Capítulo 26


🔞🔞🔞

— Juliette Freire conte-me tudo e não me esconda nada, sua safadinha.

Abro um largo sorriso da minha amiga louca, que vem me disparando tais palavras, tão logo entro em casa após Sarah ter vindo me deixar de carro na porta do meu prédio.

— Eu bem que queria, mas tenho que trocar de roupa. Nós temos que está na editora em meia hora. - comunico, passando por Camilla em direção ao meu quarto.

— Negativo que eu vou ficar sem saber nada. Vai se arrumando e ao mesmo tempo desembuchando pra mim como foi com a Srta. Gostosa.

Solto uma risada alta desta vez enquanto tenho em meu encalço a minha melhor amiga.

— Camillão se você não existisse, teriam que te inventar, amiga.

— Não me enrola não, Ju. Conta como foi a noite.

— Você não está merecendo saber nada. - falo, lembrando que ela contou coisas a meu respeito para a Sarah.

— Como assim, por quê? O que é que eu fiz?

Viro para ela quando já estamos no meu quarto e encontro minha amiga com cara de confusa. Acabo rindo dela.

— Qual é a graça?

— Essa sua cara está hilária!

Mas antes que ela rebata, eu esclareço sobre Sarah ter me revelado que ela me defendeu da Srta. Gostosa, inclusive fez ameaças a ela e depois, quando já tinham se entendido lhe contou coisas sobre mim.

— Te agradeço por me defender.

— Que isso! Tenho certeza que faria o mesmo por mim.

— Sem sombra de dúvidas! - afirmo, jogando na cama o macacão que acabava de tirar e indo só de calcinha e sutiã até o guarda roupas para pegar roupa para vestir para o trabalho. Na casa de Sarah, eu já tinha tomado banho e ela até me deu um par de lingerie novinho e lacrado, então aqui em casa era só trocar a roupa. - Mas o que andou falando de mim para ela? Sarah mencionou sobre particularidades.

— Ah, não contei nada de mais e nem íntimo, se essa é a sua preocupação. Falei o essencial e só.

— Vou acreditar em você, hein!

— Agora me conta como foi a noite. Não me enrola, não.

— Foi ma-ra-vi-lho-sa! - resumo com um sorriso de orelha à orelha.

— Eu quero detalhes, queridinha.

Enquanto vou escolhendo o que vestir, satisfaço a curiosidade da minha amiga contando como foi em detalhes a noite com Sarah e sobre as conversas que tivemos.

— Ai, Ju, eu quero uma versão masculina da Srta. Gostosa pra mim.

— Procura que você acha. - retruco, puxando um cabide com um conjunto social, mas logo devolvo ao lugar.

— Onde? Tá difícil achar um Sr. Gostoso pra chamar de meu.

Caímos na risada do que a doida da Camilla disse.

- Amiga difícil é, mas não impossível. - lanço um olhar para ela antes de puxar da cruzeta um vestido vinho de camurça e mangas 3/4 com decote V na frente. A pela é novinha e ainda está até com etiqueta, que eu trato de tirar.

— Eu sei, amiga. Mas tá bem complicado, viu?

— Mas quando você menos esperar aparece. - respondo já colocando o vestido com comprimento até o meio das coxas. - Fecha aqui pra mim esse zíper, Camilla, por favor. - peço.

Minha amiga vem e fecha o zíper do meu vestido, que vai do fim da coluna subindo até quase a nuca.

— Você vai com esse vestido novo por quê?

— Sarah vai me buscar depois do trabalho pra dar uma volta e depois jantarmos em um restaurante fino.

Ela tinha me convidado para esse programa no trajeto de carro para minha casa, e obviamente, eu aceitei o convite.

— Então outra vez você vai dormir fora?

— Não. Ela vem me trazer pra casa e vai dormir aqui. Tudo bem pra você? - olho para ela de relance enquanto vou ao banheiro retocar o batom.

— Desde que eu não escute "barulhos estranhos" de madrugada. Tá beleza!

— Você não presta!

Ela ri.

Passo o batom que é da cor do meu vestido e saio do banheiro.

