Capítulo 65


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Nova Jersey...

Assim que entro em meu apartamento, avisto de imediato Anitta em seu robe preto, sentada no sofá, com uma pasta apoiada sobre suas coxas e um papel em suas mãos. Ao me vê, ela abre um sorriso largo que não faço questão alguma de retribuir.

— Boa noite! - cumprimento Anitta com seriedade enquanto passo a chave na porta.

— Boa noite! - ela responde de cenho franzido, provavelmente estranhando o meu tom sério. - Aconteceu alguma coisa?

— Sim! - afirmo ao me aproximar da minha futura ex-noiva no sofá. - Precisamos conversar muito seriamente, Anitta.

Sua sobrancelha se ergue diante do meu tom seco e a extrema seriedade com a qual me pronuncio e lhe olho.

— Pelo visto o assunto é muito sério. - vejo Anitta guardar o papel que imagino ser algum projeto que analisava, dentro da pasta.

— Diria que bastante até.

— Sou toda ouvidos, Sarah.

Me sento no sofá menor posicionado ao lado ao que Anitta está acomodada. Largando minhas chaves e a bolsa de mão sobre o vidro da mesinha de centro, eu junto as mãos sobre as pernas cruzadas e encaro Anitta incisivamente. Como detesto fazer rodeios e estou puta de raiva só de olhar para a cara de Anitta e recobrar das coisas que Juliette me disse, vou direto ao assunto:

— Não haverá mais casamento entre nós duas. - seus olhos de arregalam na mesma hora. - E, antes, que me questione sobre o porquê disto, eu já adianto que é por causa da sua prima. Me apaixonei por Juliette e é com ela que agora pretendo me casar. Deste modo, estou acabando por aqui o compromisso que assumimos. - sou firme e sucinta nas palavras.

Anitta fica me encarando em silêncio, talvez ainda processando o meu comunicado.

— Você não pode estar falando sério. - ela diz com incredulidade após segundos de silêncio.

— Jamais brincaria com algo assim, Anitta. Nosso casamento seria meramente...

— Você disse que se apaixonou pela minha prima? - ela me interrompe.

— É, eu disse. - confirmo sem titubear.

— Pensei que você não fosse das que se apaixonam.

O deboche com o qual ela fala aquilo, me faz lembrar que Thaís tinha dito algo semelhante.

— Eu também pensava que não fosse, mas isso aconteceu quando conheci a Juliette. - revelo me reclinando para trás e apoiando as costas ao encosto do sofá. - E não finja que não sabe do meu envolvimento com a sua prima, porque já sei muito bem que é do seu conhecimento isso faz tempo. Inclusive, anda ameaçando a Juliette por conta disto.

Ela não sabe a vontade que estou de voar em seu pescoço por tal audácia de ameaçar Juliette.

— Ela te disse que eu venho ameaçando-a?

Anitta se faz de surpresa e chocada com a minha acusação, algo que me irrita de vez.

— Vamos parar com a hipocrisia de que você não sabia de nada, porque nós duas sabemos que é o contrário. - digo elevando a voz para pôr fim no teatrinho e nas "caras e bocas" que a mulher diante de mim faz a cada coisa que diz para mim.

Se vendo sem saída e percebendo que não irá adiantar nada insistir comigo na mentira de que não sabe de nada, Anitta opta pela verdade.

— Ok. Eu já sabia mesmo que você e ela vinham tendo algo. Mas soube disso pela própria Juliette, que jogou na minha cara sobre o caso que mantinha com você. Ela me procurou lá na minha casa e fez questão de contar que está se relacionando com você enquanto é minha noiva, Sarah.

Sorrio de modo irônico e Anitta engole seco ao se dar conta que eu não acreditei em nada do que me disse.

— É, sério, Sarah. - ela insiste. - Juliette sempre teve inveja de mim. E não duvido nada que ela se envolveu com você pra me atingir. Ela sempre quer o que eu conquisto.

