JURAMENTO
Juramento
Não jure amor, que é se não o instante
Que se vive, o poema que se perde
Não diga eu a amo! Como se fosse constante.
Cale-se, ouça o mar quando adormece.
Porque não sabes nada, que é o amor;
Os olhos, a boca, o cheiro, o rubor
E ainda digo, eu amo, oh! Tolice
Quem ti dissestes não o viste.
Não, definitivamente, não sei do amor,
Se soubesse não o diria nem o veria
Não assim, deveras, sem o menor pudor.
Que o leitor, sem entusiasmo leria
Se soubesse as estrelas não firmariam,
Os versos desse soneto, não valeriam.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top