Capítulo 52

- Tchau Princesa, foi um prazer conhece-la!


Minha mãe diz para Emery, que agora está rindo no colo do meu pai.
Depois que Jo terminou de conversar com Inanna, e minha filha deu uma bela de uma resposta para Inanna por ter falado algo tão idiota, eu; minha Rainha e minha Princesa voltamos para a sala e começamos a arrumar a sala, que estava cheia de papéis de presente espalhados pelos chão, e agora, as 21:30 cada um já está voltando para sua casa.
Jo e Titan se abraçam e assim que eles se soltam, minha Rainha vem até mim e eu a abraço pela cintura.



- Eu devo voltar para França amanhã, então acho que essa foi nossa despedida.



Titan diz, e eu percebo a forma como Inanna olha resentida para ele.
Eu e Jo nos entreolhamos, e reprimimos o riso, causado pela reação de Inanna a fala de Titan.
Todos terminam de se despedir um dos outros, e assim que eu termino de colocar o presente que Titan comprou para Emery na mala do carro, Jo e nossa filha adentram o banco de trás do mesmo, e assim que eu me sento no banco do motorista, eu ligo o carro e começo a movimentar o mesmo.
Observo Jo e Emery brincando com a boneca de plástico da princesa que ela gosta, que parecia ter sido o tema do Natal desse ano, e sorrio comigo mesmo cada vez que Emery solta uma gargalhada ou Jo me olhar sorridente pelo espelho do retrovisor...
Alguns minutos se passam, até que eu estaciono meu carro na minha vaga da garagem do condomínio.
Jo e Emery saem de dentro do carro e assim que eu tiro o cavalo de brinquedo da mala do carro, eu; Jo e nossa filha  adentramos o elevador e assim que o mesmo nos leva até o apartamnero de Jo, a mesma sobe com Emery para que a mesma se arrume para dormir. 
Eu coloco a cavalo de Emery na sala e subo as escadas, indo na direção do banheiro do quarto. Eu coloco a roupa que eu usei hoje no cesto de roupa suja, eu ligo o chuveiro, e aprecio quando a água quente molha toda as extremidades do meu corpo. Eu saio do banheiro, e coloco uma cueca preta e uma calça de moletom cinza enquanto enchugo meus cabelos molhados com a mesma toalha que antes estava na minha cintura.
Eu saio do quarto, e sorrio para mim mesmo quando vejo a porta do quarto de Emery aberta, e Jo colocando a mesma na cama.
Eu me aproximo, e assim que me  encosto na porta do quarto, Emery me chama para perto dela. Eu me sento na cama, ao lado de Jo, e puxo o edredom para cobrir Emery, de forma que ela não sinta frio a noite.
Emery sorri para mim, e dou um beijinho na sua cabeça, enquanto Jo acarencia os cabelos de Emery.
Aos poucos, os olhos verdes de Emery vão se fechando, mas eu e Jo continuamos os carinhos em sua cabeça até que os olhos de Emery fiquem completamente fechados e sua respiração completamente calma.
Eu e Jo nos entreolhamos, e começamos a nos levantar vagarosamente para que Emery não acorde.




Assim que eu e Jo adentramos o nosso quarto, eu penso em fazer uma menção ao presente que eu comprei para Jo de Natal, mas ela entra no banheiro e em poucos minutos eu escuto o barulho do chuveiro ligado.
Eu procuro a caixa preta com o laço cinza, e quando eu finalmente encontro, eu abro a caixa para poder provocar Josephine, e me surpreendo ao ver a caixa vazia.
O barulho do chuveiro é cessado, e eu levo minha mão a maçaneta para abrir a porta, mas a mesma não abre e só então que eu percebo que a porta está trancada.




- Jo! Você por acaso mexeu no seu presente de Natal ?!



Eu pergunto, e acho estranho quando minha Rainha diz :



- Não, eu não mexi. Por que ?!



- Ahhh, nada não !



