Olá! Como vocês vão? Adianto minhas desculpas por um capítulo que não é exatamente da história bem no meio dela, mas é que julguei necessário.

*A imagem do cabeçalho foi a primeira capa de Pátria Vermelha

Primeiro, porque tenho algumas novidades e porque achei necessário, após tanto tempo sem publicar fornecer um capítulo para recapitular a história brevemente, e mais abaixo explico mais sobre as novidades, motivo de ter me afastado e essas coisas, agora, sem mais delongas, segue o resumo:

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Algo muito atípico está acontecendo no país, rumores mórbidos pairam em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas não são as únicas coisas mórbidas naquelas cidades. Para entender mais sobre, ou mesmo para ler pela primeira vez, já que foi um capítulo adicionado tardiamente no começo, consultar o capítulo "•Prólogo•".

Como sabem, Pátria Vermelha é narrada de diferentes perspectivas, abrangendo diferentes núcleos narrativos:

Núcleo Otávio→ A tensão finalmente explode próximo às barragens militares nas importantes ruas cariocas, com o surgimento de hordas de infectados que atacam vilmente, Otávio e seu amigo Leandro fogem com a viatura, após combaterem por algum tempo. Eles rumam à casa de Otávio, pegam sua filha Liara e esposa Marta e partem para o hospital Jorge Aguiar, onde a esposa de Leandro, Jackeline, está em trabalho de parto. Tudo isso em meio a quedas de energia numa chuva torrencial, que parece ter surgido para limpar o rio de sangue que as hordas deixam para trás. O hospital é também o destino de Beatriz, uma jovem com traumas recentes que acaba baleada numa tentativa de assalto, e é levada até ali pelo doutor André, filho do Dr. Tobias Aguiar(dono do hospital). Os civis se deparam com os militares do exército, como o Tenente Bezoa monopolizando a UTI e acaba havendo atritos entre eles, até por quererem abrir as portas do saguão sem um bom motivo aparente, e quando os infectados entram no saguão, é o exército que segura as hordas usando muita de sua munição, Otávio e Leandro aderem também, e aparentemente algum novo pelotão chegou ao hospital. Depois, um novo dia mostra a face, no primeiro andar do Jorge Aguiar, onde o barulho de uma mulher batendo a cabeça num carro da rua dispara alarme e atrai as hordas de criaturas, que aparentemente não são tão apreciadoras da luz do dia. Em face disso, novos desafios se evidenciam: a necessidade do silêncio, a escassa munição, os militares do exército e o que escondem( quem é Dr. Elterstein ?), a fome do grupo, o recém-nascido filho de Leandro, e agora cabe a Otávio conseguir mais insulina com os militares da UTI, pois um paciente está em estado crítico sem ela.

Núcleo Gottardo→ Ariele e Raeno Gottardo são irmãos que vivem na Grande São Paulo. Ela estava vivendo no apartamento do irmão nas últimas semanas, desde que a cidade praticamente começou a ruir. Agora SP é repleta de ruas silenciosas e de uma atmosfera de abandono e frio. Contudo, a atmosfera no interior do apartamento do irmão é de medo e de tensão. Após uma falha tentativa de finalmente tentar confrontá-lo, Ariele acaba chorando e presenciando ameaças contra seu gato, MounMoun. Então, ela se vê obrigada na manhã seguinte, a buscar mantimentos e alimentos na padaria em frente ao apartamento(e leva seu gato, só por precaução), num contexto onde atravessar a rua à frente virou motivo de extremo temor. Já Raeno opta por abandonar o local, arruma algumas malas e furta a chave do carro da falecida vizinha, já que havia acidentado o próprio no "resgate da irmã", semanas atrás. Durante o furto que incluiu invadir o apartamento 69, o da vizinha, Raeno presencia momentos de pavor na escuridão e de barulhos estranhos vindos de seu prédio, agora escuro e repleto de infectados. Com a chave em mãos, ruma ao estacionamento, onde pretende encontrar-se com sua irmã.

Núcleo Federal→ Miguel é um soldado do exército que foi convocado para partir em missão. Oriundo de Sergipe, embarca num extenso comboio militar que parte de Brasília rumo à SP/RJ. Após muitas horas de piadas, transporte, suor e abafamento, na divisa de Minas com São Paulo, Miguel percebe algo de estranho em um de seus colegas de tropa, o mais pálido deles, e resolve segui-lo quando este salta do caminhão numa parada do comboio. O que no começo soou divertido se torna hediondo quando presencia, por meio dos ouvidos, o assassinato a sangue frio de um dos oficiais que guardava o caminhão de motos, após algum tipo de grito desconhecido do suspeito albino, disparos ecoam por todo o comboio, Miguel se protege embaixo daquele caminhão, percebendo que o suspeito fugia na moto para longe da rodovia, percebe também um dispositivo na carroceria do mesmo: uma bomba. O tempo todo evoca memórias de seu avô, que vivia contando de seu tempo no exército, e então Miguel supera o medo e age: sobe numa das motos e persegue o assassino, acaba conseguindo alvejá-lo, mas o estrago já estava feito ao tempo em que as bombas começaram a detonar:

