Capítulo 13
No dia seguinte John fez o mesmo trajeto, deixou Jennifer na universidade e depois foi para o trabalho. No final do dia ficou combinado de pegá-la novamente na universidade.
Era por volta das dezessete horas e John já estava terminando sua tarefa para ir embora. Ele não percebeu, mas todos já tinham ido embora, com exceção de Stephany.
— Olá John! Está a fim de fazer hora extra hoje.
John levou um susto.
— Desculpe-me Stephany, tenho compromisso. Preciso pegar minha irmã na universidade.
Stephany começou a tirar a roupa e John mais uma vez não resistiu. Ela já tinha trancado a porta da sala, estava tudo premeditado. Quando ele percebeu já estava mais uma vez nos braços de Stephany.
Era final de expediente, mas Stephany tinha um perfume como que acabara de tomar banho.
— Você achou que ia escapar de mim esta semana só porque sua irmã está em seu apartamento?
— Só espero que eu não perca o meu emprego por sua culpa.
— Não se preocupe. Eu tomei todo o cuidado necessário.
John vestiu-se rapidamente enquanto Stephany vestiu sua saia novamente. Saiu correndo para pegar sua irmã.
Chegou à universidade pelo menos quinze minutos mais tarde do que o previsto.
— Desculpe pela demora, me atrasei um pouco. Estava terminando uma tarefa que não poderia ser adiada no escritório.
— Tudo bem! Eu acabei de terminar minha atividade do dia. Na verdade, nem fiquei esperando.
John achou melhor não dizer nada sobre o que tinha acontecido. Mas de uma coisa ele tinha certeza, Stephany estava passando dos limites. Nem no escritório John estava livre de suas investidas.
— Vamos para casa ou quer ir a algum lugar?
— Estou bastante cansada, prefiro ir direto para casa, mas se você quiser sair me deixe lá primeiro.
— Na verdade, também não estou a fim de sair. Vamos para casa então.
Naquela semana John repetiu a mesma rotina todos os dias. Na sexta-feira John levou Jennifer até Berkeley depois do expediente.
— Boa noite, mãe!
— Olá, boa noite, meu filho. Que bom que você está aqui.
— Vim trazer Jennifer.
— Mas você vai ficar aqui em casa esta noite, não vai? — perguntou sua mãe esperando um sim.
— Na verdade, estava pensando em voltar, tanto que nem trouxe roupas.
— Não tem problema. Na outra vez que esteve aqui você deixou uma troca — disse sua mãe toda contente.
— Eu nem me lembrava. Se for assim eu fico, então — disse ele.
— Como foi com a pesquisa Jennifer? — perguntou sua mãe curiosa.
— Consegui terminar dentro do prazo e tenho uma novidade... Conheci um cara e estou interessada por ele, e acho que ele também se interessou por mim. Ele pediu o número do meu telefone. Ele se chama Phil e me auxiliou na pesquisa. Disse que qualquer dia desses aparece por aqui.
— Até a Jennifer está me deixando para trás. Estou perdendo até mesmo para minha irmã. Está vendo mamãe.
— Meu filho, tudo tem o seu tempo. Você ainda é jovem e vai encontrar alguém que te queira. Que te ame de verdade.
— É isso que estou fazendo, procurando, mas não encontro — respondeu o rapaz.
Enquanto estavam jantando Jennifer comentou que gostaria de morar em São Francisco.
— O que a mãe acha da ideia de mudarmos para São Francisco?
— Eu gosto de morar aqui, mas não quero ficar sozinha. Se você for eu irei junto.
— Não precisa se preocupar. Isso é apenas uma ideia, eu ainda preciso pensar se realmente vale a pena morar lá.
— Faça o que for melhor para você, um dia eu vou embora e você vai continuar neste mundo, então não se importe tanto comigo — disse sua mãe.
— Seria bom que todos nós morássemos na mesma cidade. Mas este interesse repentino tem alguma coisa a ver com este tal de Phil? — perguntou John.
— Talvez sim, mas gostei muito destes dias que passei lá. Este não é o único motivo.
Depois do jantar os três conversaram um pouco e depois foram dormir.
No sábado de manhã John pegou seu carro e retornou para São Francisco. Ainda tinha que trabalhar na parte da manhã.
— Bom dia, Richard.
— Bom dia, John. Você almoça conosco amanhã? É aniversário de Catherine.
— Claro, vou com certeza. Você também convidou a Stephany?
— Não! Só convidei as pessoas mais conhecidas. Na verdade, é um almoço de família, e você é como se fosse da nossa família.
No período da tarde John ficou em seu apartamento. Estava pensando em seguir os conselhos de Richard e de sua mãe. Talvez eles estivessem certos sobre parar de procurar.
Anoiteceu e ele decidiu sair para dar uma volta, não para continuar sua procura, mas apenas para se distrair um pouco. Parou seu carro e ficou observando a ponte Golden Gate.