— Vamos parar com a mentira?! - falo em um tom enérgico e alto. E vejo Anitta encolher os ombros em susto. - Você não vai conseguir me enganar e nem me pôr contra a sua prima com essas invenções. E se há alguém invejosa aqui, esse alguém me parece ser você, Anitta.

— E isso, por acaso, também foi a minha prima que te disse?

— Exatamente.

— E o que mais ela inventou pra você a meu respeito, posso saber?

Seu queixo se ergue em desafio a mim.

— Tenho certeza que nada do que ela disse foi invenção.

— Ah, não? Quer dizer que acredita piamente nela?

— Sim. Inclusive, ela me contou algo bem interessante sobre você.

Vejo a pose altiva de Anitta vacilar diante do que digo. 

— Ah é?! - ela diz recomposta e dissimulada. - O que foi que ela disse?

— Seu caso com Rodolffo e a paternidade do bebê que você espera. - jogo os fatos me inclinando para frente a fim de apreciar melhor a reação de Anitta pelo que foi dito.

E foi um deleite imenso ver Anitta feito um bicho acuado e espantado, por eu ter descoberto seu casinho com o Matthaus.

— Sarah, eu posso te...

— Nem se dê ao trabalho de tentar explicar nada. - ergui uma das mãos, cortando a fala de Anitta no mesmo instante. - Não pense que vou brigar com você por isso e nem te cobrar satisfações, porque não me deve isso. Nosso relacionamento era aberto desde o início. E assim como você se envolveu com meu amigo...

— Você se envolveu com a minha prima. - Anitta completa antes de mim.

— Na verdade eu ia dizer que me envolvi com muitas outras, mas se quer resumir a apenas a Juliette, ok.

Não esboço qualquer irritabilidade agora na conversa após o instante de tensão no começo e até de exaltação ainda pouco por conta do teatro armado por Anitta, mas passado isso, eu agora estou tranquila como não imaginei que estaria durante essa conversa.

— Juliette por acaso sabe da imposição da sua mãe?

— Sabe. Só que não é por isso que vou casar com ela.

— Não me diga que ela também está grávida?

O tom debochado de Anitta não passa despercebido por mim.

— Infelizmente não está... Ainda! - friso bem a última palavra e noto Anitta se remexer inquieta no sofá. - Mas em breve estará. Vou me casar com a sua prima, porque a amo. E quero que saiba que mesmo me casando com Juliette, eu pretendo manter a minha decisão de assumir o seu filho como meu. Bem como, também pretendo manter a mesada que te daria pelo casamento. Mas tem um "porém" em relação a esse segundo fato. - chego mais a ponta do sofá, para então prosseguir minha fala em tom explicitamente ameaçador: - Você andou ameaçando a Juliette de contar para os pais dela sobre eu e ela. E se ousar fazer isto, pode dar adeus a sua mesada. Eu não te darei nada além do dinheiro do bebê. Ou melhor ainda... - sorrio com a ideia que acaba de passar por minha mente. -... quando esta criança nascer, eu entro com o pedido de guarda dela e nem o dinheiro dela você verá. Fui clara o bastante pra você, Anitta?

— Até demais!

É tudo o que ela consegue me dizer. Em seus olhos vejo a ira se irradiar deles. Anitta sabe bem que na sua atual condição e situação não há muito o que argumentar ou tentar questionar, muito menos negociar comigo. Aquela batalha está perdida para ela.

— Ótimo!

Me coloco de pé. O assunto para mim está quase encerrado, ainda falta um detalhe importante que Juliette havia me pedido mais cedo enquanto estávamos retornando de barco para Marina.

"Sarah não quero que a Anitta continue hospedada na sua casa depois que você terminar o noivado com ela."

Então que assim fosse!

— Amanhã procure um hotel e se mude pra lá. Não vejo sentido em que permaneça hospedada em minha casa depois deste nosso rompimento e da conversa que acabamos de ter. - comunico, apanhando minha bolsa de cima da mesa de centro.

— Mais alguma coisa?

Outra vez o tom debochado de Anitta dá o ar de sua graça. Mas resolvo ignorar esse fato.

— É só. Vou para o meu quarto. Boa noite!