"Viu também o rastro de veículos que deixaram o comboio e seguiram pelas pastagens, veículos carregados de soldados, provavelmente traidores, infiltrados, terroristas, malucos, quem poderia saber? Haviam destroçado um majestoso comboio com apenas uma dúzia de homens, uma ação de implosão usando infiltrados. Levaria horas, dias, para remover as carcaças dos veículos detonados e para contar e tratar dos mortos e feridos. A cavalaria fronteira continuava irresoluta, os helicópteros no céu intactos, e os tanques da retaguarda também, mas do que isso servia? Sem provisões e com metade da infantaria carbonizada... Não precisava de uma patente alta ou de experiência para perceber o que aquilo significava. A impossibilidade do comboio seguir em frente. Um desastre."

-Trecho do capítulo "A Cavalaria"

O que o jovem sergipano não contava era que o assassino que alvejou ainda estivesse vivo, e disparou contra ele. Miguel revidou, e o homem pálido revidava novamente, e assim trocaram quase doze tiros, num improvável duelo digno de Faroeste, onde ambos, Miguel e o infiltrado, encontraram seu fim.

É ali também que cessa boa parte da esperança para os paulistas e cariocas, e por extensão para os brasileiros, quem haverá de salvá-los agora? A cavalaria caiu.

*Tenho em mente um novo personagem para dar seguimento ao "núcleo federal", é um tipo de personagem bem incomum e que certamente vai surpreender. Aguardem o próximo capítulo.

ps: Se houver algum detalhe importante que omiti ou mesmo algum detalhe que revisei de forma diferente do que está na história, por favor avise.

Fim da revisão

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Agora o papo,

Fiquei afastado do wattpad por meses, sem publicar também. Boa parte disso se deve ao fato de estar no 3° ano, ano de vestibular, Enem, e muitas agitações. Agora isso praticamente já passou e poderei me dedicar mais à obra.

Para ser honesto, até ontem estava pensando, pensando em como fiquei muito tempo afastado, em como não consigo mais dar continuidade, que deveria dar um jeito de finalizar a história rapidamente, apressando os eventos e simplificando a narrativa, para findar isso o mais breve possível. Tais pensamentos vieram da sensação de que não consigo mais continuar como antes, de que já não estou mais familiarizado com a trama, etc. Mas após ponderar, percebo que isso não seria justo, nem com os leitores, comigo, e principalmente, com a história, com o que eu me propus a fazer, daí me senti renovado em inspiração e motivação. Por isso, no fim, decidi que irei continuar e darei meu melhor para que fique bem feito, sem apressamento, e que vou seguir minha intuição para construir a narrativa.

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Agora, algumas novidades que preciso compartilhar com vocês e que me alegrei bastante em descobrir:

-Pátria Vermelha é uma das obras ganhadoras no Wattys 2018, o concurso oficial da plataforma e o mais disputado(até onde sei), foram mais de 24 mil inscritos. A obra ficou na categoria "Tesouros Escondidos". Nos comentários vou deixar o link para ver todos os finalistas(tem bastante livros interessantes lá, eu mesmo vou estar lendo depois, fica a dica!) e o link da entrevista que respondi para a equipe do wattpad, acerca deste concurso e da minha trajetória, do livro.

-A obra também foi finalista, em 3° lugar na categoria terror, do concurso do maior grupo não-oficial de wattpad brasileiro do facebook (Grupo Wattpad Brasil ).

Compartilho isso com vocês pois acredito que são boas notícias, que valem a pena divulgar, e também porque todos os leitores são parte disso, é uma conquista nossa. Sem contar que sou um escritor amador como qualquer um do wattpad, quero dizer, tenho só 18 anos e comecei a escrever aqui por volta de janeiro, então acredito que compartilhar esse tipo de coisa é de alguma forma uma maneira de estímulo aos demais escritores, é algo alcançável. Me sinto muito honrado com o resultado. Sem o apoio de vocês eu não sei se haveria chegado até aqui, e não digo com isso que escrevo por views, até porque é um projeto do começo desse ano e que frutificou de uma maneira que eu não poderia prever, o que quero dizer é que sou extremamente grato à todos os leitores, e que esse tipo de apoio, a interação e leitura de vocês, principalmente no início, foi e é uma motivação a mais para vencer o medo, a vergonha de tornar público suas ideias, criações, o medo de não ser bom o suficiente, enfim, isso é uma comunidade, e a interação dela que a permite ser um organismo vivo, progenitor de novas histórias, escritores, e amizades. Por isso, meu muito obrigado.

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