Eitaaa que a att veio mais cedo do que esperavam kkkk!! O capítulo tão esperado por alguns...
Espero que gostem!!

~ Boa leitura 💜💜💜 ~
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Mais uma manhã qualquer começou para o alfa Park Jimin, que acordou e foi direto para o chuveiro tirar toda a preguiça da noite.

No dia anterior teve bastante pacientes, muitas crianças que passaram mal, e isso apertava seu coração toda vez, Jimin era doido por crianças com isso seu trabalho era o melhor de todos em sua visão. Sempre procurava deixar as crianças saírem felizes e bem, do contrário do que elas chegavam em seu consultório.

Ele até mesmo adaptou seu jaleco, colocando alguns bichinhos e desenhos para não "assustar" tanto as crianças, já que um hospital em si dava medo.

Depois de seu banho, se vestiu com uma roupa básica, já que vestia seu jaleco por cima, e desceu para comer alguma coisa. Ao cruzar a porta, deu de cara com sua gatinha de estimação, Luna, que miava pedindo carinho, o loiro então a pegou no colo dando muito carinho e amor, descendo com a mesma ainda no colo, e deixando ela em cima do balcão para lhe acompanhar no café da manhã.

Jimin estava tentando fazer uma dieta, logo só fez uma panqueca de banana, sem açúcar, e um copo de café com leite. Quando terminou, pegou suas coisas e seguiu para o hospital. Chegando lá, bateu o seu ponto e foi para sua sala organizar tudo para começar a atender.

Viu que tudo estava em ordem, foi pegar os prontuários para saber quem eram seus pacientes, separado pela ordem de chegada ou quem estava com horário marcado.

Sua primeira paciente, era uma garotinha de 5 anos, que na verdade Jimin já vinha acompanhando ela, pois ela estava com coceiras a algum tempinho, devido a isso a pequena tinha que ir várias vezes ao pediatra para um retorno e saber como estava o andamento dos remédios.

— E aí pequena Lina, como você está? — Jimin perguntou olhando para a garotinha.

— Estou com fome, doutor Jimin — respondeu a garota sendo sincera.

Todos sabem que crianças são as pessoas mais sinceras que existem. Jimin deu uma leve risada pelas palavras.

— Lina! Olha o jeito que você fala filha, você comeu antes de vir — a mãe da menina falou, se sentindo envergonhada.

— Calma senhorita Kim, as crianças são assim mesmo, mas espere… — Jimin deu uma pausa em sua fala e abriu a gaveta que havia em sua mesa pegando um pacotinho de biscoitos — Aqui, pegue, pode comer o quanto quiser — ele entregou o pacote para Lina, que ficou muito animada.

— Como se diz Lina? — o pai da garotinha falou com um olhar severo.

— Obrigada… doutor Jimin… — a morena falou com a boca cheia de biscoitos, soltando uma risada de Jimin.

Ele sorriu deixando seus olhos em um fio, sempre deixava biscoitos em sua gaveta pois quase todas as vezes que ele atendia uma criança, ele dava um biscoito para elas, como "recompensa" por ter se comportado bem.

E sua paciente Lina, não ia ser diferente, certo?!
Bem, o loiro fez todos os exames na menina, que ria a todo momento, pois Jimin fazia gracinhas para que ela não ficasse assustada ou chorasse.

Graças a Deus, que as coceiras estavam bem melhores e o remédio fazia efeito perfeitamente. Logo acabou a consulta e eles foram embora, e Jimin apenas via a pequena dando um "tchauzinho" antes de fechar a porta novamente.

Um longo suspiro foi deixado pelo loiro e um sorriso se instalou, mais uma vez, as crianças sempre o deixava assim. Depois de mais duas, três pacientes, Jimin foi esticar as pernas e ir ao banheiro, para na volta pegar mais prontuários.

Saindo do banheiro, seguindo para a recepção para pegar a papelada, Jimin parou por um instante e ficou olhando ao redor, sentia seu lobo exageradamente agitado, um cheiro entrava por suas narinas, como um remédio fazendo efeito em alguma dor. Aquele cheiro estranhamente familiar, lhe estava causando arrepios.

