Capítulo 49

N/A: Salve, salve, minha gente!

Simbora para atualização que ela está top, modéstia a parte.

------------------------------------------------------------------

🔞🔞🔞


Munique, Alemanha...

Minha carranca não pareceu afetar ou tampouco, intimidar Thaís que exibia um irritante sorrisinho.

- "Oi" pra você também, Sarah. - a maldita pronuncia com extrema naturalidade enquanto deposita em uma das cadeiras sua pasta juntamente com a bolsa que carrega. - E respondendo sua pergunta, eu jamais pensei algo assim. Até porque temos negócios a tratar e nem se eu quisesse me esconder de...

- Por que não retornou minhas chamadas ou respondeu minhas mensagens de texto? - eu a corto. A raiva já borbulha em meu sangue, já que tenho uma ótima razão para isso. Aquela mulher diante de mim arruinou meu relacionamento com Juliette.

- Ué?! Eu estava ocupada, oras! - ela se justifica com pouco caso.

A minha paciência depois desta resposta com ar de desdém de Thaís, fica pior ainda.

- Ocupada pensando no próximo passo pra foder com a minha vida pessoal?

Com a mão direita bato no tampo de vidro temperado da mesa, culminando em um estampido alto, que faz Thaís encolher os ombros em um pequeno susto.

- Enlouqueceu, Sarah? Não tenho a menor ideia do quê está falando.

Mas é muito cínica mesmo! Ela bem acha que eu sou alguma idiota para cair nesse teatro dela.

- Não tem a menor ideia do quê eu estou falando? - repito pausadamente as palavras enquanto me levanto da cadeira e dou a volta rapidamente em torno da mesa, indo feito uma fera raivosa até Thaís. - Chega de cena! Sabe que detesto isso. - sem a menor cerimônia, eu a puxo da cadeira para que fique de pé. - Você não vai me enganar! Sei bem que no dia em que ficou me esperando aqui na minha sala, você atendeu meu celular quando a Juliette ligou e inventou merda pra ela a meu respeito. Ou vai ter a coragem de negar na minha cara isso?

Aproximo meu rosto ao de Thaís e fico encarando a morena bem nos olhos.

- Responde, Thaís! - a cobro, sacudindo-a um pouco, já que ela fica calada.

- Não vou negar... eu fiz mesmo isso. - ela confirma, desvencilhando seus braços das minhas mãos que os segurava. - E sabe por que, Sarah? Pra que aprenda a não me dispensar como se eu fosse uma qualquer, coisa que eu não sou.

Bom para ela ter admitido, já que Thaís me conhece bem o bastante para saber que insistir na sua mentira de que não tem a menor ideia do que eu estou falando, só aumentaria minha ira contra ela e ainda deixaria as coisas piores para o lado dela.

- Aposto que soube disso pela tal Juliette. Ela te contou, não foi? E terminou com você pelo visto, não é? - seu sorriso de deboche acaba de vez com qualquer fio de racionalidade em mim.

- Escuta aqui... - eu a agarro outra vez pelos braços e lhe dou o ultimato: - Você vai consertar a cagada que me aprontou e desfazer a mentira que contou a Juliette.

- Vai sonhando com isso, meu bem. - com um sorriso irônico ela sussurra, aproximando sua boca da minha. - Agora, me solta!

Thaís tenta desprender seus braços, mas não consegue porque estou lhe segurando tão firme, que se torna difícil dela se soltar.

- Se não consertar as coisas... Eu vou acabar completamente com a sua vida profissional que tanto preza. E você sabe que não sou de ameaçar em vão, Thaís Braz.

Ela que até então se contorce para conseguir se soltar de mim, fica imóvel diante das minhas palavras.

Thaís sabe que não sou de fazer ameaças em vão. Ela me conhece de anos e em algumas oportunidades que me viu dirigir ameaças à algum desafeto, também me viu cumpri-las sem titubear. Portanto, sabe perfeitamente, que aquela ameaça que acabo de lhe fazer, serei muito bem capaz de cumpri-la sem pestanejar.

E se é uma coisa nesta vida que eu sei que a grande executiva Thaís Braz preza, é a sua carreira a qual construiu com demasiada competência, para agora vê-la arruinada por mim ou qualquer outra pessoa que seja.

- Você não faria isto.

- Quer pagar pra vê?

Se ela disser que "sim" na mesma hora apanho aquele telefone em minha mesa e com uma ligação apenas a carreira dela estará na lama.

- Pelo visto, você realmente se apaixonou por essa tal de Juliette. - sinto que sua fala é mais uma afirmação, que propriamente um questionamento. - Achei que a toda poderosa Sarah Andrade não se apaixonasse!... Não foi isso que me disse certa vez na cama?

- Não me faça recordar de momentos entre a gente, que agora, eu daria tudo pra não ter acontecido.