— Você está linda! - Camilla me elogia assim que retorno ao quarto. - Sabe que se eu fosse um homem ou até mesmo fosse lésbica, não te conhecesse e te visse assim, eu passaria uma boa cantada em você? Porque, meu amor, você está um arraso neste vestido.

— Obrigada! Vamos ou chegaremos atrasadas. - puxo Camilla pela mão e saímos do quarto.

— Você não vai tomar café?

— Já tomei com a Sarah

Antes de pegarmos o helicóptero Sarah preparou uma pequena mesa de café para nós duas.

— Ah, claro com a Sarah!... O amor estar no ar! - minha amiga diz em um tom meloso ao mesmo tempo em que faz um coração com as mãos e me joga beijos enquanto eu tranco a porta do apê.

— Camilla, você é terrível. Vem, sua louca! - minha amiga gargalha enquanto seguimos para pegar o elevador no fim do corredor.

Por conta de um engarrafamento, nós chegamos na editora vinte minutos acima do tempo devido, ou seja, atrasadas. Minha chefe me dá um pequeno puxão de orelha pelo atraso, porque tínhamos trabalho para caramba naquela manhã e meu atraso,  consequentemente atrasará o serviço. Me desculpo com ela e explico o motivo do atraso.

- Tudo bem, Ju. Agora, vamos terminar logo o serviço que deixamos pendente ontem.

Assinto, seguindo Viviane para sua sala e por lá fico com ela até quase o horário do almoço, debatendo e fazendo anotações importantes sobre os últimos detalhes do novo lançamento de um romance policial.

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Assim que chego a mesa do refeitório onde meus colegas já estão a minha espera com seus devidos almoços, ouço assovios das meninas e galanteios dos rapazes.

Aquilo foi um up maravilhoso no meu ego.

— Caramba, Ju. Você está... Desculpa o termo, mas... Você está gostosa pra caralho nesse vestido.

Sorrio junto com os demais.

— Bolton se a sua "peguete" do quarto andar ouvir isso, ela vai querer minha cabeça. E ela já não gosta de mim. - comento já acomodada em minha cadeira ao lado de Nina.

— Ah, tô cagando pra Lisa, Ju.

O pessoal ri na hora disso.

— O que houve? - indago rindo.

— Ela quer colocar cabresto no Bolton aqui. - Erick conta, dando tapinhas nas costas do nosso amigo.

— E o Bolton, não é de ter cabresto, não é não, amigo? - Rafa pergunta com um sorriso.

— Não mesmo. Onde já se viu encoleirar um gato de rua como eu?

As risadas são geral na mesa.

Bolton não vale nada. É o típico sujeito que pega, mas não se apega. Até porque ele é um cachaceiro e festeiro de primeira. E relacionamento sério está fora de cogitação para o meu colega de trabalho. E a Lisa, do departamento de Marketing, acha mesmo que vai ser a que "salvará" o Bolton da vida perdida que ele leva. Pobre coitada!

Passamos uma hora de papo animado ali no refeitório com o pessoal querendo saber mais da Sarah que veio me buscar ontem. Alguém chegou a comentar que tinha a impressão de conhecê-la de algum lugar e eu fico apreensiva com isso. Mas logo o assunto vai para outro rumo até dar o nosso fim de horário de almoço e seguirmos cada qual para os seus serviços.

🔞🔞🔞

Estava terminando de redigir uma planilha para a minha chefe quando ouço o celular tocar dentro da bolsa. Apanho o aparelho e vejo que se trata de uma chamada de Sarah. Falta ainda dez minutos para o fim do meu trabalho e será que ela já está lá embaixo na portaria do prédio da editora a minha espera?

Atendo rapidamente a chamada.

— Oi, Sarah! Já chegou?

— Não, Ju. E sinto muito, mas infelizmente, nosso jantar vai ter que ser cancelado, honey.

— Por quê? O que houve?

— Surgiu de última hora um jantar de negócios mais tarde para eu ir no lugar da minha mãe, já que ela está viajando. Então, sinto muito, honey.

Que pena! Eu adoraria jantar com ela, mas não vai rolar. Paciência!

— Fica pra uma próxima então, né?

— Com certeza.

Escuto ao fundo uma voz feminina dizer: Doutora Andrade a vídeo conferência vai começar em instantes.

— Tenho que desligar, Ju. Minha secretária acaba de me avisar...