Seu olhar passava por todo canto daquele hospital à procura daquele cheiro, parecia lavanda, estava ficando louco por aquilo, não sabia mais o que fazer.

— Doutor Park… — uma voz feminina lhe chamou, o fazendo sair de seus pensamentos — Aqui estão os outros prontuários — esticou a mão brevemente, entregando os papéis.

— Ah? Certo, o-obrigado — falou Jimin meio confuso.

— Está tudo bem senhor Park? — questionou a mulher, vendo Jimin com pensamentos em outra coisa.

— E-esta sim, só um mal estar, mas vai passar — respondeu o loiro pegando os papéis e voltando para sua sala.

Os pensamentos de Jimin estavam longes, tentando se recordar de onde seria aquele cheiro tão familiar e porque mexia tanto consigo e com seu lobo.

Bem, depois de beber mais de três copos de água para tentar se acalmar, Jimin voltou a atender seus pacientes. Uma criança mais fofa que a outra, sempre se derretia com todas, mas tinha algumas que lhe tirava a paciência, mas tinha que manter a classe.

Desde pequeno, Jimin adorava crianças, então nada mais juntos do que se tornar um pediatra, apesar de querer mesmo ser, quando ainda conhecia Jungkook, as coisas mudaram desde então, mas nunca desistiu do que queria.

Hoje tem tudo o que sempre quis, ou quase, uma casa linda, um trabalho perfeito, um animalzinho muito fofo, porém algo lhe faltava todos esses anos, mas quem sabe algum dia possa ser preenchido.

Algumas horas haviam se passado e já estava arrumando suas coisas para ir embora, quando uma enfermeira entrou às pressas em sua sala:

—  Doutor Park, pode atender mais uma paciente, ela não está muito bem — pediu a mulher entregando outro prontuário.

— Claro, claro, deixa eu só ver o prontuário dela para saber o que está acontecendo — o loiro pegou os papéis e logo os abriu.

Olhou rapidamente para ver os sintomas da garota, assim poderia deixá-la entrar logo. Mas parou por um instante ao ver o nome dela e dos seus pais; A pequena garotinha se chamava Jeon Noara e tinha 3 aninhos, seu pai alfa Jeon Do-yun e… Jeon… Jeon Jungkook? Jeon Jungkook? Esse nome martelou milhares de vezes em sua cabeça, como poderia esquecer, entretanto, tem tantos nomes como esse, não pode ser a mesma pessoa.

Mas tudo levava a dizer que sim, o nome, o cheiro extremamente doce e familiar e Leon, seu lobo, agitado todo esse tempo.

— Doutor, posso deixar entrar? — perguntou a enfermeira ainda em sua sala — Doutor?

— P-pode chamar… — Jimin respondeu com um aperto no coração, mas tinha que fazer seu trabalho.

Quando a enfermeira deixou entrar, aquele cheiro se fez presente, novamente, seu lobo gritava por dentro querendo ver quem era realmente.

Depois que todos entraram, Jimin olhou de baixo para cima para a família em sua frente, e quando olhou para seus rostos teve a certeza que não era apenas um engano, e sim alguém que realmente conhecia. Jeon Jungkook estava bem à sua frente, depois de todos esses anos.

Não sabia qual reação ter, o que fazer com aquela situação, mas saiu rápido de seus pensamentos quando ouviu o choro da pequena garotinha em sua sala.

— O-o que houve? — indagou o loiro, colocando Noara em cima da maca.

— E-eu… eu acho que ela pode ter quebrado a perna… ela caiu da escada e começou a chorar… — um dos rapazes falou desesperado.

— Calma senhor, vamos verificar o que aconteceu — falou Jimin já indo resolver.

— A-ajude ela, doutor…

Isso foi o que Jimin escutou ao sair de sua sala, foi chamar a enfermeira para preparar a sala de raio-x, precisava saber se ela havia realmente quebrado alguma parte, ou se não era apenas luxação.

A sala logo ficou pronta, e o loiro fez todos os exames possível para saber se havia mais algum problema, e era o que o Park tinha imaginado, era apenas uma luxação um pouco mais profunda, mas nada grave ou quebrado.

