A primeira a tentar

A esperança
É a última que morre.

Certas vezes,
Nem sequer deixa de viver.
Porém,
É a primeira a ir
Se jogar no abismo,
Da tentativa e do querer.
Esperando não cair
E não se machucar.

E isso sempre acontece.
Cai e se decepciona.
Mas volta acreditar no mesmo instante,
Considerando uma explicação sem lógica.
Parece tonta, com perda de memória,
Nunca para de subir.

Se esforçando,
Caindo e levantando.
Ao chegar no topo, estica seus braços a brisa fresca.
E deixa o corpo ir no vazio,
Na queda livre.
Achando por alguma razão, que nem ela sabe,
Que vai levantar vôo.
E ir mais alto do que está.
Mas sempre sente uma pressão a empurrando pro chão.
Ao invés de ficar mais leve.

Espatifa-se na terra se quebrando.
Sorrindo, volta a subir...
Talvez, ela faça isso pela a sensação da dúvida, de que realmente vai voar.
Ou achando que pode, se quiser e a ciência deixar.
Nem ela sabe, gostaria de saber.
E por isso não para de tentar.
Se jogar, voar, cair e sorrir...

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