Passo por Anitta e sigo em direção às escadas sem esperar resposta alguma dela. No primeiro degrau que alcanço, ouço Anitta me indagar:

— Você estava com ela antes de vir para casa, não é?

Suspiro e me viro para Anitta, que permanece sentada no sofá, de costas para mim.

— Sim, eu estava. Na verdade passei o fim de semana todo na companhia dela. - revelo antes de retomar o rumo das escadas.

🔞🔞🔞


Brooklyn...

Sentada na cama com as costas apoiadas no encosto da mesma, eu pela vigésima vez em pouco tempo, checo as horas no rádio relógio sobre o móvel ao lado da cama: 22h58min. Havia se passado apenas dois minutos desde a minha última checada. Aquela espera pela ligação de Sarah para me contar sobre como foi a conversa com Anitta está me deixando louca.

"Quanta demora em ligar!"

Ô, bicha agoniada. Misericórdia! Nem de sete meses tu nasceu, criatura.

Vou te ignorar, porque é um bem que me faço.

Pode ignorar, mas vai continuar ouvindo minha voz de qualquer jeito mesmo.

Infelizmente!

Daria tudo para estar presente no papo que Sarah teria com minha prima só para ver a cara de Anitta quando Sarah colocasse um fim no fajuto noivado delas. Mas desconfio que minha presença lá só iria piorar a situação e a tensão da conversa. Sem contar que outro embate com Anitta não é algo que eu quero mais. Já basta o que tivemos aqui que foi pura tensão com direito a agressão física de ambas as partes.

Suspiro, tentando supor como estarão as coisas lá na casa de Sarah. Só espero que minha insuportável e fingida prima não acabe conseguindo com suas mentiras e invenções, enganar Sarah e fazê-la acreditar erroneamente que menti a respeito de tudo que lhe contei, inclusive sobre as ameaças que Anitta me fez inúmeras vezes.

Não! Sarah me ama. Ela deixou claro com todas as palavras que acredita em mim! Então não há o que temer.

Ao contrário de certo alguém que não acreditou na loirona. Pronto falei!

Sim, vai ficar jogando isso na minha cara até quando?

Até quando eu quiser, insolente.

Vai dar uma volta e me deixa quieta, vai!

Vou mesmo, para não jogar mais verdades na cara de certo alguém, que não quero dizer o nome, mas que está me ouvindo muito bem.

Voltando ao que eu dizia, minha Srta. Gostosa tinha afirmado categoricamente, que Anitta não iria lhe enrolar com suas possíveis mentiras. E, eu torço para que realmente, ela não consiga enrolar Sarah! Porque do contrário, se aquela cretina ousar acreditar em alguma mentira que Anitta inventar a meu respeito e por consequência, duvidar do que eu tenha lhe dito, juro que não vou querer mais nada com Sarah. Termino com ela e bola para frente.

— Ai, Sarah liga logo! - resmungo já irritada.

No que acabo de falar o toque do celular reverbera ao meu lado na cama. Pego com demasiada pressa o aparelho e vejo piscando na tela a nova foto de contato de Sarah que troquei recentemente. Agora a foto é uma nossa que tiramos juntas hoje a tarde no veleiro dela.

— Oi, Sarah! - atendo no segundo toque.

— Oi, meu amor!

Nunca cansarei de repetir que toda vez que ela me chama desse jeito tão carinhoso e lindo, meu coração dá uma cambalhota de alegria e felicidade. É sempre bom ouvi-la me chamar de seu amor. Porque eu sou isso e ela é o mesmo para mim: MEU amor... MINHA cretina... MINHA Srta. Gostosa! E será só minha e de mais ninguém!

— Como foi com a minha prima?

Ouço um suspiro longo de sua parte e já deduzo que a conversa não foi nada boa. E como é que seria, né?

— Não foi muito agradável, mas também foi até mais fácil do que pensei que seria.

— Sério?

- Sim!

Me surpreende sua afirmação. Esperava ouvir tudo menos que foi fácil, considerando o gênio da minha prima.

