

  – Não vamos matar o bonito? – Jongin perguntou, deixando Andy no chão.

  – Matar... – Voltou a sussurrar.

  – Não, se retirem agora.

  O que seus olhos perceberam depois foi como esses dois homens se despediram calorosamente de um Andy muito feliz. Esse tal Jongin o dizendo que iria o leva ao parque de diversões no fim de semana e o loito arruivado simplesmente lhe tocou na cabeça de algum jeito estranho de afeto. Saindo como pessoas relativamente normais, Andy simplesmente se despediu com um aperto de mãos. Ao fechar a porta, a voz em seu ouvido voltou a falar.

  – Não vai se arrepender de sua decisão. – Continuou com a chamada, o pai soltou uma pequena risada no telefone. – As pessoa normalmente não se arrependem ao me conhecer. Nunca.

  Baekhyun sentiu um espasmo em seu ouvido.

  – Ao menos que queira abrir a boca. – Baekhyun olhou para Andy, a procura de uma tentativa de equilibrar todas as emoções que estava sentindo. – Se isso acontecer, terei que prendê-lo. E sabe que há muitas maneiras, não?

  Baekhyun deveria ter medo. Deveria estar fodidamente aterrorizado.

  – Mas há pessoas que amam isso. – Sua voz era muito agradável, muito tranquila. – E você parece que ama fodidamente.

  Quando escutou a suave risada no telefone e uma outra atrás de sua orelha quase caiu no chão.

  – Não se emocione muito. – Seu sussurro era muito vivo, muito realista. – Tem o meu filho de quatro anos na sua frente e se atreve a ter uma ereção. Grande professor, muito exemplar, Baekhyun.

  – Papai!

  Andy correu do seu lugar na pequena mesa de café para seu pai, Chanyeol, quem já havia se afastado um pouco de Baekhyun se endireitando. O mais alto deixou que seu filho pular sobre ele para carrega-lo e o abraçar.

  Saindo do estado de choque e com uma vergonha do inferno, Baekhyun voltou a respirar quando os Parks se moveram um pouco para fora de seu alcance. Incapaz de o olhar na cara, Baekhyun recolheu as coisas de Andy, as colocando em sua mochila para finalmente a entregar. Com um passo ainda estranho, foi para a cozinha trazendo um pouco de bolo que havia deixado da festa de boas-vindas.

  Mordendo os lábios, teve que se obrigar a olhar o Park quem olhou como se não lhe tivesse ameaçado e provocado antes.

  – Está tudo pronto. – Disse um momento depois de tossir. – Aqui, bolo, para Andy, se.... – odiava muito o quão estúpido tinha sido.

  Andy gritou de alegria, tomando o recipiente e distraindo-se por um momento pelos decalques desta. Chanyeol tomou a mochila de seu filho a pondo em seu ombro e terminou por assentir com um rosto impassível.

  – Amanhã de manhã virá alguém para proteger o lugar. – O maior avisou. Facilmente se via passando o olhar pelas calças de Baekhyun com o rosto quase irreconhecível, mas orgulhoso. – Isso é tudo menos seguro. Com o simples fato de eu entrei. É tudo. – Olhou de lado para o seu filho. – Então, Andy? Gostou do professor Byun? Quer estar com ele a partir de agora?

  O menino, com as bochechas cheias de betume, sorriu alegremente apontando para seu professor.

  – Sim!

  Satisfeito com isso, Chanyeol assentiu.

  – Então nos vemos amanhã, professor.

  Baekhyun deveria ter medo, deveria estar fodidamente aterrorizado.

  Mas, por que merda estava tão excitado?

  – Sim. – Bufou, ficando no batente da porta observando como o Park se ia com seu filho. – Amanhã, sim.

  Bateu a porta.

  Oláá, meus amorecos.
  O prólogoestá betado e daqui a pouco irei corrigir o primeiro capítulo.
  Acho que é só isso msm kkkk
  Bjus 😘😘😘

    {3200 palavras}

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