O homem não compreende a beleza e a pureza da natureza,
já que na mata que ele costuma morar não há nada mais do que grandes prédios,
e no lugar da relva o quente asfalto tomou o seu lugar.

   Enquanto as árvores e suas folhas calmas estão a descansar,
o homem, sem coração é cruel,
e ele, sendo muito sorrateiro, e, como sempre, traiçoeiro, invade a mata e desmata a morada,
e a desgraça é anunciada pela revoada desesperada que luta para fugir daquele lugar no céu que está a  sangrar. 

   Ao ritmo do machado, nada mais é achado próximo a essa criatura que ao menos não se preocupa em trazer alguma pá ou uma enxada para uma muda plantar,
em vez disso ele só quer desmatar.

   No fim do imundo trabalho o homem olha cansado para o tronco que está a cair sobre o relvado, espantando os animais que antes estavam a descansar. O homem dá as costas e vai para outro lugar para cortar outra árvore.