- É, eu ouvi. - digo a interrompendo. - Vai lá. Depois nos falamos.

- Ok. Beijo.

— Outro.

Encerro a ligação e suspiro desolada por não mais ir jantar com Sarah. Maldito jantar de negócios!

— Terminou de redigir a planilha, Ju?

— Já estou terminando, Pocah. Falta só mais algumas coisas. - largo o celular e retomo a digitação.

— Aconteceu alguma coisa? Você parece meio decepcionada.

Desvio o olhar da tela do computador para a minha chefe. Pensei que ela tivesse retornado para sua sala depois da minha resposta, mas não.

— Meu programa de hoje a noite não vai rolar mais. "Subiu no telhado", como se diz. - lhe revelo com desânimo.

Minha chefe sorri e para minha surpresa, ela me faz um convite.

— Gostaria de me acompanhar a uma exposição?

— Como?

— Recebi a "intimação" de um amigo pra ir prestigiar a exposição que a mulher dele está fazendo. Ela é fotógrafa e das boas. E vai expor suas fotos no Photo Gallery. Vem comigo? A minha acompanhante me deu um bolo e não quero ir sozinha. Além do mais, é um desperdício enorme você tão arrumada e bonita assim ir só para casa.

Fico momentaneamente sem graça pelo convite e por seu elogio final. É a primeira vez em anos que trabalho com Viviane, que ela me faz um convite para sair sem ser uma saída profissional. Quanto aos elogios ela sempre o faz quando me vê bem arrumada.

Mesmo tentada em aceitar seu convite de ir a exposição, já que adoro fotografia, eu acho por bem recusá-lo.

— Eu agradeço tanto pelo elogio quanto pelo convite, mas não acho adequado sair com a minha chefe sem ser uma saída de trabalho.

Isso, com certeza, dará "pano para manga" ali no trabalho. O povo naquela editora vive achando a mínima coisa para ficar fofocando e fazendo piadas de mal gosto. E, eu não quero ver meu nome na boca de terceiros, envolvido em brincadeiras ou piadinhas maldosas.

— Por que não? Da porta pra fora da editora não sou mais sua chefe, você pode me ver como uma amiga. Até porque nos conhecemos há anos e criamos amizade mesmo. Portanto somos amigas. - sim, é verdade. Com esses anos que já trabalhamos juntas podemos ser consideradas amigas. - Então vamos lá, Ju. Não tem nada de mais. Apenas uma saída de amigas e não um encontro amoroso. Te garanto. Além do mais, com você de companhia posso fugir mais cedo da exposição com a ótima desculpa de que vou te deixar em casa. Não pretendo ficar muito tempo lá. Amanhã cedo tem reunião com o chefão como você sabe. Então bora comigo nessa exposição, vai?

Eu sinto que ela está quase suplicando para eu ir. Acho que falta bem pouco para Pocah dizer: "eu te imploro!". E como eu não tenho nada para fazer depois do trabalho, já que o compromisso que eu tinha foi cancelado, então resolvo aceitar e mandar para o espaço os possíveis mexericos que farão a respeito dessa minha saída não profissional com minha chefe.

— Tá bom! Eu aceito o convite.

— Ótimo. - batendo palmas, ela sorri feliz e ao mesmo tempo aliviada por não ir sozinha ao evento. - A gente já sai direito daqui para a exposição. Ela começa às 18:30.

— Okay! Vou terminar logo de redigir esta planilha.

— Beleza! Assim que terminar leva pra mim na sala.

Assinto para ela que retorna para dentro de sua sala.

Aproveito para apanhar meu celular outra vez e rápido digito uma mensagem de texto para a Camilla.

De: Juliette bandida
Para: Camillão pervertida
Você já vai sair?

Em questão de poucos segundos me chega a resposta dela.

De: Camillão pervertida
Para: Juliette bandida
A bruxa velha e carrasca da Karol disse que vamos trabalhar além do horário hoje, por conta da reunião que terá cedo com o chefão amanhã. Por quê?

De: Juliette bandida
Para: Camillão pervertida
Viviane me convidou para acompanhá-la à exposição da mulher de um amigo dela. Eu topei. Portanto, você volta sozinha para casa.

