Capítulo 10
No domingo John Sasters e Stephany pegaram um táxi e foram ao aeroporto para viajarem à Los Angeles. Na segunda de manhã já deveriam estar no local do evento.
Chegando ao hotel os dois foram até a recepção e pediram pelas reservas.
— Boa noite! Nós temos duas reservas nos nomes de John Sasters e Stephany Mary.
— Sim! Já estávamos aguardando. São os apartamentos 101 e 102 — disse o recepcionista pegando as chaves.
No elevador Stephany comentou.
— Nós poderíamos ter ficado em um só quarto.
— Stephany, nós não somos um casal — disse repreendendo-a.
— Olhe John, ainda bem que os quartos ficam um de frente para o outro, assim é bem melhor.
John ficou pensando o que Stephany quis dizer com aquilo, mas não se importou muito.
Os dois foram para seus quartos e tomaram banho, depois desceram para jantar.
Stephany era uma mulher muito discreta, mas isso apenas quando não estavam a sós.
— Estou cansado, acho que vou subir e me deitar — disse John.
— Sim, precisamos descansar para amanhã —comentou Stephany.
John já estava se preparando para deitar quando a campainha tocou. Estranhou, pois não havia feito nenhum pedido de quarto. Ele olhou através do olho mágico e viu que era sua amiga.
— Olá John! Não estou conseguindo dormir, podemos conversar um pouco — disse Stephany, que já estava vestindo apenas uma camisola rendada e provocante.
— Sim, pode entrar Stephany — disse ele já desconfiado de suas segundas intenções.
John fechou a porta e quando se virou Stephany deixou a camisola cair no chão. Estava sem roupas íntimas, completamente nua.
— O que você quer, Stephany?
— Eu quero apenas sexo. Você não pode me dar o que estou pedindo? Estamos aqui sozinhos, você não é comprometido com ninguém e eu também não sou. Qual é o problema?
— Não tem problema nenhum Stephany. O único problema é que não somos um casal. E como eu já lhe disse em outra ocasião, você não faz o meu tipo, por você a única coisa que eu sinto é atração física.
— Para mim isto é mais do que suficiente — disse Stephany abraçando John, que não resistiu a sua investida e mais uma vez foram parar na cama.
Naquela noite John e Stephany passaram a noite inteira juntos no mesmo quarto, como se fossem um casal de amantes. Pouco antes de amanhecer Stephany voltou para seu quarto. Não queria ser vista apenas de camisola cruzando o corredor.
John e Stephany tomaram banho e desceram para tomar café. Logo em seguida foram para o local onde aconteceria o congresso. Os dois sentaram-se lado a lado, Stephany agia como se nada tivesse acontecido entre os dois na noite anterior.
"Stephany é muito profissional, ela age com muita discrição. Até parece uma prostituta de luxo", pensou John.
As palestras eram muito interessantes, no entanto, John não conseguia prestar muita atenção. Seu pensamento estava em São Francisco, ou melhor, seu pensamento estava na garota desconhecida que tanto ele procurava.
Após as palestras do dia terminarem John e Stephany foram ao Shopping apenas para se distrair um pouco. Estavam caminhando tranquilamente quando de repente John gritou:
— É ela!!!
— Quem?
Antes de responder John saiu correndo em direção a uma moça que estava de costas em frente a uma das lojas. John se aproximou e chamou a atenção da moça. Ela então se virou e John percebeu que havia se enganado mais uma vez.
— Me desculpe, achei que você fosse uma pessoa que conheço — disse John desapontado.
— Pensou que tinha encontrado a moça que você tanto procura? — perguntou Stephany.
— Sim! Esta não é a primeira vez que acreditei ter a encontrado... Vamos voltar para o hotel, para mim o passeio acabou.
— Tudo bem! — respondeu Stephany.
Os dois chegaram ao hotel e foram diretamente para seus quartos, afinal já tinham comido um lanche lá mesmo, no Shopping.
John se jogou sobre a cama e ficou ali, pensando.
"Eu não a encontrei em São Francisco, por que razão teria a sorte de encontrá-la aqui em Los Angeles, justamente durante esta viagem?"
Depois de uns trinta minutos se lamentando John entrou no chuveiro, mal tinha se molhado a campainha tocou. Tocou uma, duas, três vezes. Devido à insistência John se enrolou na toalha e foi ver quem era.
— Não acredito! É você de novo Stephany.
— Não vai me convidar para entrar? — disse ela com aquela voz sensual.
— Estava no banho e, como você pode ver, ainda não terminei.
— Não tem problema, eu espero — disse Stephany, que mais uma vez estava apenas de camisola.
Stephany entrou e John voltou para o chuveiro, quando percebeu Stephany estava nua no banheiro atrás dele.
— Posso tomar banho junto com você?
— Se eu disser que não pode, eu sei que você não vai me obedecer.
— Você tem razão — disse Stephany já entrando embaixo do chuveiro.
Mais uma vez os dois fizeram sexo, desta vez embaixo do chuveiro. Stephany além de inventar desculpas esfarrapadas para poder ir ao quarto de John e seduzi-lo, sempre tinha em mãos um preservativo. Isso intrigava John.