Vejo Thaís acusar o duro golpe das palavras que acabo de lhe dirigir, mas ainda assim ela tenta disfarçar isso externamente com um sorriso forçado. Mas eu sei lê-la muito bem, assim como ela sabe me ler.

Também sei que fundo ela se apaixonou por mim. Mas este sentimento dela não é de amor! É apenas paixão. Uma forte e avassaladora paixão, que foi correspondida por mim durante alguns anos, mas que agora Braz percebe não ser mais.

- Você vai consertar esta merda que me causou ou eu terei que cumprir minha ameaça aqui na sua frente? Eu ligo agora mesmo para o Joachim e invento tantas inverdades ao seu respeito, Thaís, que ele não vai hesi...

- Como quer que eu resolva isso? - Thaís diz me interrompendo e dando-se por rendida a chantagem clara que lhe faço, já que não quer ver sua carreira prejudicada daquela forma.

Satisfeita com a aceitação da Thaís, eu então largo seus braços, que ainda vinha mantendo seguro.

- Vou ligar pra Juliette e você vai desmentir tudo o que disse à ela.

- E acha mesmo que ela vai acreditar em mim depois do que eu inventei?

- Dê o seu jeito. Porque para o bem da sua carreira é bom que ela acredite.

Me viro e apanho o telefone fixo de cima da mesa. Opto por não ligar do meu celular, porque certamente, Juliette não irá me atender quando ver meu número. Antes, porém, de discar os números, dou uma checada no horário e após concluir que àquele horário Juliette estaria em seu horário de almoço e não trabalhando, eu disco seu número de contato e com o olhar fixo em Thaís, aguardo Juliette atender minha ligação.

🔞🔞🔞

Brooklyn, Nova Iorque...

Acomodada com meus colegas em nossa mesa de sempre enquanto estamos em horário de almoço, eu nem dava tanta atenção ao assunto que rolava à mesa. Quieta e calada, meu pensamento estava bem longe dali, mais precisamente na Alemanha e em certa cretina de olhos verdes, apelidada de Srta.Gostosa, que insistia em permanecer na minha mente, mesmo contra a minha vontade.

É uma droga, mas vire e mexe, eu me vejo pensando nela. Ontem, mais uma vez sonhei com Sarah. Ela me repetia que não tinha me traído, que me amava e outras coisas mais que só faziam atormentar meu juízo.

Gostaria de poder não pensar nela, não lembrar dela e apagá-la por completamente de minha mente, mas infelizmente não dá. Quanto mais eu desejo esquecê-la, mais viva ela parece dentro de mim.

Que merda!

- O que acha disso, Ju?

A pergunta de Rafa e seu cutucão no meu braço me trazem de volta à realidade. Não tenho a menor noção sobre o quê exatamente minha colega de trabalho está me interpelando.

- Desculpa, mas eu não prestei atenção no que você estava dizendo antes da pergunta.

- Ih, parece que alguém está com o pensamento em qualquer outro lugar menos aqui. Por onde andas, Juliette?

Forço um sorriso e respondo para o Bolton que eu ando "por um lugar que eu não devia". Noto meus colegas ficarem me olhando sem entender nada. Entre eles, apenas Camilla saca do quê, ou melhor, de quem eu falo. E antes que os outros me interpelem para saber o significado do que eu disse, meu celular faz o favor de tocar sobre a mesa.

Apanho o aparelho sobre o olhar atento de todos. Na tela vejo um número de fora e pelo prefixo já deduzo de quem se trata: Sarah!

O que ela quer?

Não falei que não quero mais que ela me procure?

Só que não vou negar que por um milésimo de segundo fico tentada em atender a chamada dela com a desculpa de lhe dizer para não ficar me ligando, quando na verdade a real intenção, é só a de ouvir sua voz. Porém, desisto de tal propósito, pois é masoquismo demais. Tenho que deixar essa mulher bem longe de mim e evitar qualquer contato com essa mentirosa. Se bem que se ela casar realmente com Anitta, vai se tornar impossível não vê-la ou não ter contato.

O telefone segue tocando e eu olhando para ele.

- Não vai atender, Juliette?

- Não! - respondo a Cristina após rejeitar a ligação daquela cretina e colocar o celular no modo silencioso para não ser perturbada por suas ligações. Então guardo o aparelho no bolso do blazer que uso.

- Aí, Juliette, e aquela tal de Srta. Gostosa? Nunca mais veio te buscar.

- E nem virá mais, Nina. Nós terminamos!

- Ou! Foi mal.

Minha colega fica visivelmente constrangida.

- Tudo bem.

Ela não tinha como saber disso. Aliás, nenhum deles ali exceto a Camilla, tinha como saber do meu término com Sarah, porque não contei isso para eles.