De: Camillão pervertida
Para: Juliette bandida
Ui! Vai sair com a chefe gata sem ser evento profissional?

De: Juliette bandida
Para: Camillão pervertida
Pára. É só uma ida à uma exposição. Nada de mais! Beijos.

De: Camillão pervertida
Par: Juliette bandida
Beijos e divirta-se!


Termino de redigir a planilha poucos instantes depois de trocar tais mensagens com a minha amiga. Imprimo o que digitei e em seguida, vou à sala da Pocah entregar os papéis.

— Bom já podemos ir. - anuncia após pegar os papéis da minha mão e colocar encima de uma pilha ao lado do computador de mesa.

— Você me dá só uns poucos minutos pra me ajeitar no banheiro? Fazer uma maquiagem rápida pra chegar na exposição com uma cara mais "apresentável".

Pocah sorri e diz que vai me esperar na portaria. Assinto e vou ao banheiro. Faço uma make rápida e sem exageros. Minutos depois já desço para encontrar minha chefe que está a minha espera.

🔞🔞🔞

— Richard!!

Minha chefe abre os braços ao ver um sujeito vindo em nossa direção. E quando o sujeito se aproxima de Pocah, os dois trocam um abraço.

— Pocah, minha amiga. Que bom que veio. E, pelo visto, veio muito bem acompanhada, né dona Viviane?

O sujeito comenta em tom malicioso, olhando para mim com um sorriso gentil.

— Não viaja que a moça aqui é só uma amiga. Juliette trabalha comigo na editora. - esclarece Pocah.

— Sei!... Olá, Juliette! - o sujeito me estende a mão em cumprimento.

— Olá. - lhe digo enquanto aperto sua mão.

— Este é Richard, Ju. A mulher dele é que está expondo as fotos aqui.

— Muito prazer, Richard.

— Igualmente, Juliette.

O amigo da minha chefe é um sujeito mediano, loiro, de olhos azuis e com um sorriso largo.

— E Tâmara?

— Concedendo entrevista para alguns repórteres.

Noto certo incômodo da parte dele ao contar isso. Talvez, ele seja um sujeito avesso à midia.

— Sua mulher vai ficar famosa depois dessa exposição. Preparado pra dividi-la com o mundo?

— Nem um pouco, amiga.

Ele sorri, fazendo uma careta engraçada que faz Pocah e eu abrirmos um leve sorriso.

— Vou ver as fotos com a Juliette. Assim que Tâmara estiver livre me manda uma mensagem pra irmos falar com a artista da noite.

— Beleza!

Sigo com Pocah pela galeria e vamos ver as fotos da mulher do amigo dela.

A exposição traz fotografias de pessoas de diferentes etnias, raças, cores e cantos do mundo. São fotos lindas de pessoas comuns, que carregam seu encanto no olhar e seus costumes nas vestimentas típicas do local ao qual elas pertencem. Crianças. Adultos. Velhos. Mulheres. Homens. Não há um tipo específico, são simplesmente pessoas distintas. Cada qual com sua beleza peculiar.

Pocah vai me contando ao longo do nosso passeio pela galeria para ver cada foto, que Tâmara viajou por quase três anos pelo mundo fazendo aquelas fotos. E o resultado tinha ficado incrível. É cada foto linda exposta ali!

Vimos várias fotografias até que pelo caminho encontramos a tal Tâmara e esta veio cumprimentar Pocah.

— Meus parabéns, Tâmara. Sua exposição está linda, sensacional.

— Obrigada, Pocah. E que bom que veio.

A esposa do amigo da minha chefe é uma mulher linda: alta, pele negra, olhos cor de mel e lindos cabelos crespos enfeitado por uma tiara branca como seu vestido.

— Richard me intimou a comparecer.

— Ah, só por isso que veio, né sua cara de pau?!

Minha chefe ri toda sem graça. E depois, me apresenta para a mulher de seu amigo. Faço questão de parabenizá-la pelas lindas fotos e a bela exposição dela.

— Adoro fotografia e as suas são sensacionais. - elogio.

— Muito obrigada, Juliette. Foi um longo trabalho cujo resultado me dá um tremendo orgulho. E que bom que gostou.

— Nossa, eu adorei, na verdade.