Eu digo, desviando assim da pergunta que Jo me fez.
Eu volto minha atenção para a caixa vazia, e por um segundo eu penso que Titan pode ter mexido nas minhas coisas, já que eu não deixei Jo abrir o seu presente, só para me irritar.




- Por acaso, é por isso que você está procurando?!



Jo diz, ao mesmo tempo em que sai do banheiro, usando o presente de Natal que eu comprei para ela.
A langeri vermelha ficou completamente perfeita em seu corpo, com a parte de cima só tento uma renda vermelha que mal sustenta os seis se Jo, e o tecido vermelho transparente "cobrindo" a calcinha fio dental.
Sinto minha boca se abrir e meu pau se mexer dentro da cueca.




- Porra... você está... você está... porra !



Eu tento dizer, mas minha cabeça desnortiada não consegue formar nenhuma frase completa.
Jo ri da minha reação, e eu a adimiro quando ela inclina levemente a cabeça para o lado esquerdo, e se aproxima de mim lenta e sedutoramente.
Instintivamente eu levo minhas duas mãos até a cintura de Jo, e eu solto um gemido quando sinto sua pele macia graças a falta de tecido da langeri.
Com um movimento rápido, eu jogo Jo encima da cama, ela ri e se senta, ao mesmo tempo em que leva suas mãos até minha calça de moletom, e arranca a mesma juntamente com a cueca.
Eu subo na cama, e antes que eu possa rasgar a langeri que eu mesmo comprei, Jo sussurra no meu ouvido:




- Acho que preciso te lembrar que agora nós não estamos mais sozinhos nesta casa !




As palavras de Jo tentam ser um aviso, mais meu cérebro afetado por sua beleza só consegue se concentrar no quão sedutora sua voz saiu.
Sem nem aviar, eu rasgo a calcinha vermelha e pequena, assim como o sutiã.
Josephine solta um suspiro, e eu percebo o brilho de antecipação em seus olhos azuis céu. Eu levanto um pouco meu corpo, mas só para admirar o de Jo, agora completamente nu, embaixo de mim. Antes que eu possa fazer qualquer coisa, Jo leva suas mãos até meus braços e nos vira na cama em um movimento extremamente rápido.
Eu me surpreendo quando Jo, sem dizer uma palavra, me coloca dentro dela.
Eu solto um gemido alto quando Jo começa a se movimentar freneticamente para frente e para trás, como uma verdadeira amazonas. Eu aperto os quadris de Jo, e nos viro  novamente na cama, de forma que eu fico por cima.
Antes que Jo reclame, eu coloco seu seio na boca,  e chupo seu mamilo rosado com uma fome animalesca. Jo ergue o quadril da cama, e eu saio de dentro dela, mas só para penetra-la com força.
Josephine leva sua mão engessada até meu  cabelo, e perco o ar quanto ela usa a outra mão para arranhar minhas costas. Eu paro de chupar seu seio, mas só para me concentrar em sua boca.
Jo aproveita a oportunidade para nos virar mais uma vez, de forma que agora é ela que está por cima.
Minha Rainha chupa minha língua, ao mesmo tempo em que se movimenta para cima e para baixo. Eu levanto meu quadril e saio de dentro dela, mas só para penetra-la com mais força. Eu repito isso mais uma cinco vezes, até que sinto minhas pernas tremerem, um sinal do meu corpo de que eu estou quase lá.
Eu tento em controlar, e me mexo para mudar de posição, mas jo segura meus dois pulços acima da minha cabeça, e eu me rendo para esse mulher no minuto em que ela morde meu lábio inferior...



- Feliz Natal!


Jo me diz, enquanto se deita do meu lado na cama e tenta recuperar seu fôlego depois de ter tido seu orgasmo.
Eu rio para ela, e lhe desejo um feliz Natal ao mesmo tempo em que puxo seu corpo nu e suado para mais perto do meu.




- Eu acho que nós nos saímos bem no quesito de não fazer barulhos altos.