"Este é um belo local para namorar, esta paisagem é muito linda mesmo durante a noite. Não é à toa que os casais vêm a este lugar para namorar. Porém, também é um ótimo lugar para suicídios, mas isso não é o meu caso", pensou John.
Naquela noite, por algum motivo, John sentiu vontade de procurar Stephany. Como sabia onde ela morava foi até seu apartamento. Tocou a campainha uma, duas, três vezes.
"Ela não deve estar em casa", pensou ele.
Nisso a porta abriu.
— Nossa! Que surpresa você aparecer por aqui.
— Eu vim lhe fazer uma visita. Estava andando por aí e então resolvi passar aqui para conversarmos um pouco. Estou atrapalhando?
— Não! De maneira alguma. Eu estava apenas tomando um banho, vou ficar em casa hoje.
— Stephany, eu quero lhe dizer que você está passando dos limites. Se você quer sair comigo sem compromisso não vejo problema. Basta me ligar quando estiver a fim. Mas não faça mais aquelas loucuras no escritório. Uma hora ainda seremos descobertos.
— Tudo bem, eu prometo que não faço mais aquilo no escritório, mas não acredito que veio aqui apenas para me falar isso.
Stephany tinha acabado de tomar banho e estava apenas de camisola, como de costume. Enquanto conversava sentada no sofá ela cruzou as pernas. Aquela cena não poderia ser mais provocante.
— Você tem razão, hoje fui eu que vim atrás de você, e sabe muito bem por qual motivo.
Neste momento Stephany ficou em pé na frente de John e deixou a camisola cair no chão. Não usava absolutamente nada por baixo. Não era a primeira vez que ele via aquela cena em sua frente, mas ficou admirando o corpo de Stephany. Tinha um corpo perfeito, apesar de seus trinta e um anos só tinha uma marca que não era natural, era a cicatriz da cirurgia para a retirada do útero. Era como se fosse uma mulher que havia passado por uma cesárea, com a única diferença que o filho não existia.
Os dois fizeram sexo mais uma vez, apesar de não querer nada, além de sexo, a sensualidade de Stephany estava mexendo com a cabeça de John.
— Vamos pedir alguma coisa para comer?
— Sim, estou com fome.
— Vou tomar outro banho, vem comigo — disse ela.
Os dois tomaram banho e logo em seguida o entregador trouxe o pedido.
— Fique aqui comigo esta noite, John.
— Acho melhor não, Stephany. Acho que isso está indo longe demais.
— Não se preocupe. Eu sei que você não quer compromisso comigo. Não vou forçar a barra.
— Tudo bem, eu fico então.
Os dois dormiram juntos como um verdadeiro casal e fizeram sexo mais uma vez. Stephany era insaciável.
Será que isso tem alguma relação com o fato dela não poder ter filhos? — imaginou ele.
"Se eu me casar com Stephany uma coisa é certa. Terei uma mulher perfeita na cama", pensou John se lembrando da promessa que fez caso não consiga encontrar a moça da lanchonete.
No domingo John acordou cedo e foi tomar banho. Stephany ainda estava dormindo completamente nua, mas logo em seguida ela apareceu no banheiro.
— Bom dia, acordou cedo John. Posso entrar no chuveiro com você?
— Sim, afinal a casa é sua.
— Esta noite foi maravilhosa, a melhor coisa que aconteceu foi você ter aparecido aqui em casa ontem à noite. Obrigado John, de todos os homens que já tive na vida você é o único que realmente sabe como agradar uma mulher. É uma pena que não queira nada mais sério comigo.
— Como eu já lhe disse Stephany, não quero lhe enganar. Se hoje eu encontrasse a moça que tanto procuro nunca mais sairia com você. Realmente, pelo menos por enquanto, a única coisa que existe entre nós é sexo.
— Tudo bem. Mas eu ainda posso te procurar?
— Sim! Menos no escritório.
— Certo! Dá próxima vez eu peço para que você venha aqui em meu apartamento.
John se vestiu e Stephany colocou apenas uma camisola.
— Vou preparar um café.
— Eu acho que você está tentando me seduzir mais uma vez, mas por hoje chega. Vou tomar o café e vou para casa.
— Você diz isto por causa da minha roupa?
— Sim! Desse jeito você enlouquece qualquer homem — disse ele quase a agarrando novamente.
— Na verdade, quando estou em casa costumo ficar assim, bem à vontade. Não é apenas porque você está aqui.
— Sendo assim tudo bem. Afinal a casa é sua e pode se vestir da maneira que quiser.
Os dois tomaram café e John conseguiu se controlar para não transar com Stephany mais uma vez.
Agora preciso ir. Tenho um compromisso mais tarde. Até amanhã Stephany.
— Até amanhã, John. Quando precisar eu te ligo para que você venha aqui em casa.
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