🫧|Dia Calmo|🔱

Aquele beijo não saia mais de minha cabeça, mesmo que eu perambula-se, em minha mente, tentando por ela em uma tela em branco, era impossível de esquecer, o sabor suave dos lábios do seoho, que ainda estavam com o salgado do mar, era como se estivesse beijando o meu futuro, porém era um doce humano com um passado duvidoso.

Noite anterior, quando terminamos de nos beijar, eu finalizei com um boa noite calmo para ele descansar, a madrugada foi bem turbulenta com ele tendo variações de febre. Ao acordar, estava melhor e ativo, já indo preparar nosso café da manhã.

Havia indicado a ele começar a usar o colar, nem tanto, ninguém é louco suficiente para encostar nele sendo que eu estava ao lado dele. Sobre o objeto brilhante, nós dois ainda estávamos confusos, precisávamos ir até a beira do mar, porém,  ele estava com receio e eu não julgo. A mente da gente transforma tudo num filme torturante, nos aprisionando naquela montanha russa de sentimentos negativos.

Então não o obriguei a ir, deixei ele saber se queria descobrir tudo agora ou mais tarde, era melhor ele estar descansado. Quando terminou ouvi seu chamar, aquela doce voz, como ele era tão perfeito, e por que só agora estou pensando nisso. Suspiro tentando afastar de minha mente e sentei sobre a cadeira o vendo perdido nos pensamentos também.

— Algo errado soso? — vejo seu rosto ganhar uma leve cor com o apelido fofo que lhe dei. Apesar que seus amigos já chamavam e ele não sentia nada.

— Não! Só estava a pensar, hoje é o festival que fazemos. O evento que chamamos de Havaianas. Os comércios estão floridos e cheios de decorações do mar, e vendem muitas coisas legais. — Seu sorriso vai expandindo a cada palavra dita. — Além de muitas comidas e doces gostosos. — Percebi na hora o que ele queria dizer.

— Quer ir comigo?— Vejo ele travar, como era tão lindo.

— Você quer ir? — Concordei com a cabeça.

— Mas é claro que quero. Eu ia amar. — Ele abriu o sorriso mais lindo que eu já vi em seu rostinho, nunca percebi que eventos assim eram importantes aos humanos.

— Que ótimo! Vai começar a noite, então vamos aproveitar esse dia apenas para ficar nós dois. Os meninos devem estar ocupados arrumando as coisas no evento. — Olhei confuso, imaginando o mal humorado do Leedo tentando ajudar os meninos. — O que foi?

— Fiquei a pensar. Como está o Leedo agora? Ele tem uma cara de quem comeu e não gostou. — Seoho gargalhou, negando logo depois.

— Vai ser meio impossível ele estar parado nesse momento. Dongju não é muito de deixar os ajudantes de fora. — Eu acabei rindo, negando.

— Eu estou com sorte, que quem esta comigo é um jovem doce e calmo. — Vejo ele ficar vermelho novamente. — Além de possuir o beijo mais viciante na face da terra, e que nenhum no mar possui.

— Ya! Não fale besteira Konny,  eu não possuo tudo isso não. — Terminei de comer, havia comido enquanto conversávamos.

— Francamente! Como não aceita a verdade senhor Seoho? Eu estou dizendo a pura da verdade. — Ele se levantou da cadeira tão rápido, me fazendo rir, seu jeito envergonhado era tão adorável. Ele recolheu tudo e se virou de costas para lavar, a oportunidade perfeita que eu tinha para agarrar ele por trás.

Me levantei da cadeira, sorrateiro como sempre ajo, caminhei até seu corpo destraido, e levei as minhas mãos a sua cintura, abraçando suavemente ele ali, fazendo seu corpo se arrepiar, e os doces lábios gemerem baixinho com o susto.

