Capítulo 16
Luca Mancini
Depois da nossa noite na boate, fomos para minha casa, Natália não iria me escapar das perguntas que eu tinha a fazer, sobre esse ex-namorado dela, o tal do Marcelo.
Assim que entramos na, vi Natália já se jogar no sofá, ela senta-se espojada, mas com as pernas cruzadas, só que eu tive uma ideia muito melhor.
— Vamos tomar um banho? — falei quando chegamos na sala.
— Vamos! — falou corando, amo quando fica assim, toda vermelhinha.
Subimos para o meu quarto, e quando entramos no meu quarto, tirei minhas roupas e ela as dela. Em seguida, nós entramos no chuveiro, ela pegou o sabonete líquido, colocou na mão e passou pelo meu corpo, começou em meu peito, depois desceu para o meu abdômen, a safada fingiu não ter visto minha ereção e passou o sabão em cada uma das minhas coxas. Liguei o chuveiro e retirei o sabão, agora foi a minha vez, passei nos seus seios, desci para sua barriga, minhas mãos foram para sua buceta molhada, ela gemeu em meu ouvido e eu fiquei louco, a carreguei e meti sem pena, fizemos amor louco no chuveiro e voltamos para o quarto.
Ela pegou uma camisa minha no meu closet e eu peguei uma calça moletom. Falou que estava com fome e fomos para a cozinha preparar algo para comer. Enquanto ela estava fazendo o nosso ovo mexido no fogão, eu toda hora passava por atrás dela roçando minha ereção. Adoro provocar essa loira gostosa!
— Você vai ficar me provocando mesmo não é, Luca? — Natália diz sorrindo, ainda mexendo os ovos na frigideira.
— Eu? Não estou fazendo nada amor! — falei sorrindo, ao seu lado, e dou-te um beijo no pescoço.
Natália me lançou um olhar brilhoso, e cheio de carinho, ela colocou nossos ovos mexidos no pão e pegou o suco na geladeira, em seguida, pois no copo e eu a ajudei a por tudo na mesa. Mas, Natália ficou me olhando com um dos seus olhares indecifráveis, esses olhos azuis dela me deixa cada vez mais encantado.
— Amor, por que está me olhando com essa carinha linda? — digo ao me sentar na cadeira, atrás da mesa.
— Nada, amor..eu só fiquei surpresa quando me chamou de amor — falou me abraçando, ao sentar no meu colo.
Coloco os cabelos dela de lado, e dou um cheiro no pescoço dela, e com isso, Natália se arrepia.
— Humm, que bom que você gostou, você ainda vai se surpreender muito comigo, loira! — falei a olhando com desejo.
— Estou curiosa — falou sorrindo, e se levantou do meu colo.
Natália sentou-se em uma cadeira em minha frente, e começamos a comer.
— Amor, o que sabe sobre o seu ex-namorado? — pergunto como quem não quer nada, e ela logo me olha com os olhos sobressaltados.
Acho que Natália ficou surpresa com a minha pergunta, o que só fez aumentar ainda mais minha curiosidade.
— Só que ele morava em frente a minha casa, mas se mudou há alguns anos, só ficamos juntos por 1 ano, por que ele era meio louco — Natália falou, preocupada, ao beber seu suco.
— Louco? Como assim? — pergunto curioso.
— Ele ficava me seguindo, já brigou várias vezes com o meu pai, pra você ter ideia do nível de loucura dele, o meu pai teve que colocar alguns dos seus homens para mantê-lo afastado quando eu terminei — ela diz um pouco pensativa.
— Nossa! Então ele não é louco, ele é psicopata, isso sim!
— Tem razão,
— Ele foi lá na empresa hoje, foi me procurar — falei calmamente, e ela me olhou assustada.
— O que? Ele te fez alguma coisa?
— Não, meus seguranças já estavam mirando nele, se tentasse algo não iria sair de la respirando — falei dando de ombros.
— Nossa! Como é bravo esse meu namorado — falou e veio sentar no meu colo mais uma vez.
— Claro! Um marmanjo chegou lá na minha empresa fazendo bagunça e ainda falou que vocês apenas deram um tempo, obviamente que algo iria acontecer com ele — digo em tom ameaçador.
— Ei, não fica bravo, o que quer que ele tenha dito, é mentira, tá? — falou e me beijou.
— Eu acredito em você, não se preocupa, minha loira! — digo com sorriso largo e beijo seus lábios mais uma vez, em um beijo quente e bem intenso.
