Capítulo 32
Eu ainda não acredito que eu me declarei para a Jo, e pior, ela não disse nada, apenas saio do meu quarto e foi para seu apartamento.
Eu ligo o chuveiro, e torço para que a água quente organize meus pensamentos, já que eu claramente não sou capaz de fazer isso.
Saio do banho e colocando uma toalha ao redor da cintura, eu vou na direção do meu closet e começo a me arrumar, apesar do aperto em meu peito. Eu nunca, nunca havia me declarado para ninguém, e estava começando a desejar não ter feito isso, porque eu sou louco pela Jo, eu a amo, mas acho que ela não sente o mesmo por mim...
●●●
- Aí cara, desculpe não ter ido no evento, mas você sabe que eu tive que ir buscar meus pais no aeroporto.
Shene diz, ao mesmo tempo em que mastiga o seu almoço e eu tento engolir a primeira garfada.
Depois que eu me arrumei, eu fui pegar a Josephine no seu apartamento, como nós estamos acostumados a fazer, e por mais que tudo parecesse normal era óbvio que não estava. Jo não disse uma palavra desde que saio do meu apartamento e eu também não fiz questão de falar nada, afinal, eu já havia dito tudo e se Jo não era capaz de me dizer algo em troca, não havia mais nada que eu pudesse fazer. O problema, é que esse silêncio está me matando, porque desde a hora em que Jo foi para a sua sala e eu para a minha, o que já faz mais ou menos cinco horas, nós não nos encontramos ou nos falamos, duas coisas que estamos acostumados a fazer.
- Então, o que diabos aconteceu naquela festa, que estão todos comentando e que Khadijha não está mais aqui?
Shene pergunta, e eu fasso um grande esforço para focar minha atenção no meu melhor amigo.
- A Khadijha humilhou a Mercy, então a Josephine foi tirar uma satisfação com ela, mas a Khadijha resolveu insultar a mãe da Jo também, então a mesma deu um tapa na cara da Khadijha.
Eu conto, e na mesma hora, Shene larga seu garfo e seus olhos saltam para fora das órbitas.
Meu melhor amigo faz um gesto para que eu continue, então eu solto um suspiro profundo e digo:
- A Khadijha ficou ameaçando chamar a polícia para que a Jo fosse presa por agressão, o que certamente iria acabar com Jo sendo deportada. Então meus pais fizeram um acordo com a Khadijha, a mesma não seria demitida dessa empresa, e em troca ela não chamaria a polícia.
Mas eu sabia a onde tudo isso iria dar, então eu ofereci uma quantia para a Khadijha sumir da minha vida, porque se ela continuasse aqui, eu iria transformar a vida dela em um inferno, e como você já reparou, ela aceitou a minha oferta.
Assim que eu termino de falar, Shene acente com a cabeça, como se este gesto fosse ajudá-lo a processar tudo o que eu falei.
- Então você está sem uma secretária, e por isso está com essa cara de que alguém morreu ?
Shene pergunta, e ignoro a última parte e digo apenas que assim que eu cheguei na empresa, mandei Inanna contratar outra secretária para mim.
Meu melhor amigo continua me encarando, como se esse gesto fosse me persuadir a contar o que está acontecendo comigo. Shene e eu ficamos nessa brincadeira de encarar, até que eu solto um suspiro profundo e digo, rendendo-me a tentativa de perdição de Shene.
- Jo e eu brigamos, nós tivemos uma discussão antes de sair de casa e não nos falamos más.
Shene acente com a cabeça, ao mesmo tempo em que estreita seus olhos e diz :
- Certo, vocês brigaram, mas eu tenho certeza de que essa não é a única coisa que está te incomodado.
Eu concordo com a cabeça, e solto um suspiro profundo ao mesmo tempo em que digo :
- Nós brigamos porque eu sugeri a abolição da camisinha, eu disse que estava limpo e sugeri que, se Jo também estivesse limpa, ela poderia tomar um anticoncecional e tirar a camisinha de nossas vidas.
- Tudo bem, e qual o problema ? A Jo não aceitou ?
Shene pergunta, e eu tomo fôlego para contar o resto da história.
- Não, ela não aceitou. A Jo disse que também estava limpa, e que já tomava anticoncecional, mas ela não achava uma boa ideia tirar a camisinha da nossa relação porque ela não sabia com quais mulheres eu andava.
A Josephine acha que eu estou transando com outras mulheres, ai eu disse que eu nunca ia fazer isso porque eu a amo !
Assim que eu termino de falar, eu percebo a forma rápida como eu disse tudo o que havia acontecido hoje pela manhã.