Sarah então começa a detalhar toda sua conversa com Anitta. Fico só ouvindo calada. Novamente me surpreendo com outras partes de seu relato, porém em outras - mais precisamente as mentiras que Sarah conta que Anitta inventou a meu respeito - nem chego a me surpreender. Já desconfiava que minha prima iria me detonar. Novidade seria o contrário.

— Você acha que a ameaça que fez a Anitta é o bastante pra que ela não se atreva a contar aos meus pais sobre nós, Sarah?

Para mim isso não irá adiantar nada, pois se antes Anitta já queria contar, creio que agora depois de eu ter contado a Sarah sobre suas ameaças e seu caso com Rodolffo, e a Srta. Gostosa ter rompido o noivado delas por minha causa, a vontade de Anitta em abrir a boca para os meus pais e me detonar para eles só dever ter aumentado e muito. Ameaça alguma acho que será capaz de inibi-la quanto a isso. Mas não custa nada se agarrar a esperança de que ela não diga nada em virtude da ameaça que Sarah lhe fez.

— Acho que sua prima vai pensar bem e não irá arriscar perder a bolada que havia combinado lhe dar antes, contando o que não é da conta dela.

Tomara que ela esteja certa. Se bem que não estou muito segura disto.

— Mas caso ela ouse abrir a boca e conte sobre nós, não hesitarei em cumprir religiosamente o que disse que faria.

— Tirar o filho dela?

— Sim. A criança legalmente será minha também, já que a assumirei. Então terei todo o direito de requerer sua guarda pra mim quando ela ou ele nascer.

— E quem vai cuidar dessa criança? - a pergunta sai sem que eu mesma possa contê-la dentro da boca.

— Nós duas, honey. Até lá já estaremos casadas e você vai ser a outra mãe dele ou dela.

— Eu??? - balbucio quase incrédula com aquela informação.

Era só o que me faltava.

— Sim. Qual é problema? A criança, de qualquer forma, será seu parente, Juliette. Ou vai querer negar esse vínculo só porque o bebê é filho de Anitta? Já disse a você que essa criança não tem culpa dos pais que tem.

Aquele seu sermão fez com que eu me arrependesse de ter lhe questionado sobre isso.

Maldita boca grande!

— Eu sei disso Sarah.

— Então qual é o problema em ser a mãe adotiva do seu sobrinho ou sobrinha?

O problema está no fato de que eu ainda não quero ser mãe nem do meu próprio filho, quanto mais do filho da minha prima sonsa. Agora como vou explicar isso a Sarah é que não sei.

— Juliette... Estou esperando a sua resposta.

— Eu não sei se serei uma boa mãe. - invento. Mas a verdade é que eu preciso ser honesta com ela sobre essa situação logo. Não posso ficar omitindo o fato de ainda não querer um filho entre nós. E tenho quase certeza que contar-lhe isso vai acabar magoando Sarah, pois agora ela parece querer muito ser mãe.

— Honey, eu tenho quase certeza de que será uma mãe melhor que sua prima. Ela não me parece levar jeito pra tal papel.

E muito menos eu!

Falo nada!

Melhor mesmo!

Vou torcer para que o tempo mude esse meu pensamento de não querer um filho tão cedo entre a gente. Espero que sim, para o bem do meu relacionamento com Sarah.

— Amanhã mesmo pretende falar com a sua mãe? - mudo o rumo do nosso papo.

A linha fica em silêncio por alguns segundos. Acho que Sarah estranhou a mudança brusca no assunto, entretanto, não menciona nada a respeito. E, por fim, ela me responde:

— Com ela e Rodolffo também. E estas serão duas conversas mil vezes mais tensas e difíceis do que foi a de hoje com Anitta.

Disso eu não tenho a menor dúvida. E, certamente, a conversa com a mãe de Sarah tem toda cara de ser a mais tensa das duas.

— E se a sua mãe não aceitar nosso relacionamento, Sarah?