Jo diz, e eu concordo com a cabeça, afinal, nós dois sabemos que podemos ser bem escandalosos quando queremos.
Sinto minha garganta ficar seca, e assim que eu olho para o relógio de cabeceira, vejo que já é quase meia noite.




- Eu vou pegar um pouco de água. Você quer?



Eu pergunto para Jo, enquanto saio da cama.
Minha Rainha nega com a cabeça, e se  aconchega no meu travesseiro, ao mesmo tempo em que puxa o edredom pesado para mais perto de si.
Eu sorrio com a visão de Jo prestes a adormecer, e assim que visto minha calça de moletom, eu saio do quarto.
Eu desço as escadas, e caminho na direção da cozinha, uma vez na mesma, eu abro a geladeira espaçosa e bebo um pouco de água direto da garrafa. Assim que eu termino de beber, me dou conta de que tomei a garrafa quase toda de água, pelo visto eu e Jo suamos mais do que eu imaginei.
Volto a subir as escadas, e estou prestes a entar no quarto quando escuto um barulho vindo do quarto de Emery. Eu volto minha direção para a porta, e assim que coloco meu ouvido na mesma, escuto uma espécie de resmungo, até que minha consciência me atinge, e eu adentro o quarto de Emery.
Assim como imaginei, Emery está se contorcendo na cama e sua testa está toda suada. Eu rapidamente me aproximo da minha filha, e mexo em seus ombros em uma tentativa de tentar acorda-la do seu pesadelo.
Emery abre os olhos, e eu sinto meu coração afundar quando pânico e lágrimas transbordam em seus olhos verdes. Eu pego Emery no colo, e assim que ela apercebe que não está mais sonhando, começa a chorar no meu ombro.




- Shhh, tudo bem querida, já passou. Você está segura agora, vai ficar tudo bem!




Eu digo, em uma tentativa de tentar acalmar Emery. A mesma me abraça apertado, e a balanço em meus braços, para que ela se acalme aos poucos.




- Eu sonhei que vocês tinham me deixado, você e a mamãe.
Vocês não me queriam mais, e me deixaram em um orfanato.




Emery diz, ao mesmo tempo em que chora em meus braços. Com o coração dolorido, eu acarencio os cabelos vermelhos cacheados de Emery e digo:





- Foi só um sonho Princesa, foi só um sonho ruim. Isso nunca vai acontecer, eu prometo!




Minhas palavras parecem tranquilizar levemente Emery, que ainda chora em meus braços.
Eu saio do quarto, e assim que adentro o meu, vejo Jo dormindo tranquilamente. A medida que eu vou me aproximando da cama, com Emery em meus braços, Jo acorda e rapidamente se senta na cama. Eu dou um olhar significativo para a minha Rainha, e sem que eu precise dizer qualquer coisa, Jo entende o que aconteceu.
Jo procura algo para se vestir, enquanto eu me sento na cama e tento tirar Emery do meu pescoço. Minha Rainha coloca minha blusa preta de malha, que até agora eu não sabia que estava embaixo da cama.





- Vem aqui meu amor!




Jo diz em seu tom de voz completamente doce, e assim que Emery escuta a voz de Jo, ela começa a me soltar aos poucos.
Emery parece perceber que não está mais em seu quarto, e assim seus olhos verdes encontram os azuis de Jo, nossa filha se agarra a mãe do mesmo jeito que fez comigo.
Eu me deito na cama, e Jo se aproxima mais de mim, para que Emery possa sentir que nós dois estamos por perto.






- Não me deixem, por favor... Por favor não em deixem !




Emery diz, e começa a soluçar enquanto lágrimas escorrem freneticamente pelo seu pequeno rosto.
Eu já vivi isso durante muitos anos, os pesadelos dos meus pais biológicos, e o medo de os adotivos me abandonarem foi algo constante na minha vida até os meus nove anos. Mas mesmo assim o pesadelo sobre o incêndio dos meus pais ainda me consome, pelo menos quando eu durmo sem a Jo por perto, coisa que felizmente só aconteceu uma vez, quando ela veio para casa tomar um banho e eu estava no hospital!





