Para escapar desse mundo
quando não estou a traçar  histórias,
  nem sobre estrelas a estudar,
eu costumo ir para outro lugar,
lugar esse em que também gostaria de habitar.

    Com um livro na mão
  é possível atravessar universos.
  Posso me deparar com um aviador
que encontra no deserto um menino que aceita ser picado por uma pequena serpente,
  pois ele acredita que assim voltará para casa.

Você pode se deparar com um mundo de fantasia,
repleto de magia;
em um castelo alunos aprendem a usar feitiçaria.

   Ou então com um jovem atrevessando os Estados Unidos enfrentando
seres mitológicos que a ele querem matar.

Com um livro
vivemos aventuras,
  podemos nos apaixonar pelos personagens, odiar os vilões, ou torcer para ele em alguns casos,
só para ver o que vai acontecer.

  E quando um personagem amado morrer
iremos chorar, mas a obra continuar a amar.

  E sempre imaginar
como seria se você estivesse lá,
quais decisões iria tomar. 

Imagina se você pudesse entrar no seu livro favorito.
Você na história vai interferir,
ou, assim como eu, ficar junto ao narrador
e em nada agir.