Richard aparece ali para avisar a esposa que um patrocinador da exposição chegou e quer cumprimentá-la. Pedindo-nos licença, Tâmara segue com o marido e eu fico os observando se afastarem de nós. Eles fazem um casal muito bonito juntos.

— Tâmara está radiante. - o comentário de Pocah me faz tirar a atenção do casal que de mãos dadas já vai lá no fim do corredor. - E eu fico feliz por ela e pelo o meu amigo. Eles são pessoas incríveis, sabe Ju?

— Parecem ser mesmo. Você os conhece há muito tempo, Pocah?

— Richard conheci na época da faculdade há anos. Já a Tâmara tem seis anos, quando ela e meu amigo começaram o relacionamento deles. No começo eles enfrentaram certa resistência por parte da família dele por ela ser negra.

O maldito preconceito!

— Eu e os outros amigos próximos dele os apoiamos desde o início dessa relação. Víamos o quanto eles se amavam e ainda se amam. E aos poucos a família do Richard viu isso e passou a aceitar a Tâmara.

— Que bom! Eles têm filhos?

— Infelizmente não. Tâmara é estéril.

— Nossa!

— Mas Richard me contou recentemente que eles estão pretendendo adotar.

— Que legal!

A noite na galeria foi muito bacana. Eu me diverti na companhia da minha chefe e do casal de amigos dela no coquetel que houve após a exposição. Tâmara e Richard são ótimas e agradáveis pessoas. Descobri que eles se conheceram durante uma sessão de fotos que ela fazia no Central Park. Richard contou que estava correndo pelo mesmo parque na ocasião e se encantou pela fotógrafa de sorriso encantador. Segundo ele foi amor à primeira vista. E Tâmara afirmou que de sua parte foi o mesmo quando pousou seus olhos em Richard que tinha vindo puxar papo com ela, alegando ser amante de fotografia, porém não entendia nada.

— Seu mentiroso. - sorrindo, insulta minha chefe o amigo dela.

— Ora foi o meio que me ocorreu de primeira para chegar perto dela. - justifica Richard para mim e Pocah. - Só que ela sacou logo que eu não entendia nada daquilo.

Nós fomos as risadas.

Lá pelas dez e pouco, minha chefe me deixava em frente ao meu prédio.

— Pocah, eu adorei a noite. Foi bem divertida e seus amigos são o máximo. Valeu pelo convite.

— Que isso! Eu que te agradeço por ter aceitado me acompanhar. E meus amigos agora são seus amigos também. Eles te adoraram.

— Eu também adorei conhecê-los. - digo com sinceridade. - Você acha que os quadros que comprei vão demorar pra serem entregues?

Eu havia adquirido dois quadros da exposição de Tâmara, que estavam a venda junto com todos os outros expostos. Pretendia dá-los de presente para os meus pais. Eles assim como eu adoram fotografia.

— Tâmara, certamente, vai se encarregar de liberar os seus logo. Vou falar pra ela me entregar e venho pessoalmente te trazer os quadros.

— Não precisa se incomodar.

— Não será incômodo algum. Faço questão disso, Ju.

— Se é assim então... Obrigada. - agradeço. - Vou subir. Amanhã tenho trabalho e você também, chefe.

Ela sorri e sai do carro para vir abrir a porta para mim, como uma perfeita dama. Nos despedimos com um abraço seguido de dois beijos no rosto e eu caminho para a portaria do meu prédio.

Em questão de poucos minutos já estou entrando no apê e me surpreendendo ao encontrar Sarah ali na companhia de Camilla. Sorrio ao ver a Srta. Gostosa, porém meu sorriso some ao ver que a cara da cretina não é nada boa. Ela está séria, muito séria ao me encarar que nem retribui o sorriso que lhe dirijo. Tranco a porta e me aproximo do sofá onde as duas estão acomodadas.

— Boa noite!

Apenas minha amiga me responde e após sua resposta, ela anuncia prontamente que já vai se recolher e nos diz "boa noite".

— Estou surpresa com sua presença, Sarah. O que faz aqui?

— Que história é essa de você ter saído com a sua chefe, Juliette?

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Ai, ai, ai! Sinto cheirinho de treta vindo aí. E vocês?

Xero e até segunda-feira ❤️

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