Shene parece absorver com calma minhas palavras, mas antes que ele consiga dizer algo, seu celular toca e assim que Shene vê quem é, ele faz uma cara engraçada e diz que é a sua mãe, ao mesmo tempo em que se levanta e atende a ligação.
A expressão no rosto de Josephine, depois de eu dizer que a amo, me vem a cabeça e eu sinto mais uma vez meu coração apertar com a grande possibilidade de Jo não me amar do jeito que eu a amo, ou pior, ela não me amar de nenhum jeito!
Shene volta a se sentar no sofá, ao mesmo tempo em que guarda o celular no bolço interno de seu terno.
- Está tudo bem com a sua mãe?
Eu pergunto, e Shene faz um gesto com a cabeça ao mesmo tempo em que diz :
- Ela só queria saber se eu iria jantar com eles.
Eu concordo com a cabeça, e me viro para olhar a paisagem dos prédios do Centro de Londres.
- Sabe Hero, eu acho que você precisa confiar na Jo, confiar nos sentimentos dela por você.
- Mas como eu posso confiar nos sentimentos dela, se eu não sei o que ela sente ?
Eu pergunto, e não consigo controlar o tom desesperado na minha voz, o que acaba arrancando uma risada de Shene.
- Você mesmo disse que está apaixonado pela Jo, coisa que eu nunca ouvi você dizer, então eu acho que você deve confiar nos sentimentos da Jo mesmo que você não saiba quais sejam.
Meu melhor amigo diz, e eu penso seriamente em suas palavras.
- Sabe o que eu também acho que você deveria fazer ? Acho que deveria ir para casa, não adianta você ficar aqui com um monte de coisas para fazer, mas sem conseguir pensar em nada além da Jo.
Shene diz, e eu olho para ele como se eu estivesse de frente para um louco.
- Quem é você ? E e o que fez com o meu melhor amigo ?
Eu pergunto, e Shene solta uma risada ao mesmo tempo em que diz :
- Só estou sendo sincero, são 15:39 e você ainda está com seu computador fechado e sem papéis em cima da mesa, eu não acho que vá conseguir resolver qualquer coisa da empresa hoje.
Então, vá para casa, e eu não sei, vá correr ou a academia do seu apartamento. Do que adianta ter uma academia no seu apartamento se você não usa ?
Eu penso em protestar contra Shene, e dizer que eu estou completamente focado no trabalho, mas a verdade é que eu não estou, porque eu não consegui pensar em nada, desde que cheguei na empresa, que não seja Josephine!
Eu acabo concordando com meu melhor amigo, e depois de ter certeza de que ele irá falar com Jo, para havisar que ela está no comando, e que vai ajudá-la em qualquer coisa, eu caminho na direção do elevador e espero suas portas se abriram para que eu possa adentrar o elevador e ir para casa...
●●●
- Assim que você me deixar em casa, você pode voltar para a empresa e esperar até Jo sair da mesma para traze-la para casa, Guilherme.
Eu digo para o meu motorista, e o mesmo assente com a cabeça, mas por alguma razão, também dá um sorriso contido.
Guilherme para o carro no estacionamento do meu prédio, e eu saio do carro e caminho na direção do elevador. Uma vez dentro do mesmo, eu coloco a minha digital, e o elevador começa a subir.
As portas do elevador se abrem, e eu não entendo quando vejo algumas das luzes da sala acesas, de forma que o apartamento fique com um clima um tanto romântico. Eu adentro a minha sala, e me surpreendo quando vejo Josephine parada no meio da minha sala, com seus cabelos soltos, seus pés descalços e usando seu robe de seda preto.
- O quê... o quê é tudo isso ?
Eu pergunto, quando reparo na garrafa de vinho perto do sofá.
Os olhos azuis céu de Josephine brilham, e ela abre um sorriso meigo ao mesmo tempo em que se aproxima calmamente de mim.
- É um pedido de desculpa. Eu saí, sem falar nada, do seu quarto hoje de manhã depois de você ter se declarado para mim, então eu estou te pedindo desculpa por isso.
Jo diz, e eu não resisto, e levo minhas mãos até seus quadris, o que faz com que Jo solte um suspiro aliviado.
- Eu não acreditei quando você disse que me ama, como poderia?
Você é tão incrível, inteligente, bonito, eu não entendi como você poderia me amar.
Então eu cheguei na empresa, e a Inanna praticamente me deu um tapa e começou a me dizer várias coisas para aumentar a minha autoestima, e também que eu havia sido muito burra em não ter te beijando quando você disse que você me amava. Aí eu percebi que realmente estava sendo muito burra, então eu terminei de almoçar, liguei para o Shene e pedi para que ele fizesse você vir para o seu apartamento, para que eu pudesse me desculpar com você!