- Então já que a Ju tá de volta a pista, que tal um happy hour depois do trabalho lá naquele barzinho de sempre?

A sugestão do Bolton foi aceita na hora por todos. Eu até recuso, mas quem disse que meus colegas aceitam isso? Eles batem o pé e dizem que eu vou nem que seja arrastada.

- Okay, eu vou! - acabo por ceder.

Não ia adiantar nada discutir com eles. E até seria uma boa sair com meus colegas para me distrair. Faz um tempinho que não saio com o pessoal para um happy hour.

O nosso horário de almoço termina naquele instante e nós saímos do refeitório para voltar aos nossos postos.

No caminho Camilla me puxa do grupo e enquanto andamos mais atrás do pessoal, ela me interroga sobre quem ligou. Eu lhe conto que foi Sarah. E ainda digo que ela pode ligar quantas vezes quiser, que eu não pretendo atender.

Chegando a minha mesa busco o celular do bolso do blazer e constato que há mais dez ligações perdidas do mesmo número com o prefixo da Alemanha e uma mensagem de texto do celular de Sarah, que abro por pura curiosidade.

"Juliette, por favor, atende as minhas ligações. É importante!"

Importante pra quem?

Só se for para ela! Porque para mim não. A mim, ela e suas ligações passaram a não ser mais importantes.

Apago a mensagem sem sequer me dar o trabalho de responder e resolvo me focar no meu serviço que ganho mais.

🔞🔞🔞

Munique, Alemanha...

Depois da décima ligação e tendo já enviado uma mensagem a Juliette nesse meio tempo, eu desisto de continuar entrando em contato com ela, já que pelo visto, Juliette não vai atender a nenhuma ligação ou tampouco responder alguma mensagem minha.

"E agora? Como farei para a verdade chegar aos ouvidos dela?"

É então, que tenho uma ideia e, não hesito duas vezes em pô-la em ação.

- Você e eu vamos para os Estados Unidos hoje pra esclarecer essa história pessoalmente para a Juliette, já que ela se recusa a me atender. - comunico para Thaís.

- O quê? - ela quase se engasga com as palavras.

- Você ouviu muito bem o que eu disse. - resmungo já me virando de novo para a mesa e apanhando o telefone novamente. Disco rápido para Elfriede e assim que ela atende, peço que ela ligue para o comandante Klaus e avise que em uma hora quero o jatinho pronto para me levar de volta aos Estados Unidos. Dito isso encerro a chamada sem esperar por resposta da outra mulher.

- Sarah, eu não vou com você.

- Você vai! E não têm conversa. Ou será que quer que eu cumpra minha ameaça? Eu posso fazer isso ainda.

Thaís que não ouse me testar ou desafiar, pois não estou para brincadeira.

- Eu tenho um almoço de importante amanhã em Luxemburgo, Sarah. Não posso faltar.

- Você estará sem falta no seu almoço. Mas antes disso vai comigo até a Juliette para desmentir a história que inventou a meu respeito. E nem ouse bancar a engraçadinha comigo, Thaís, ou vai conhecer o meu pior lado.

- Já conheço faz tempo. Só não imaginei que ele fosse assim tão pior comigo.

🔞🔞🔞

Brooklyn, Nova Iorque...

O barzinho está lotado, a música ambiente é agradável e a conversa que rola na mesa está super animada. Eu até que estou me divertindo ali com meus colegas. Nosso grupo é bem divertido, que é impossível não se alegrar ao lado daquelas pessoas.

Pego o celular para ver só por pura curiosidade se há alguma ligação perdida, mas nada! Fico feliz e triste ao mesmo tempo com isso.

"Diz que não quer saber da loirona, mas fica checando o celular pra vê se ela ligou, né?!"

"Me erra!"

Durante o dia que passou não recebi mais qualquer outro chamado ou mensagem de Sarah. Certamente, ela se deu conta de que eu não a atenderia e então, parou de insistir.

"Melhor assim!"

"Se é melhor assim, por que tu tá aí, consultando o celular em busca de ligação perdida da loirona?"

"Vai a merda, vai!"

- Vendo se ela te ligou? - Camilla me murmura discretamente.

- Só estou vendo as horas.

"Mentirosa!"

- Sei!

"Nem a tua amiga acreditou na tua mentira."

A voz desgraçada começa a rir dentro da minha cabeça. Ô raiva dela, viu?! Por que essa desgraça não some?

"Porque eu não quero!"

- O que você e Camilla estão cochichando aí? Por que não compartilham a conversa?

- Porque ela não tem nada de mais, Rafa.

- Alguém chama o garçom que meu copo já secou.

- Nossa, Nina. Você está bebendo cerveja como se fosse água. Desse jeito vai acabar saindo carregada.

- Não ferra, Bolton. Sei até onde ir.

