01/04/20 geralmente o sentimento que vem acompanhado com a falta que você me faz, é a tristeza. Me sinto idiota por ter acreditado que você não se envolveria com ninguém tão cedo, você havia dito isso. O que deu em mim para acreditar?

Eu quase sinto que você está morrendo, mas graças às notícias alarmantes da pandemia, me vejo em constante choque. Qualquer notícia me preocupa. Não é bobagem?

É irônico. Eu te fiz textos, declarações, cantei para você, fiz poemas, desenhos... Eu te dei tantos gestos de amor. Eu te provei o quanto te amava o tempo todo, a cada dia.

Lembro de pedir que você nunca me esquecesse, foi a última coisa que te pedi. Sinto que você realmente não irá me esquecer, mas isso não muda nada.

Acho que quando você disse que não se via namorando alguém nos próximos meses, ou anos, você estava se referindo a mim. Era comigo que você não se via. Você sempre pareceu ter medo de me amar.

Você queria intensidade, quando te conheci. Queria reciprocidade também, era o seu maior orgulho. Mas, ao longo do ano que se passou, seus conceitos viraram fumaça. Não te culpo por mudar, eu também mudei.

Você me decepcionou, sabe. Até o último momento, eu acreditei que você não se envolveria com ninguém assim tão cedo. Eu estava tão enganada. TÃO ENGANADA.

Acho que só consigo estar frustrada com tudo que não aconteceu entre nós. Frustração, essa deve ser a palavra.

Talvez seja coisa do seu precioso destino eu ter notado que me enganei sobre você, em primeiro de abril.

Eu te dei o benefício da fé.

Você mentiu.