— Meu amorzinho… está tudo bem tá bom, o titio Jimin vai te ajudar, mas você precisa ficar quietinha para não te machucar, okay — Jimin falou para a garotinha que estava chorosa pela dor — Vamos fazer assim, se você ficar bem quietinha eu te dou biscoitinho — fez uma proposta para ela ficar melhorzinha.

— Biscoito de mulango? — perguntou a pequena, começando a parar de chorar.

— Qual você quiser meu doce — respondeu sorrindo, vendo que sua proposta tinha dado certo.

Noara havia parado de chorar, e Jimin conseguiu fazer os curativos necessários e no final de tudo a garotinha recebeu o seu tão amado biscoito de morango.

Ambos até ficaram conversando um pouco sobre a pequena, aqueles olhinhos de jabuticabas, familiares, o cabelinho curtinho e aquelas bochechinhas cheias eram o charme.

Entretanto, seu lobo pedia para olhar em direção de Jungkook para poder analisá-lo melhor, ele estava tão diferente, um porte físico incrível, seu braço fechado de tatuagens e um… um piercing na boca?

Nem parecia o mesmo Jungkook de anos atrás, mas uma coisa Jimin tinha certeza que não havia mudado, aquele olhar meigo e carinhoso, os olhinhos de jabuticabas igual de Noara.

"Vamos lá falar com ele, por favor" — Leon falava afoito.

Jimin não queria parecer emocionado ou inconveniente, mas sua curiosidade e seu lobo não iria deixá-lo quieto.

Percebeu que Jungkook estava falando com a moça da recepção, sobre onde poderia pegar os remédios necessários que o loiro havia passado para sua garotinha.

Respirou fundo e seguiu em direção a ele com o coração apertado e seu lobo querendo sair pra fora a qualquer momento.

— J-Jungkook? — o loiro o chamou, tendo toda atenção para si.

— Sim, doutor Park — o moreno respondeu sério.
Jimin ficou parado por um momento, pensando se Jungkook tinha se esquecido dele, tão fácil assim…

— É-é… não se lembra de mim? — perguntou o loiro com anseio. Mas recebeu uma cara de pensamento.

— M-me desculpe, na verdade não — respondeu gaguejando um pouco. — De onde nos conhecemos? — continuou a olhá-lo fixamente.

— Éramos… — Jimin foi interrompido pelo alfa de Jungkook, que ao ver que estavam conversando, chegou bem perto e agarrou a cintura do outro junto com a sua. E Noara estava em seu colo quase dormindo.

— Já vamos indo doutor, muito obrigado — Do-yun falou ríspido, sem muita graça.

— Não precisa agradecer, tchau pequenina — apenas deu tempo de Jimin dar um breve tchau, antes de saírem pela porta.

"Ele sabe quem a gente é" — falou Leon com certeza.

"Como pode ter tanta certeza assim?" — o loiro perguntou.

"Assim que você chegou perto dele, o seu cheiro… ah que maravilha, ficou ainda mais forte" — respondeu se remexendo.

"Eu não sei não, ele estava estranho, ou será que estava mentindo?" — Jimin se perguntava a todo momento.

"Ele não se esqueceu de nós Jimin, eu posso sentir" - Leon estava tão ansioso, que Jimin não sabia o que fazer, seu lobo poucas vezes errava em seu sentido, então era confuso para Jimin e até mesmo para Leon.

Depois de minutos parado no meio do corredor pensando, voltou para sua sala para assim, terminei de organizar as coisas e ir para casa descansar. Entretanto, Jimin encontrou um objeto, que não estava em sua sala, um brinquedinho pra ser mais exato.

Talvez a garotinha esqueceu, com toda aquela situação, resolveu pegá-lo e ir até a recepção, onde Jungkook conversava para ver se tinha algum número para ligar, avisando que haviam esquecido o brinquedo.

Jimin ao pegar no telefone, não tinha coragem para apertar o botão para ligar, suas mãos tremiam, seu coração palpitava cada vez mais forte… E a mesma frase martelava em sua cabeça: "Jungkook me esqueceu?"

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Até loguinhos meus amores!!