Todos na mesa rimos de. Bolton gesticula ao garçom, pedindo uma nova rodada de cerveja a todos. Mas eu recuso a bebida. Já tinha bebido quatro doses e estava de bom tamanho para mim. Não quero passar da conta.

"Que nem em Chicago que fez aquela bes..."

"Cala a boca!"

- Ah, qual é, Ju? Já parou?

- Sim, Bolton.

A reclamação na mesa foi geral, mas depois de insistirem mais um pouco para eu tomar mais uma, e me verem recusar veementemente, meus colegas se deram por vencidos.

As próximas duas horas foram bem animadas com o pessoal e quando deu por volta das dez e meia, falei baixo para a Cami que já queria ir. Ela assente e nós avisamos aos demais que já íamos. Eles reclamam que ainda está cedo, mas Camilla alega que está cansada e que na próxima sexta se sairmos juntos de novo, ela e eu ficaremos bem mais tempo. O pessoal aceita e se despede da gente.

- Você ainda queria ter ficado mais? - olho para Camilla enquanto seguimos para pegar o carro dela no estacionamento do bar.

- Se eu não estivesse realmente cansada até ficaria mais um pouco. Mas eu estou moída de verdade. Karol me encheu de trabalho depois do almoço. Ô, mulher do cão!

Eu rio de Camilla.

A chefe da minha amiga é uma megera daquelas bem difícil de engolir. Coitada da Camilla! Felizmente, a Pocah não é assim, pois se fosse eu não sei se ia lhe aturar por muito tempo.

🔞🔞🔞

- Lar doce lar! - pronuncio me jogando no sofá. Vejo Camilla me imitar ao se jogar no outro móvel menor.

- Ai, Juliette, daria tudo pra ter um bofe agora me fazendo massagem nos pés. Acho que teria até um orgasmos só com isso.

Não consigo me conter e solto uma sonora gargalhada.

- É sério, Ju!

- Você têm um parafuso a menos, Camilla.

- E você têm dois!

Caímos na risada e nesse mesmo instante ouvimos o interfone tocar lá na cozinha.

- Ah, não! Vai lá atender, amiguinha linda e amada. Eu não tô com a menor disposição de me levantar daqui.

- Só vou, porque me chamou de linda e amada.

Camilla abre um sorriso e me joga beijos em agradecimento.

Saio do sofá e sigo a passos lentos para a cozinha e alcanço o interfone.

- Oi, seu Joel.

- Boa noite, Senhorita Juliette?

- Eu mesma!

- A senhora Andrade está aqui na portaria querendo subir para falar com a senhorita, posso autorizar a subida dela?

Sarah aqui?

Mas ela não estava na Alemanha?

O que essa mulher ainda quer comigo?

Pois seja lá o que for, eu não estou interessada em saber.

- Negativo. Pode barrar a subida desta mulher. Diga a ela que vá embora e não volte mais aqui. - desligo na cara do pobre do porteiro.

Não se passam nem cinco segundos e o interfone volta a tocar. Atendo outra vez.

- O que foi, seu Joel?

- Um segundo.

- Juliette!

Engulo em seco. Minhas pernas chegam até a fraquejar de leve e um arrepio percorre meu corpo todo quando ouço do outro lado da linha a voz rouca e séria de Sarah pronunciar meu nome.

- Eu sei que está aí na linha, Juliette.

Mas bem que gostaria de não estar.

A vontade que deu, foi de mandar aquela cretina para o inferno e encerrar a chamada na cara dela. Contudo, me falta coragem para fazer aquelas duas coisas.

A voz dela me traz lembranças as quais eu vinha tentando esquecer, mas que vinha falhando miseravelmente nisso. Aquela peste de mulher estava se tornando impossível de esquecer.

- O que você quer? - consigo dizer após segundos calada.

- Preciso conversar com você.

- Mas eu não quero conversa com você. Pensei ter deixado isso muito bem claro na última vez que nos vimos.

- E eu te disse que ia te procurar pra provar que eu não sou uma cretina, pois bem... É isso que vim fazer.

- Eu não estou interessada nisso.

Ouço sua respiração pesada na linha.

- Thaís está aqui comigo, Juliette.

Mas é muito abuso da parte dela trazer essa fulana aqui!

- Ela veio desmentir pessoalmente a história que inventou a você. Mas se preferir continuar se enganando com a história que ela te contou sobre mim, então não nos receba. Eu vou embora com Thaís agora mesmo e, pode ter certeza absoluta, que não insistirei mais pra falar com você a este respeito ou qualquer outro. Agora, se quiser saber a verdade de fato, nos deixe subir pra que Thaís te esclareça de uma vez por todas essa história mentirosa que ela inventou pra me prejudicar. O que vai ser, Juliette?

------------------------------------------------------------------

É, Juliette, o que vai ser? 🤔

Sexta, vocês descobrem.

Um xero e até lá.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top