— Kronhee?— Ele sussurrou, não contive meus atos quando o vejo fazer isso, levei meus lábios a sua pele exposta pela camiseta e fui beijando suavemente, fazendo aqueles lábios grossos repetir meu nome em sussurros mais frágeis e mais provocantes. Nunca na minha vida havia sentido aquilo. Além do mais, não havia feito atos como estava querendo e desejando com ele.

— Os dois já estão se pegando numa hora dessas. — A voz de Leedo se fez presente, me afastei de Seoho devagar, não ia me entregar como se eu estivesse fazendo um crime, mas Seoho, esse se encontrava como estátua vermelho como uma rosa do jardim que possuía em seu terreno.

— Posso saber o que veio me atormentar pessoa. — Olhei ele, aquele olhar de que estava segurando o riso. Vontade de mandar ele longe não estava me faltando.

— Dongju disse que precisamos pegar mais algumas conchas no mar. E pediu para ver se o Seoho estava bem. — Olhei o menor que agora já havia saído de trás de mim e concordava com a cabeça.

— Estou sim, vou me ajeitar para encontrar ele nas pedreiras. — Respondeu, Leedo concordou e seguiu saindo pela porta, olhei o Seoho segurando suavemente seu punho o puxando para mim. — Konny?

— Você não precisa ir se não quiser. — Ele sorriu suavemente, o que me deixa com o coração mais apertado.

— Está tudo bem. Eu estou bem. — Queria concordar com ele, mas sinto que estava prestes ao ver ele se ferir.

— Não sei, não.  Não acha melhor ficar em casa?

— Está com presentemente ruim?

— Mais ou menos.

— Você vai comigo?

— Claro que eu vou.

— Então não preciso temer ninguém. Eu tenho você comigo. — Eu não resistir, como podia ele tocar assim tão fundo em mim. Suspiro selando nossos lábios, para passar segurança em mim e nele, até que o vejo se afastar e seguir para o corredor que ligava os quartos.

Fiquei olhando o cesto dele, onde suas conchas eram colocadas, e por fim o vejo aparecendo na porta com um sorriso, sua cabeça possuía um boné para o sol que não estava com pena de ninguém hoje, seus lábios estavam com hidratantes, e eu estava louco para saber o gostinho e suas vestes eram um casaco azul escuro, uma bermuda e uma sandália.

Seguimos o caminho conversando, ele perguntava sobre detalhes do meu reino, e eu me sentia muito bem em explicar como funcionava a vida dos tritoes e das sereias do meu povo. E como era os casamentos. Cada detalhe que eu dizia parecia uma aventura para ele, e para mim, era bom ver o interesse dele nesse mundo, nem tanto havia muito o que descobrir sobre o passado dele.

Chegando no local, Hwanwoong e Dongju estavam esperando nós, Seoho como sempre preocupado com seus amigos, mas era bom saber que os dois estavam bem. Leedo se apro imou de mim quando vi os três entrando na água para pegar as conchas, e claro rolar brincadeiras entre eles para alegrar Seoho. 

— O Hwanwoong já está na fase metafotma. Ele só não se transforma ainda. — Olhei o mesmo, e suspirei.

— Então o Hwanwoong agora é um Tritão. Pelo menos ele está seguro, não se transformando em contato com o mar. Esta tudo bem. — Ele concordou comigo.

— Seoho deve ser a mesm coisa.

— O Soso precisa primeiro entender o por que aquele colar estar com ele. Para depois saber se ele é ou não um Tritão. — Meus olhos não desviavam dos meninos, parecia que a angústia não queria soltar meu peito.

— Esse é o lado bom. Vai ir na festa hoje?

— Vou, eu quero ver como é as comemorações dos humanos.

— Até eu estou curioso.

— Não julgo. — Acabei gargalhando e logo que eles terminaram, seguimos o caminho para casa, para fazer o tratamento das conchas. Eu por outro lado fazia mais uma bela refeição comendo os bichinhos que dentro delas possuíam, brigando com Leedo por ele me lograr.

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