CAPÍTULO 11

São Paulo, 13:05 PM

Gustavo estacionou em frente a casa dele, era muito perfeita de tão linda.

Hoje nós tínhamos marcados de estudar juntos na casa dele. Confesso que estava um pouco nervosa por conhecer a mãe dele, mas Gustavo dizia que era um amor de pessoa.

Peguei minha mochila que estava no banco de trás e desci indo em direção a porta junto com Gustavo. Entramos e senti uma sensação bem ruim.

Apesar do dia estar bem ensolarado a casa era totalmente escura que me fazia arrepiar, não posso negar que a casa era bem bonita e grande.

— Fica à vontade, tá? Só vou chamar minha mãe pro almoço.

Assenti com a cabeça dando um sorriso e ele subiu a escada sumindo na escuridão daquela casa. Sentei no sofá observando cada detalhe da casa, parecia que aqui escondia vários segredos. Fiquei alguns minutos ali distraída até ouvir vozes que vinham da escada, era o Gustavo e a mãe dele. Dei um pulo do sofá ficando de pé. 

A mãe dele era da minha altura e tinha um cabelo preto bem curto, vestia um vestido branco longo solto que parecia saída de praia. Ela parecia bastante nova.

Ela foi descendo a escada elegantemente enquanto conversa algo com o Gustavo, assim que me viu abriu um sorriso pra mim vindo em minha direção.

— Então você é a famosa Mel? Prazer em te conhecer, meu nome é Náomy. Seja bem vinda e fica a vontade — ela me comprimentou.

Confesso que minhas pernas estavam bambas.

— Prazer; o Gustavo falou muito da senhora também.

— Senhora não Mel, Náomy só. Eu me sinto com uns cinquenta anos a mais — ela sorriu — Vamos, a Rita já colocou o almoço na mesa.

O Gustavo me abraçou me dando um beijo na lateral da cabeça enquanto íamos em direção da mesa me deixando totalmente envergonhada, mas a Náomy não viu porque ela estava indo na frente .

— Cada um pode se servir, sem cerimônias.

A mesa de jantar estava linda, tinha tanta comida que eu nem sabia o nome e nem por onde começar a pagar.

— Ddescupe a ausência do meu marido mas ele não para em casa, vive viajando por aí. Hoje mesmo ele não vai dormir em casa, estar em Madri em reunião — Náomy falou enquanto comia.

— Vida de empresário é realmente difícil — falei.

— Você vai ter oportunidade de conhecer ele ainda — Gustavo falou.

— Sabe Mel, você é a primeira garota que o Gustavo trás aqui depois da ex dele — ela falou fazendo minhas bochechas corar.

— Mãe! — Gustavo falou a repreendendo.

— Mas é a verdade. Ainda bem né, porque eu não gostava muito dela não, apesar de ser uma boa menina, mas era muito nariz em pé, vivia de dieta, era orrivel. Prefiro você, parece ser uma menina gente como a gente — sorri de nervoso — Espero que o Gustavo tome juízo e comece a namorar você.

— Já deu né, mãe?! — Gustavo se irritou e se levantou e Náomy deu de ombros não entendendo muito a reação do Gustavo — Terminou, Mel? — assenti me levantando.

Minha barriga já estava estourando de tanto comer.

— Obrigado por me receber em sua casa Náomy.

— Não foi nada, espero te ver mais vezes — ela me deu um sorriso sincero.

— Vem — Gustavo pegou em minha mão entrelaçando nossos dedos um no outro.

Subimos a escada de mãos dadas.

Aquilo era totalmente estranho pra mim, com ele eu sentia várias emoções em segundos, meu coração parecia bater mil vezes por segundo e minhas pernas ficavam bambas com seu toque, era surreal.

Mas por outro lado eu me sentia péssima porque jamais iria conseguir namorar um garoto como o Gustavo, toda vez que eu lembrava que eu fazia pra ganhar dinheiro eu sentia culpa, eu sou incapaz de enganar alguém de tal forma. Eu sentia necessidade de contar quem eu sou até pra me sentir bem e também pra acabar com aquilo que parecia que estava surgindo entre nós, eu não quero enganar ninguém e muito menos brincar com os sentimentos dele.

Passamos pelo corredor que parecia infinito e totalmente escuro entrando na penúltima porta do corredor.

O quarto do Gustavo era enorme, e seu cheiro ecoava por todo canto.

— Desculpa a minha mãe tá, Mel? As vezes ela fala o que vem na cabeça dela.

— Tudo bem, eu gostei bastante dela. Pelo menos ela era sincera — sorrir de lado.

Tirei todos os meus materiais da mochila e colocando sobre a cama do Gustavo.

[...]

Acho que já tinham se passado mais ou menos uma hora e meia.

Eu e o Gustavo estávamos bem focados mas de vez em quando ele dava um sorriso olhando pra minha boca. Eu tentava o máximo disfarçar retomando as atividades mas era quase impossível não querer beijar a boca dele.

— Se eu acertar posso te dar um beijo? — Gustavo perguntou me fazendo sorrir.

— Pode, mas só selinho, tá?

— O pré-modernismo foi uma fase literária, e também considerado um período sincrético histórico-literário brasileiro, que marca a transição entre o simbolismo e o movimento modernista — Gustavo falou com os olhos fixado em minha boca — Agora o combinado.

Eu estava de bruços em sua cama assim como Gustavo, eu até tentei esconder meu rosto na cama de tanta vergonha que estava sentindo.

O Gustavo segurou minha nuca e me deu um selinho leve mas logo começou um beijo lento de língua. Seu toque fez meu corpo estremecer por completo, era algo encrivel.

O Gustavo veio por cima e isso me fez virar para que ele ficasse entre minhas pernas.

Gustavo parou o beijo me dando um chupão no pescoço e um beijo no queixo acendendo o fogo entre minhas pernas. Começamos um beijo mais quente, parecia que minha roupa pegava fogo e tanto tesao que nós estamos sentindo. Gustavo tirou sua camisa jogando longe.

Ele roçava seu corpo contra o meu na cama e cada vez mais eu podia sentir sua ereção em contato com minha buceta por baixo das calças. Passei minhas mãos pela sua nunca trazendo ele mais pra mim e intensificando cadastrar vez mais o beijo, nossos corpos estava pegando fogo de tanto tesão.

— Filho! Trouxe lanche pra vocês — a voz da Náomy ecoou pelo lado de fora fazendo o Gustavo bufar.

Comecei a gargalhar da sua cara enquanto o mesmo saiu de cima de mim indo abrir a porta.

A Náomy tinha acabado com o nosso clima por completo.

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