Tristeza
A minha vida era como um dia ensolarado. Como a brisa leve que trás o cheirinho doce do pão da tarde, e teve seus boms momentos.
Mas agora me pergunto se posso chamar o que tenho de vida? Já que Ela chegou.
Ela, a Tempestade chegou, com os olhos encharcados do mais puro ódio e com seu vestido cinza banhado de problemas. E não posso esquecer seu sorriso, que não só traz a tristeza como a falsidade em si.
Ela fez questão de levar a pouca felicidade que ainda reinava nesse lugar, tirou a cor da minha vida e deixou apenas o vazio. Eu faço de tudo pra permanecer em pé.
Mas quanto mais eu luto contra esse vento arrebatador,e tento me manter forte,mais eu trago ventanias de problemas.
Minhas lágrimas secaram há muito tempo,e meu coração, bate cada vez mais devagar.
O tempo está acabando pra min?
A resposta é não. Ele gosta de me torturar, e me obrigando a enxergar a realidade.
O Sol se foi junto aos dias felizes, onde eu podia brincar e ser alegre como uma criança, onde eu era apenas eu.
Agora o tempo me obriga à olhar ao meu redor, me faz vê como a vida foi destruída, com um simples soprar da Tempestade. Me sufocando com seus mares de arrogância, e me jogando cada vez mais na escuridão.
Há muito tempo essa Tempestade era uma Garoa, aquela que bate na sua janela em dias cinzentos, te fazendo sorrir ao ficar no aconchego da sua cama.
Pois você se sente bem com o frio que ela trás.
O Tempo a mudou? Não, a culpa não é dele,ela mesma fez isso.
Escolheu esse caminho e se transformou em quem é, escolheu me machucar em vez de me reconfortar.
Escolheu deixar de ser a minha doce irmã, pra ser alguém que me faz derramar lágrimas,que queimam a minha pele como ácido.
L.
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