Capítulo 2- A Noite da chegada

"Onde andara a minha camisa preta" pensava enquanto andava feito louco pela casa, a remexer nas gavetas, de baixo cama, no cesto de roupa suja em todo os sítios e não encontrou a blusa. Também não seria para menus a sua casa mais parecia uma feira com tanta roupa, sapatos espalhados por toda a casa literalmente tudo no chão.

-HAHA cá estas tu sua fugitiva!

Visto-a calço os meus ténis e vou para a casa de banho tentar arrumar a confusão em que deixei a casa. Após isso alguém toca a porta, mas como sempre sei quem é o Alex, ele chega sempre na hora certa para ajudar.

-TÁ ABERTA- grito ainda na casa de banho.

Alex entra pela porta e encalha com uns sapatos que deixei no dia anterior e dirige-se ao meu quarto onde estou ainda no meio da confusão. Neste tempo todo já devia estar pronto para a farra que nos espera esta noite.

-Leo, passou por aqui um focarão ó que? - Diz desatando a rir da minha figura ridícula a tentar arrumar tudo rápido nos seus devidos lugares.

-Não Alex, não passou mas quase, não dava com esta camisa nem por nada deste mundo.

Faltavam apenas arrumar os sapatos e os casacos da sala, pendurei os casacos no bengaleiro e arrumei alguns sapatos no quarto e finalmente estava pronto. Peguei nas chaves do carro cachecol o Alex saiu a minha frente e descemos os três degraus da minha casa até ao carro. A noite estava um gelo, mas depois de entrar no carro e de voltar para casa com uma miúda, tudo vai compensar este frio horrível. Enquanto conduzia, Alex para variar meteu uma das suas musicas patéticas a tocar na rádio, não tem explicação como é que ele ainda gosta deste tipo de musica, já para não falar que ele faz figura de idiota a cantar e dançar. Finalmente chegamos estacionei o carro mesmo enfrente ao Jimmy's Bar, saímos e entramos no bar, acenei com a mão ao pessoal que já lá estava e fui direito ao Jimmy o dono do bar, mas um "velho" amigo meu.

-O mesmo do costume, cerveja? - Pergunta Jimmy mal me encosto na bancada.

-Já sabe, e gatas por cá já passaram muitas ou nem por isso- sussurrei para não ouvirem.

-Haa nada de mais, somente a loira ali do canto é que me parece uma boa aposta rapaz.

- Até é bem jeitosa.

Alex, foi ter com o grupo de amigos nossos que estavam no canto do outro lado do bar, eu fiquei-me por apreciar a loira que estava mesmo a minha frente e a desfrutar da minha cerveja. A loirinha de vez em quando lá lançava um olhar, uma piscadela de olho e as vezes quando bebia mais um gole da minha cerveja ela passava a língua de forma sensual pelos lábios. Não podia resistir mais a uma beldade daquelas e ainda para mais estava a dar comigo em doido, tinha de ir meter conversa com ela. Pedi ao Jimmy mais duas cervejas visto que a minha já estava a acabar e outra seria para a loirinha, deixei a vazia no balcão e peguei nas novas cervejas e dirigi-me a mesa onde ela estava mais uma outra amiga que por sinal também não era feia mas a loirinha era leoa. Aproximei-me da mesa e ofereci-lhe a bebida.

-Olá, por conta da casa- sorri

-Bom eu vou andando, falamos logo mais.

A amiga levantou-se da mesa e foi embora, era a minha deixa para conquistar esta leoa.

-Então posso sentar-me? - Olhei-a bem nos olhos que eram de um azul-marinho incrível, profundos quase angelical.

-Claro.

Fi-lo.

-A que se deve esta oferta? - Pergunta com uma voz inocente e sexy.

-Apenas queria oferecer uma bebida a uma loirinha e ter uma boa companhia esta noite.

-Muito bem ruivo, então aceito esta cerveja. Já se sou boa companhia ou não isso terá de descobrir.- Dá um risinho maroto.

Continua-mos ali a falar, a conhecer-nos melhor. Puseram música de fundo e pedi para que ela vir dançar, mesmo eu sendo um pé de chumbo não há que perder uma oportunidade de puder ter uma beldade desta bem juntinho ao meu corpo.

-Queres dançar?

Levanto-me e estendo a mão para ela, pega na minha e vem em direção a mim, junto o corpo dela contra o meu, o cabelo loiro sedoso dela cai para a frente e delicadamente passo a mão e devolvo o cabelo para traz e deixamos-mos embalar pela música. Ficamos ali alguns minutos mas pareceu que tinha sido uma vida.

-Loirinha, posso saber o teu nome?

-Hmm não sei ruivo, deixavas-me saber o teu- contrapôs

-Diz primeiro.

-Ok, Analuck e tu?

-Leandro.

A noite passou, bebi mais uma quantas cervejas com Analuck dança-mos a noite toda. Seriam umas quatro da manha quando decidi que estava na hora de ir embora, sai meio a cambalear pelo bar e com Analuck nos meus ombros a rir do homem que acabara de cair mesmo a nossa frente. Chamei o Alex ele estava mais sóbrio que eu, ou pelo menus julgava que estava, mas que interessa isso agora quero é estar com esta beldade loira e não saber de mais nada. O Alex levou o carro até a casa, parou o carro e saímos, peguei nas chaves que estavam no bolso de trás das calças e por incrível que parece consegui enfiar as chaves na fechadura com esta bebedeira. Levei a Analuck até ao meu quarto e deitamo-nos na minha cama, começamos ao beijos, amasso e mais beijos aqui e colá acabando por fazer sexo naquele instante. Cansados e suados do esforço e exaltações, ela acaba por adormecer eu fico simplesmente ali, deitado a olha para o teto completamente vazio, sem nada para me presentear apenas o vazio o cansaço finalmente consome, passando pelo sono alguém bate a porta. Levanto-me acho estranho ainda assim quem poderia ser estas horas da madrugada. Mesmo somente de bóxeres pois foi a única coisa que encontrei no meio da roupa dela e sigo para a porta que esta alguém do lado de la bastante insistente batendo pela segunda vezes na porta. Abro-a e não vejo ninguém, está a nevar oiço o choramingar que mais parecia um bebé, o meu instinto foi olhar para baixo e logo o meu corpo se arrepiou não pelo frio que se fazia sentir, mas pelo facto de como poderiam ser tão cruéis ao ponto de deixar um bebe no meio da noite a porta em pleno Inverno. Depressa peguei na alcofa onde estava uma linda bebé com os seus olhinhos a ditarem-me e depressa deu uma risada e o meu coração encheu-se de amor. Algo magico aconteceu o meu coração acelerou os batimentos tomaram-se rítmicos e aquela risada tímida aqueceu o meu coração.

Aqui esta o segundo cap. desta historia que a partir de aqui vamos viver os primeiros anos de pandora e quero/ gostava imenso que viessem viver estes primeiros passinhos com ela, comigo. Espero que leiam e que gostem tanto quanto adorei escrever-lo para vocês deixem as suas entrelinhas e comentários eles são muito importantes para mim para me ajudar a crescer e a melhorar cada vez mais.

Com Amor Angels <3


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