— Stephany, posso fazer uma pergunta?
— Sim! Se eu puder responder.
— Afinal, o que você quer de mim? Eu já lhe disse que você não faz o meu tipo e que não a amo.
— Eu quero isso que você acabou de me dar. Sexo.
— Você costuma fazer sexo todos os dias?
— Sim! Mas antes que você me pergunte, não sou ninfomaníaca. Gosto de sexo todos os dias, mas se não conseguir não tem problema algum.
— E naqueles dias também? — perguntou curioso.
— Não tenho este problema.
— Como assim?
— Precisei retirar meu útero aos vinte anos. Por este motivo nunca consegui me casar. Todas as vezes que contava a um de meus namorados eles pulavam fora do barco. Se é que você me entende.
— Isso quer dizer que todas as noites enquanto estamos aqui neste hotel você irá bater na minha porta para conseguir sexo?
— Sim, mas se você não quiser é só me dizer.
"Stephany é bonita e gosta de sexo, eu estou aqui sozinho e não sou comprometido, pelo menos por enquanto. Se eu disser não ela certamente vai procurar outro cara", pensou John.
— Não é isso Stephany, só não quero que você pense que estou lhe usando, mas se você quer apenas sexo, então sem problemas. Isso eu posso te dar.
Todas as noites Stephany bateu na porta do quarto de John, sempre usando algo muito sensual e, como combinado, fizeram sexo todas as noites.
O congresso acabou na sexta-feira e os dois pegaram um avião de volta à São Francisco.
Chegando ao aeroporto chamaram um táxi para levá-los para casa. Enquanto o motorista colocava as malas no carro, Stephany perguntou a John.
— Posso dormir em sua casa hoje, amanhã estamos de folga.
— Só aceito se dormirmos na sua casa, você não mora sozinha?
— Tudo bem, podemos ir então.
John sabia que Stephany queria mais sexo, era realmente insaciável.
O táxi deixou os dois na frente do prédio, logo subiram para o apartamento.
— Vou tomar um banho, pode ficar à vontade — disse Stephany jogando sua roupa ao chão ficando totalmente nua.
Desta vez Stephany não estava com pressa, afinal John passaria a noite ali.
John ficou observando seu apartamento. A cama era enorme e aconchegante. Ao lado um abajur dourado e uma penteadeira repleta de perfumes e maquiagens. Aproximou-se e viu uma coisa que chamou sua atenção. Uma caixa cheia de preservativos em cima da penteadeira. Aparentemente existia mais um quarto, mas estava com a porta trancada.
"Será que Stephany tem mais algum segredo guardado?", pensou John.
Stephany saiu nua do banheiro e foi trocar-se no quarto onde John estava.
— Pode tomar banho agora, se quiser.
John ficou até sem jeito com o exibicionismo de Stephany, ela estava a fim de tirá-lo do sério mesmo. Mas ele resistiu e foi tomar banho.
— Preparei um lanche para comermos — disse Stephany.
— Ótimo, estou com fome mesmo.
Os dois comeram e depois sentaram no sofá. Era a primeira vez que os dois estavam sozinhos e Stephany estava vestida e comportada.
— Posso lhe fazer um pedido, John?
— Sim! Claro.
— Quero que você durma comigo como se eu fosse sua esposa e faça sexo comigo da mesma maneira.
— Mas eu nunca fui casado!
— Eu sei disso. Mas um dia você vai se casar, porém eu não acredito que isso vá acontecer comigo. Então faça como você imagina que seria fazer com sua esposa.
— Tudo bem, mas vou usar preservativos, com minha esposa talvez não usasse. E aquilo que eu disser enquanto transamos não pode ser levado a sério.
— Certo! Então vamos para a cama — disse Stephany.
— Vamos meu amor — disse John já fazendo teatro.
John começou a beijá-la e sua mão deslizou até suas partes íntimas. Stephany não usava nada por baixo da camisola. Aquilo deixou John completamente excitado. Pensou em não usar preservativo, pois Stephany não corria risco de engravidar, mas recuou na ideia, com medo de pegar alguma doença sexualmente transmissível.
Aquela foi a melhor noite que John passou ao lado de uma mulher na cama. Depois do sexo os dois dormiram abraçados como se fossem marido e mulher.
No outro dia cedo, quando John acordou Stephany já estava de pé e com o café na mesa. Tomou um banho e sentou-se à mesa.
— Bom dia, John! Preparei um café especial para você.
— Bom dia, Stephany. Não precisava se preocupar.
— Precisava sim. Quero agradecer pela noite maravilhosa que passei ao seu lado. O sexo foi bom, mas ter um homem dormindo ao meu lado foi maravilhoso.
— Que bom que pude realizar seu.
— A sua esposa será uma mulher de sorte, você é ótimo na cama e muito carinhoso. Não sei como ainda está solteiro.
— Espero que isso mude em breve — disse John.
Logo após, John chamou um táxi e foi para seu apartamento. Stephany tinha prometido não aparecer de surpresa em seu apartamento, mas John não confiava muito em sua palavra.
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