Eu sei que não disse isso antes, e sei que fiz você pensar que eu não te amo, mas eu amo. Eu me apaixonei por você no dia em que você apareceu em Seattle quando minha mãe morreu. E eu te amei no instante em que você me contou mais sobre Você, eu te amei quando você não se importou quando eu assumi o controle na cama !
Jo diz, e eu não contenho a minha risada e o sorriso que aparece em meus lábios.
- Você me ama ?
Eu pergunto, com meu coração quase saindo pela boca, e mesmo que eu já sabia a resposta, eu preciso ouvi-la da boca de Josephine mais uma vez .
- Amo, mais que tudo !
Jo diz, e sem nem pensar duas vezes, eu saio nosso lábios ao mesmo tempo em que provocou a língua de Jo com a minha.
Eu começo a desfazer o laço do robe de seda preto, e quase gozo na cueca quando o tecido preto de seda cai do chão, deixando o corpo de Jo completamente nu.
- Esse era o plano " B ", caso o eu te amo não funcionasse e você não me desculpasse.
- Então, você ia me seduzir para que eu pudesse te desculpar ?
Eu pergunto, claramente brincando com Jo, ao mesmo tempo em que a mesma começa a desfazer o nó da minha gravata.
Josephine não me responde verbalmente, ela se inclina para mais perto de mim e me beija com voracidade enquanto tira o meu paletó e a minha blusa. Eu deito o corpo de Jo no sofá, e fico por cima da mesma enquanto beijo todo o caminho do seu pescoço até seus dois seios, Jo tira a minha calça, juntamente com a cueca, e meu pau salta, livre das roupas que o prendiam.
- Sem camisinha ?
Eu pergunto, ao mesmo tempo em que sinto minhas bolas doerem quando percorro o corpo nu de Jo.
- Sem camisinha!
Jo diz, e eu eu não contenho o sorriso presunçoso que aparece em meu rosto.
Jo acarencia meu rosto, e dá um beijo nas minhas duas covinhas, eu nos viro no sofá, de forma que Jo fique por cima, mas ela nos vira novamente, ficando por baixo.
- Eu disse que você poderia assumir o controle se fizesse coisas que me agradassem, e você fez !
Jo diz, e eu olho para ela absolutamente surpreso e animado.
- Está falando sério?
- Sim, o poder é seu. Só não se acostume muito com isso!
Jo diz, ao mesmo tempo em que puxa meus cabelos, levando minha cabeça na direção de seu seio esquerdo, onde eu sei que ela quer eu a beije.
- Não se preocupe, eu não vou. O poder ainda é seu, só seu!
Eu digo, ao mesmo tempo em que chupo com força o bico do seio de Jo, a mesma levanta o quadril fazendo com que sua boceta raspe no meu pau já erguido.
Eu percorro cada parte do corpo de Jo com minha língua, até que chego em duas cochas, e abrindo suas pernas, eu deposito um beijo em sua boceta, o que na mesmo hora provoca um grunido profundo da parte de Jo.
- Eu acabei de dizer que te amo, e você ficar aí me torturando ?
Jo pergunta, e rindo, eu volto a beija seus lábios ao mesmo tempo em que finalmente a penetro.
A sensação de não ter mais a camisinha entre nós é maravilhosa, e eu me sinto no céu quando começo a me mexer dentro de Jo. Meus movimentos são lentos e torturantes, mas aos poucos eu aumento a velocidade e Jo acompanha meus movimentos, de forma que nós fiquemos em uma perfeita sincronia.
Eu saio de dentro de Jo, mas só para poder me afundar nela com mais força, eu repito esse movimento mais cinco vezes, sempre estocando cada vez mais forte. Jo arranha minhas costas, no mesmo instante em que eu sinto suas pernas tremeram, eu saio de dentro dela mais uma vez, e quando volto a me enterrar, Jo ergue sua coluna do sofá e goza com força ao mesmo tempo em que diz:
- Eu te amo !
E é tudo o que eu preciso ouvir, para gozar com força dentro de Jo.
Meus jatos fortes preenchem Jo por completo, e eu posso jurar que nunca me senti tão leve em toda a minha vida.
Eu fasso menção de sair de dentro de Jo, mas a mesma aperta minha bunda ao mesmo tempo quem que diz:
- Nem pense em sair de dentro de mim!
Eu sorrio, e apoiando meu peso nos meus antebraços, eu digo ao mesmo tempo em que dou um beijo carinhoso nos lábios de Jo.
- Eu te amo!
Jo sorri, ao mesmo tempo em que acarencia meus cabelos molhados de suor, eu mais uma vez beijo os lábios de Jo e antes que eu possa levá-la para o andar de cima, eu escuto meu celular tocar.