- Nós nunca vamos deixá-la minha Princesa. Sempre vamos estar com você.
Respira fundo meu amor, respira fundo !




Jo diz, em uma clara tentativa de tentar acalmar Emery.
Sentindo a angústia de ver minha filha neste estado, eu me aproximo mais de Jo, e a envolvo com meus braços, de forma que Emery fique bem aconchega no meio de nós dois!
Emery vira a cabeça na minha direção, e assim como Jo está fazendo, eu enchugo as lágrimas que escorrem pelo rosto pequeno de Emery.




- Sabe Princesa, eu sempre tive pesadelos, durante toda a minha vida eles me perseguiram. Quando eu era criança, meus pais adotivos me ajudaram a superar alguns, mas outros...com os outros só teve uma coisa que me fez parar de ter pesadelos!




Eu conto, e Emery imediatamente foca sua atenção em mim.





- E o que foi?



Minha filha me pergunta, e por mais que eu ache engraçada a sua pressa para que eu fale logo, eu também sinto meu coração se apertar, porque eu sei que Emery está com tanto medo do seu pesadelo que está apressada para que eu diga o que me fez me livrar dos meus .





- Não é " O quê " , mas sim " quem" . A única coisa que fez meus piores pesadelos terem fim, foi uma pessoa!




- E quem é ?!




Emery me pergunta, e assim que eu olho para Jo, percebo que ela também está curiosa para saber de quem eu estou falando.





- É a pessoa mais forte, corajosa e linda que eu já conheci, e eu não consigo entender como eu consigui passar tantos anos sem tê-la por perto!
Ela é tudo para mim, e eu faria qualquer coisa por e para ela!





- E quem é, papai ?




- A sua mãe!





Eu digo, ao mesmo tempo em que olho para Jo, que agora também está com os olhos cheios de lágrimas e a boca aberta pela surpresa das minhas palavras.
Antes que eu possa falar qualquer coisas para Jo, Emery se vira para a mesma e diz :




- Sério mamãe?! O que você fez para o papai não ter mais pesadelos?!




Jo sorri para Emery, e depois olha, ainda surpresa, para mim.
Minha Rainha parece pensar no que fazer ou no que dizer, e assim que nossos olhos se encontram, Jo puxa Emery para meis perto de si e começa a acarenciar os cabelos ruivos e cacheados da nossa filha.




- Eu estou aqui agora, vai ficar tudo bem querida. Eu estou aqui com você!




Jo diz para Emery, ao mesmo tempo em que olha para mim e estende sua mão na minha direção.
Eu me aproximo mais de Jo e Emery, e a primeira acarencia meus cabelos com sua mão engessada.




- Feche os olhos meu amor.




Jo diz para Emery, e por mais que a mesma ainda esteja com medo do seu pesadelo, Emery segura na minha mão e apoia sua cabeça nos seios de Jo ao mesmo tempo em que fecha os olhos.
Minah Rainha me olha nos olhos, e eu sorrio quando vejo o amor que Jo sente por mim e por nossa filha brilhar em seus olhos azuis céu. Sem precisar usar palavras, Jo transmite todos os seus sentimentos com o olhar, e eu inclino um pouco minha cabeça para beijar carinhosamente os lábios da minha Rainha.




- Eu te amo, muito. Muito mesmo, meu Rei !




Jo diz baixinho, e eu sorrio para ela ao mesmo tempo em que digo :




- Eu te amo demais, minha Rainha!



Jo sorri com minhas palavras, e eu volto a repousar minha cabeça no travesseiro, ao mesmo tempo em que encosto minha testa com a de Jo.
E assim, com minha filha e minha Rainha grudadas em mim, eu pego tranquilamente no sono...

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