Capítulo 23
Na noite seguinte, conforme havia planejado, foi até aquele bar da Marina. John sabia que tinha mais chances de encontrar uma prostituta do que a moça que ele estava procurando, mas já sabia o que fazer se alguma delas aparecesse por lá.
Como de costume, sentou-se, pediu um refrigerante e ficou ali esperando o inesperado acontecer. Desde a última vez que tinha visto a moça naquele carro já haviam passados alguns meses, não sabia nem ao menos se ela morava em São Francisco. Era muito improvável que ela aparecesse assim, de repente, em sua frente, mas como John não sabia absolutamente nada a seu respeito, era indiferente o local em que iria procurar.
Aproximadamente meia hora depois Nicole chegou ao local, estava acompanhada de um homem e ao vê-lo apenas cumprimentou com um sorriso. Eles sentaram do outro lado do bar, enquanto isso John ficou reparando na fisionomia daquele homem. Era um sujeito muito feio, barrigudo e tinha os dentes amarelados, provavelmente por causa de cigarros.
Assim era a vida daquelas mulheres, podiam escolher se sairiam ou não com determinados clientes, mas muitas vezes o dinheiro falava mais alto, afinal este era o meio de vida delas e precisavam passar por cima de muita coisa para seguirem naquela vida.
Por um momento John sentiu nojo ao lembrar que já havia feito sexo com ela, mas foi apenas sexo, não é a mesma coisa que casar com uma prostituta e saber que vários homens já a tiveram em seus braços.
Pouco tempo depois os dois saíram, provavelmente iam para algum motel ali próximo.
Depois de algum tempo Melissa chegou ao local, não estava acompanhada como da última vez em que a viu. Logo ela viu John e foi até a sua mesa.
— Olá, como vai?
— Olá, Melissa. Quanto tempo, hein!
— Na verdade, não faz assim tanto tempo, naquele dia que estava acompanhada nós não nos falamos.
— Pensei que estava com raiva de mim por causa daquele nosso encontro.
— Imagina! Você apenas foi sincero, muito diferente da maioria dos homens.
— Sente-se Melissa. Pensei que aquele homem fosse seu namorado.
— Não, ele era apenas um aproveitador. Quando conseguiu o que queria desapareceu, mas não quero falar sobre isso. E você, não me diga que ainda não conseguiu encontrar aquela moça?
— Isso mesmo, por isso que estou aqui sozinho. Vou esperar até o final do ano, se não encontrá-la vou desistir. Mas antes que me pergunte se quero sair com você, a resposta é não. Como já lhe disse da outra vez, não quero magoá-la.
— Por que acha que iria me magoar?
— Porque se saísse com você seria apenas por sexo, para isso existem as prostitutas, não sou desses cafajestes que querem se aproveitar das mulheres.
— Eu não sou uma prostituta, mas adoraria transar com você. Também não sou dessas que ficam por aí com um e com outro, mas desde aquele dia que te conheci fiquei com vontade de me entregar para você. O que me diz?
John havia prometido não sair com mais nenhuma prostituta, mas Melissa não era prostituta. Era apenas uma mulher carente. Mesmo assim John pensou bastante antes de responder.
— Você ficou calado. Acho que exagerei um pouco, não foi?
— Estava apenas refletindo sobre algumas coisas. Promete que isso não vai passar apenas de uma transa sem compromisso?
— Sim! Te dou a minha palavra.
— Sendo assim eu aceito. Então vamos.
John a levou ao motel que ficava mais próximo dali. Chegaram ao quarto e John pediu para que Melissa se despisse. Nunca tinha saído com uma mulher ruiva, queria admirar seu corpo feminino e seus pelos ruivos.
— Você tem um corpo muito bonito Melissa.
— Obrigada! Os homens com quem já saí nunca nem olhavam para nada, queriam partir logo para o sexo como se eu fosse uma boneca inflável que não tem sentimentos.
— Comigo será diferente, mesmo quando saio com prostitutas procuro tratá-las com o máximo de carinho, e com você não será diferente.
Os dois transaram por aproximadamente uma hora e depois se vestiram.
— Você é um sonho. É o homem que qualquer mulher gostaria de ter na cama, pena que não quer nada comigo.
— Você também foi ótima, merece um homem que lhe ame e a respeite. Mas como eu disse, isso seria apenas uma transa.
— Lembro-me de me dizer que só irá procurar aquela moça até o final do ano. Quer dizer que se não encontrá-la eu tenho alguma chance?
— Na verdade, não sei, estou pensando em casar-me com minha colega de trabalho, mas ainda posso desistir desta ideia, porque não a amo. Neste caso você teria chance sim, mas não crie expectativas a respeito disso.
— Tudo bem. Você disse que seria apenas uma transa e cumpriu maravilhosamente aquilo que prometeu. Mas se não encontrar aquela moça, por favor, me ligue se estiver sozinho ainda.
— Está bem. Agora vamos. Quer que a deixe no mesmo local ou que a leve para casa?
— Você faria essa gentileza?
— Claro! Onde você mora?
— A uns dois quilômetros daqui.
John a deixou em frente à sua casa e depois foi embora. Não sabia se aquilo era algum sinal, mas havia gostado muito de fazer sexo com Melissa. Talvez aquela tenha sido a primeira vez que fez sexo sem compromisso com uma mulher, isso, é claro, não considerando as prostitutas e também Stephany, sua colega de trabalho.
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