Eu acabo tendo que sair de dentro de Jo, e rindo dos protestos da mesma, eu pego meu celular e atento a ligação de Titan.
- E aí cara, a Mercy daqui a pouco estará indo para a clínica, e eu preciso ir para o aeroporto, mas queria me despedir de você e da jo.
- Ahh, beleza, daqui a pouco eu e a Jo estamos aí.
Eu digo, e meu irmão diz que está nos esperando ao mesmo tempo em que desliga a ligação.
Eu olho para Jo, perfeitamente linda e nua na minha frente, e eu penso seriamente em me atrasar para ver meus irmãos.
- Era o Titan, ele quer se despedir de mim e de você antes de voltar para a França.
Eu digo, ao mesmo tempo em que pego Jo no colo e começo a caminhar na direção da escada.
- Que pena que ele já vai voltar, eu adorei o seu irmão.
Jo diz, e eu não consigo esconder o ciúmes que me invade, Jo solta uma risada, pois percebe minha atenção, e me dando um beijo devasso nos lábios ela diz:
- Eu acabei de dizer que te amo e você está ai com ciúmes do seu irmão. Deveria estar feliz por eu gostar da sua família.
- E eu estou. Mas assim como você não acreditou que eu te amo, eu também não acredito que você me ame. Eu sou muito complicado Jo, sei que não pareço mais eu sou, eu quase sempre tenho pesadelos, e qualquer coisa que você fale sobre meus pais biológicos, me machuca, eu não gosto de admitir isso, mas machuca!
Eu confesso, ao mesmo tempo em que sento na beirada da minha cama, mas sem nunca tirar a mesma do meu colo.
Eu sei que Jo tem problemas com sua autoestima, mas eu não me importo de repetir quantas vezes for preciso, o quanto eu a amo e o quão importante ela é para mim.
- Hey, Eu te amo, e não me importo de ter que lidar com alguns pesadelos.
Mas até onde eu sei, você nunca teve nenhum pesadelo quando nós dormimos juntos.
Jo diz de um jeito animado e feliz, ao mesmo tempo em que me dá um beijo carinhoso nos lábios e continua falando:
- E todos nós temos algum assunto que não gostamos de falar, mesmo que a maioria das pessoas diga que falar ajuda, as vezes isso só machuca mais.
De todos os jeitos, eu vou estar aqui se você quiser conversar, e vou estar também caso não queira.
Sinto meu coração dar pequenos pulos de alegria, principalmente quando Jo me dá outro beijo e pega no meu membro já completame erguido.
Jo saio do meu colo e caminha na direção do meu banheiro, mas dessa vez, ela pergunta se eu não vou segui-la, e obviamente é isso o que eu fasso.
●●●
- Foi um prazer te conhecer Jo!
Meu irmão diz, ao mesmo tempo em que abraça Jo e a mesma diz que também foi um prazer conhecê-lo.
Titan abraça Mercy; depois nossos pais, e por último eu, quando Titan e eu nos soltamos, meu irmão coloca sua mala na esteira que levará sua mala para dentro do avião, e antes de ir para o outro lado do aeroporto para pegar seu avião, meu irmão diz :
- Vejo vocês no mês que vem, afinal, que tipo de irmão mais velho eu seria se não viesse para o aniversário do meu maninho.
Sinto o olhar de Jo me analisar, e depois que Titan vai na direção do outro lado do aeroporto e meus pais justamente com Mercy caminham na direção da saida, com minha mãe ainda enxugando as lágrimas, Jo diz :
- Eu posso saber quando o senhor ia me contar que mês que vem é seu aniversário?
Eu passo meus braços ao redor de Jo, e respondo sua pergunta enquanto esfrego a ponta de nosso narizes.
- Provavelmente quando estivesse bem em cima da hora.
Eu não gosto de comemorar meu aniversário, meus pais sempre fazem um jantar em comemoração, mas eu não ligo muito para a data.
Jo balança a cabeça, como quem concorda exatamente com que eu estou falando.
- É, eu também não gosto muito de comemorar o meu aniversário, não tenho boas lembranças dessa data.
Jo conta, e eu concordo com a cabeça enquando ela continua:
- Mas nós precisamos comemorar o seu!
- O quê ? Por que ? Você mesma acabou de dizer que não liga para a data.
Eu pergunto para Jo, e ela abre um sorriso lindo, e diz de um jeito feliz:
- É verdade, eu não gosto do meu aniversário. Mas eu te amo, e esse é o seu primeiro aniversário em que eu vou fazer parte, então eu não vou aceitar nada menos que uma comemoração!
Eu rio, mas não consigo deixar de me sentir animado, pela primeira vez, com o meu aniversário...
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