Mar Profundo
Me afogo lentamente
Nesse mar de desespero.
Sem ter no que me agarrar.
Terras firmes em quilômetros,
E ninguém pra notar.
As pessoas
São que nem correntezas
Tentando me afogar,
E não dá
não dá para nadar.
Tento ignorar
E voltar a nadar
A minha única salvação.
Mas a exaustão chega,
E já não sou mais párea
Para correnteza.
Então volto a me afastar
Da minha única Ilha.
O mar profundo
Me puxa para o fundo,
Fundo da minha mente
Fundo da minha alma.
E tantos de barcos passando
E ninguém pra notar.
Então, decidida, volto a nadar
A minha única salvação.
Minha ilha de chão firme.
Uso as correntezas ao meu favor
E devagar
Vou me aproximando.
E sobre a minha Ilha
Basta imaginar,
Pois até hoje
Nunca cheguei lá.
Mas continuo nadando
Sem parar.
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