Isso é algo que eu tenho como o mais provável de suceder dada a forma nada amistosa com a qual aquela senhora me tratou e se portou comigo no nosso primeiro encontro na festa de Carla. A mãe de Sarah não gostou de mim e para ser honesta, eu também não gostei nem um pouco dela.

— Não preciso da aprovação dela, honey. Só vou comunicá-la da minha decisão por consideração. Uma consideração que diga-se de passagem, ela nem merece.

— Não quero ser motivo de discórdia entre você e ela.

Deus me livre uma situação dessas. Vou me sentir muito mau caso mãe e filha briguem feio por conta do relacionamento que tenho com Sarah.

— Não se preocupe com isso. Esta não será a primeira e acho que nem a última vez em que minha mãe e eu discordamos de algo. Nossa relação nunca foi lá das melhores por causa do jeito autoritário da dona Abadia, honey. Ela é uma mulher difícil de se lidar em todos os aspectos. Por isso sempre batemos de frente e nos desentendemos diversas vezes por N motivos. E a coisa ficou pior depois da morte do meu pai.

Fico pensando se as coisas não ficarão piores ainda quando ela contar a mãe sobre nós.

— Mesmo assim, Sarah. Ela já não gostou nada de mim e eu ainda posso ser o motivo de briga de vocês, quando contar a ela sobre nós. Posso apostar que depois disso, aí mesmo que ela vai me detestar mais.

— Ei! Já disse pra não se preocupar com isso. Quem tem que gostar de você sou eu. E eu já gosto! Ou melhor, eu te amo, honey!

Sorrio agraciada com sua declaração de amor. Essa mulher só faz com que eu me apaixone mais e mais por ela desse jeito.

— Eu também te amo, minha cretina gostosa.

Sua gargalhada alta e contagiante do outro lado da linha me arranca um sorriso divertido.

— Sério que ainda me considera uma cretina?

— Pra falar a verdade não te considero mais. Só que me apeguei ao apelido e não consigo mais me desfazer dele. - alego e ouço novas risadas de Sarah.

— Está bem. Aceito esse apelido que imagino ser carinhoso, não?

— Sim! - concordo, rindo.

Apesar de no começo ter sido algo puramente de brincadeira, esse apelido acabou se tornando de fato uma forma carinhosa pela qual eu aprecio chamar Sarah.

— Agora preciso desligar e dormir, meu amor. Amanhã o dia vai ser longo e tenso. Quero estar bem descansada para os embates com minha mãe e Rodolffo.

"Embates" essa palavra me soa tão desconfortável e preocupante. Por mim Sarah nem precisava procurar Rodolffo para falar nada, mas ela diz que faz questão disso, então não vou falar mais nada a esse respeito. Só fico preocupada com o rumo desse encontro com o "amigo" dela. Conhecendo Sarah como eu já conheço um pouco, o papo com Rodolffo tem tudo para não terminar bem e eu temo pela minha Srta. Gostosa.

Mas se ela quer mesmo ir falar com Rodolffo e está irredutível quanto a sua decisão, eu não posso fazer nada.

— Só espero que cumpra a promessa que me fez. - lembro Sarah.

— Cumprirei.

Vou torcer para ela cumprir mesmo e que nada de ruim lhe aconteça nessa conversa ou posteriormente.

— Você me liga contando como foram essas duas conversas?

— Faço melhor. Amanhã a noite, eu vou aí na sua casa pra te contar pessoalmente, o que acha?

— Acho muito bom. Você vai dormir aqui? - não consigo conter minha excitação ao questionar.

— É a minha intenção também.

Sorrio, aprovando sua resposta. Assim como ela já me confessou que já se acostumou a dormir em minha companhia, eu posso afirmar o mesmo com relação a ela. Dormir com Sarah tem se tornado mais e mais uma necessidade para mim. Desde que nos reconciliamos, eu não consigo dormir bem sem aquela gostosura de mulher do meu lado na cama.

— Então te espero amanhã a noite aqui.

— Pode esperar que estarei aí.

A gente se despede e a ligação é encerrada.

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Aqui ficamos.

Um xêro e até daqui umas semanas 😘

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