Em sequência, fomos para o quarto e deitamos agarradinhos, liguei a TV e ficamos assistindo um filme. Passados alguns minutos Liam me ligou e eu atendi na mesma hora.
— Fala.
— Mano, aconteceu algo com a nossa irmã.
— O que foi? — falei me levantando.
— Luísa, foi sequestrada — e nesse momento meu mundo caiu, minha irmã.
— O QUE? — falei gritando.
— Os homens que a levaram abateram os nossos mas não conseguiu matar todos. Batista vale cada centavo que você paga cara, lutou com alguns homens mas como o cara ameaçou matar ele a Luísa foi por sua própria vontade — não estava acreditando naquilo.
— Se eu a perder irmão, não sei o que vai ser de mim.
— Calma cara, Lu é esperta. Vai saber o que fazer no momento certo.
— Manda sua localização, já estamos a caminho.
— Beleza, estou nas proximidades, a danada está usando o anel que você deu de presente no aniversário — graças a Deus, ele tem um localizador.
— Graças a Deus — respirei fundo.
— Nos vemos lá vou te mandar o endereço para o seu celular, até lá irmão.
— Até lá, se cuida.
— Pode deixar — falou e desligou.
Sinto-me desolado, então eu acabo chorando, tenho medo de perder a minha irmãzinha. Assim que eu caio sentado na cama, Natália vem até mim com um semblante preocupado.
— Luca o que houve? — ela perguntou aflita.
— Luísa, levaram ela, Natália — falei desesperado.
— Calma amor, vamos buscá-la — ela disse afagando minhas costas.
— Você está louca? Você vai ficar com Batista e eu vou sozinho — eu digo decidido.
— Não me deixa de lado, ela pode ser sua irmã, mas também é importante para mim.
— Eu sei, mas se acontecer alguma coisa com vocês eu não respondo por mim — falei e a beijei.
— Meu amor, vai ficar tudo bem, vamos!
— Pega o equipamento da Luísa no quarto dela.
— Tudo bem — falou e saiu.
Eu fui ao closet peguei os meus equipamentos de segurança, vesti minha calça preta colete camisa preta de manga curta e coloquei meu coldre na perna com minha pistola, calcei minhas botas coloquei umas facas dentro das mesmas.
Quando Natália voltou eu só faltei surtar, a mulher fica gostosa até equipada. Ainda estava usando o boné preto. Peguei o meu boné e saímos da casa.
Os homens da corporação Águia já estavam nos aguardando na garagem, meu irmão é muito esperto e ágil. Peguei minha mochila preta com minhas armas e entreguei uma pistola para Natália.
Chegamos no local, e mandei Natália colocar uma escuta, ela foi para um lado e eu para o outro. Vi um dos homens encapuzados e me escondi atrás de um contêiner, coloquei o silenciador na minha pistola. E atirei, sai de lá e fui para o outro quando escutei Natália falar na escuta.
— Luca, estou em posição de franco, me diga em que zona está — que? Ela sabe manusear um rifle? Essa mulher vai ser minha morte.
— Zona Leste, daqui estou vendo 3 deles já abati um.
— De onde estou da para derrubar 3 dos 4 que estou vendo, estou do outro lado. Vou atirar neles e você atira no último certo?
— Boa ideia amor, toma cuidado — falei.
— Cuidado também. Volte pra mim amor.
— Pode deixar.
Andei mais um pouco, sempre me escondendo e vejo Batista amarrado um pouco machucado. Desamarrei-o e lhe dei uma nova escuta, eles jogaram a dele fora.
— Consegue andar?
— Sim senhor, a senhora Luísa está na última sala. Eles não a querem senhor — Batista falou receoso, e eu não entendi.
— Como assim Batista?
— Eles querem a senhora Natália.
— O que? — minha voz quase saiu em um sussurro.
— Ela foi apenas uma isca, o Ricardo é mesmo o intruso na nossa segurança. Ele quem deixou um dos homens entrar.
— Vou acabar com a raça deles.
— E tem mais um coisa senhor — falou se apoiando em meu ombro.
— Eu tomei uma coronhada e fingi que desmaiei, acabei escutando o nome do mandante do sequestro. Ele se chama Marcelo.
E nesse momento entendi tudo. Ele queria Natália aqui e de quebra sabia que eu iria resgatar a Luísa, ele me ameaçou na empresa e estava com a vida da minha irmã nas mãos. Passei as mãos nos cabelos com raiva e xinguei o mundo.
Maldito!
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